https://revistas.uepg.br/index.php/ahu/issue/feedAteliê de História UEPG2019-07-29T09:13:26+00:00Edson Armando Silvaedameister@gmail.comOpen Journal Systems<p><span style="text-align: justify;">A Revista Ateliê de História UEPG se destina a publicar manuscritos de produção discente, em fluxo contínuo, dos Cursos ofertados pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná, sendo eles: Graduação em História (Bacharelado e Licenciatura) modalidade presencial, Graduação em História (Licenciatura) na modalidade EAD e, Cursos de Pós-Graduação - Mestrado Acadêmico e Profissional (ProfHistória) em História. </span></p> <div style="text-align: justify;"> <p>ISSN: 2358-4440</p> </div>https://revistas.uepg.br/index.php/ahu/article/view/14125Apresentação v.6, n.2 (2018)2019-07-29T09:12:49+00:00Francieli Lunelli Santosfran_adj@hotmail.comApresentação v.6, n.2 (2018)2019-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Ateliê de História UEPGhttps://revistas.uepg.br/index.php/ahu/article/view/12010A CONSTRUÇÃO DO GINÁSIO BARÃO DE ANTONINA DE MAFRA (1930-1950)2019-07-29T09:12:50+00:00noeli kohlernoeli_ika@hotmail.comrosemari portesroseportes77@hotmail.com<p><strong>RESUMO: </strong>O presente artigo tem como propósito apresentar um estudo sobre a construção do Ginásio Barão de Antonina em Mafra-SC entre os anos de 1930 a 1950. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, documental, em que foram consultadas diferentes fontes históricas tal quais periódicos locais: (<em>Jornal de Mafra e O Trabalho </em>publicados na cidade de Mafra, Santa Catarina): o <em>Boletim de Médias de Arguições e Trabalhos Práticos (1940), Ata de Inauguração (1937) e o Estatuto do Ginásio Barão de Antonina de Mafra (1936)</em>. A consulta às fontes foi realizada na Biblioteca Pública Alzira Maria do Valle e no Acervo do Memorial do Ginásio Barão de Antonina. O referencial teórico sobre o tema da Educação Brasileira Pilleti e Pilleti<em> </em>(1988), Romanelli<em> </em>(1998),<em> </em>Abreu (2010) e nos trabalhos de Dequech (1967) e Martins (2009)<em> </em>quanto à história local. Ao longo da pesquisa constatamos que a construção do Ginásio estava relacionada com o projeto de construção de uma identidade nacional no governo de Getúlio Vargas e que as elites locais utilizaram todas as ferramentas (políticas, econômicas e sociais) que dispunham para criar um espaço de educação formal para seus filhos.</p>2019-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Ateliê de História UEPGhttps://revistas.uepg.br/index.php/ahu/article/view/12870ANÁLISE ICONOGRÁFICA DA REPRESENTAÇÃO AFRICANA NA COLEÇÃO DE LIVRO DIDÁTICO HISTÓRIA.DOC2019-07-29T09:12:53+00:00Eleni Lima Vagulaeleni.vagula@escola.pr.gov.br<p>Este trabalho apresenta um estudo iconográfico do livro de história da coleção História.doc., do autor Ronaldo Vainfas, sendo esta coleção adotada pelo governo do Estado do Paraná para as escolas públicas estaduais. Foram analisados os livros do Ensino Fundamental II, sendo observadas as imagens contidas neles e que representam o continente africano.</p>2019-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Ateliê de História UEPGhttps://revistas.uepg.br/index.php/ahu/article/view/11260Entre médicos, maternidade e loucura: um estudo de caso sobre “psicose puerperal”. Rio de Janeiro década de 1920.2019-07-29T09:12:54+00:00Juliana Santos oliveiracharlesilveira.hp@gmail.com<p>Este trabalho tem por objetivo debater acerca da psicose puerperal. O puerpério é o período conhecido como pós-parto e diversos campos de conhecimento visam compreender tal período. Nosso estudo se pauta na problematização acerca do discurso médico sobre a ideia de psicose puerperal, ou seja, sobre o debate médico em torno da loucura pós-parto. Para alcançarmos nosso objetivo, em termos metodológicos, a pesquisa se baseia na análise de discurso de uma tese médica apresentada à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em dezembro de 1927 pelo médico graduando Aderval da França Gomes, nascido na Bahia. O objeto de estudo desta tese é a psicose puerperal, suas causas e possíveis maneiras de evitar tal comportamento feminino que poderia levar até a delitos, como por exemplo, o infanticídio. Nota-se que o discurso médico com o passar dos anos e com o avanço da tecnologia teve transformações consideráveis em relação às mulheres e a psicose puerperal, mas vale ressaltar que em alguns entendimentos permaneceram.