A religiosidade no Quilombo do Peropava no Vale do Ribeira: distanciamento das raízes africanas e do reconhecimento cultural

Autores

  • Cristina Schmidt Universidade de Mogi das Cruzes - UMC.
  • Kelli Pereira Oliveira Universidade de Mogi das Cruzes - UMC.

DOI:

https://doi.org/10.5212/RIF.v.14.i32.0003

Resumo

O estudo da cultura do negro no Brasil, iniciado na Era Escravocrata, ganhou grande foco no tocante de suas danças e alimentação, bem como de suas religiões. Na contemporaneidade, o foco amplia-se para toda a complexidade de seus saberes e fazeres no sentido de compreender, entre os remanescentes de quilombolas, como essa cultura se organiza e se posiciona em novo momento. Este artigo tem como objetivo trazer um olhar investigativo sobre a comunidade quilombola do Peropava, na cidade de Registro no Vale do Ribeira/ SP, a fim de trazer algumas de suas características atuais, bem como, descrever o percurso histórico-religioso ímpar. Os resultados mostram que, por meio de uma formação religiosa Adventista, a transmissão de valores e a construção da identidade cria um distanciamento das raízes africanas. Inclusive, afastando de processos de reconhecimento cultural e inclusão social.

Biografia do Autor

Cristina Schmidt, Universidade de Mogi das Cruzes - UMC.

Doutora em Comunicação pela PUC-SP. Coordena o Mestrado em Políticas Públicas da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), onde também é professora e pesquisadora.

Kelli Pereira Oliveira, Universidade de Mogi das Cruzes - UMC.

Mestre em Políticas Públicas pela Universidade Mogi das Cruzes UMC; Graduada em Letras pela UNISEPE; Pesquisadora no Núcleo de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade de Mogi das Cruzes UMC.

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Publicado

2016-10-17

Como Citar

SCHMIDT, C.; OLIVEIRA, K. P. A religiosidade no Quilombo do Peropava no Vale do Ribeira: distanciamento das raízes africanas e do reconhecimento cultural. Revista Internacional de Folkcomunicação, [S. l.], v. 14, n. 32, p. 39–52, 2016. DOI: 10.5212/RIF.v.14.i32.0003. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/19009. Acesso em: 19 abr. 2024.