</p>2019-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Ateliê de História UEPGhttps://revistas.uepg.br/index.php/ahu/article/view/12057UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO FEMININA: MEMÓRIAS DE MULHERES DE RIO NEGRO-PR SOBRE O ACESSO AO ENSINO FORMAL (1946 – 1964)2019-07-29T09:12:57+00:00Emian Ruthes Galvãoemianruthes@yahoo.com.brDanila Gomes Corrêadanilagomescorrea@hotmail.com<p><strong>RESUMO:</strong> O presente artigo analisa o processo de escolarização de quatro mulheres do município de Rio Negro-PR entre os anos de 1946 a 1964, compreendendo os fatores que possibilitaram o acesso à educação formal, prosseguimento ou abandono de seus estudos. A pesquisa foi desenvolvida por meio da metodologia da história oral, bem como por via de fontes documentais do Grupo Escolar Barão de Antonina de Rio Negro, instituição de ensino na qual as participantes estudaram. Além das memórias das entrevistadas, o artigo apresenta aspectos da trajetória feminina no processo educacional a partir do início do século XIX até meados do século XX. Para o embasamento teórico contou-se com a contribuição de autores que discutem a história das mulheres e a educação feminina no Brasil como Brito e Miranda (2012); Louro (2015); Almeida (1998/2000); Pinsky (2009/2014/2015), entre outros; além de autores que discutem memória e história oral como Freitas (2006) e Tedeschi (2014). Este estudo revela vínculos entre família, sociedade e cultura no processo de escolarização de meninas/mulheres no período.</p>2019-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Ateliê de História UEPGhttps://revistas.uepg.br/index.php/ahu/article/view/13122AS VIAGENS DE AUGUST DE SAINT-HILAIRE (1820 E 1821) E SUAS NARRATIVAS SOBRE OS GUARANIS DOS SERTÕES MERIDIONAIS2019-07-29T09:12:59+00:00Jessica Caroline de Oliveirajexxy_kahroll@hotmail.comSabendo das nuances que a figura das etnias indígenas passou ao longo do processo de colonização, conquista e contato com viajantes, exploradores e com a sociedade envolvente, entende-se que o conjunto de representações legadas a estes sujeitos se orquestrou por meio de impressões que partiam de situações de diálogo, estranhamento e curiosidade de seus escritores/observadores. Por isso, é comum encontrar na literatura dos séculos anteriores ao oitocentos dicotomias pautadas em aspectos culturais, linguísticos e de proximidade com os preceitos ocidentais. No século XIX, todavia, o que se observa é que as formas de representar estes personagens pautaram-se no contato direto entre viajantes e etnias indígenas, os quais buscavam descrever, mapear e catalogar as especificidades dos grupos encontrados. E, deste modo, diferenciar étnica e culturalmente os nativos, utilizando de percepções, conceitos e valores próprios dos viajantes e seu contexto social. Diante disso, este trabalho tem por objetivo investigar as representações sobre os Guaranis narradas nos relatos de viagem de Auguste de Saint-Hilaire, tomando como fonte de pesquisa as viagens realizadas aos sertões meridionais, entre os anos de 1820 e 1821. Para compor o referencial teórico, utilizar-se-á de Moscato (2016), Rundval (2016), Oliveira (2006), Kury (2001), entre outros.2019-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Ateliê de História UEPGhttps://revistas.uepg.br/index.php/ahu/article/view/7731ENTRE O OUTORGANTE E O OUTORGADO: A COMPRA E VENDA DE TERRAS POR IMIGRANTES ITALIANOS EM UM FAXINAL DE IRATI-PR (PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX) ENTRE O OUTORGANTE E O OUTORGADO: A COMPRA E VENDA DE TERRAS POR IMIGRANTES ITALIANOS EM UM FAXINAL DE IRATI-P2019-07-29T09:13:03+00:00Regiane Maneiramaneiraregiane@yahoo.com.br<p>O presente artigo possui como objetivo analisar o processo de compra e venda de terras por pessoas descendentes de imigrantes italianos que saíram da Colônia Balbino Cunha em Campo Largo-PR e se dirigiram para Irati-PR, especificamente para a localidade de Rio do Couro. Como documentação, utilizamos escrituras públicas de compra e venda de terras as quais foram cedidas por moradores do Rio do Couro.</p>2019-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Ateliê de História UEPGhttps://revistas.uepg.br/index.php/ahu/article/view/12874A PRESENÇA KAINGANG NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA (2010-2018) ANALISADA SOB A ÓTICA BIBLIOGRÁFICA ALIADA À HISTÓRIA ORAL2019-07-29T09:13:04+00:00Michelly Bohatch Markowczmichellybmarkowcz@gmail.comVilson Luis Markowczvilson.marks@gmail.com<p>O presente artigo descreve alguns aspectos do modo de vida do povo Kaingang de forma a contribuir para o entendimento e compreensão de sua cultura. São também abordados os procedimentos metodológicos, sujeitos e instrumentos de pesquisa, bem como os preceitos básicos para o desenvolvimento do artigo. Os dados coletados em entrevistas também foram apresentados, sendo imprescindíveis para a compreensão da realidade vivenciada pelos indígenas, assim como seus resultados e discussões. Trata-se, portanto, de um artigo de revisão bibliográfica complementado pela história oral (entrevistas) sobre o tema em questão.</p>2019-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Ateliê de História UEPGhttps://revistas.uepg.br/index.php/ahu/article/view/10813TEORIA DO CONHECIMENTO E TEORIA DA HISTÓRIA: APROXIMAÇÕES ENTRE HABERMAS E RÜSEN2019-07-29T09:13:06+00:00João Elter Borges Mirandarecapiari636@gmail.comWiliam Carlos Cipriani Baromwilianbarom@yahoo.com.br<p>O presente trabalho tem como foco a reflexão sobre a teoria da história de Jörn Rüsen e a teoria do conhecimento de Jürgen Habermas, buscando pontos de contato, semelhanças e diferenças. Para tanto, analisaremos mais especificamente se há pontos de contato entre a proposição de Rüsen para o fundamento acerca da constituição da ciência histórica e a teoria dos interesses cognitivos inerente a teoria do conhecimento habermasiana. No que tange a problematização rüseniana para o processo de constituição dessa ciência, percebemos pontos de contato entre as reflexões habermasianas e o fator “interesses” da matriz disciplinar elaborada por Rüsen. Considerando isso, realizaremos a análise na intenção de identificar (ou não, ou em que proporção se verifica) uma possível proximidade entre Rüsen e Habermas, como Wiklund (2008, p. 42), Cerri (2011, p. 63), Duarte da Silva (2000, p.158) e Barom (2017, p. 72) já afirmaram que existem. Vale ressaltar que o presente trabalho não parte da hipótese de que as reflexões rüsenianas sobre a constituição da ciência histórica são toda e completamente de origem habermasiana. Portanto, buscaremos traçar uma resposta provisória para a possível proximidade entre Rüsen e Habermas, cuja plausibilidade precisará ser testada.</p>2019-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Ateliê de História UEPGhttps://revistas.uepg.br/index.php/ahu/article/view/14124O ESTADO DO CONHECIMENTO SOBRE O JUDÔ NO BRASIL A PARTIR DA BIBLIOTECA DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES (2010-2018)2019-07-29T09:13:09+00:00Francieli Lunelli Santosfran_adj@hotmail.comFabiana Fatima do Prado Sedelak Pinheirofabiana_theo@hotmail.com<p>A pesquisa aqui desenvolvida<br />demonstra o estado do<br />conhecimento a respeito dos estudos<br />sobre a prática esportiva<br />do judô, produzidos no Brasil,<br />entre os anos de 2010 a 2018. A<br />busca foi realizada na plataforma<br />online da Biblioteca Digital<br />Brasileira de Teses e Dissertações<br />(BDTD) na qual foram encontrados<br />21 trabalhos registrados,<br />entre teses e dissertações. A<br />presente proposta faz parte de<br />um estudo mais amplo, que contempla<br />a história do judô no Brasil,<br />considerando sua chegada,<br />junto aos primeiros imigrantes<br />japoneses que, de acordo com o<br />IBGE, desembarcaram no Porto<br />de Santos, no dia 18 de junho de<br />1908 (IBGE, 2008, p.33). Foram<br />analisados os títulos e os resumos<br />das teses, dissertações e<br />alguns artigos, defendidas/publicados<br />no país dentro do recorte<br />temporal proposto. A análise dos<br />dados deu-se pela elaboração e<br />comparação através de uma planilha,<br />na qual foram destacadas<br />categoriais específi cas, referentes<br />à construção dos trabalhos.<br />Os resultados demonstram que,<br />apesar de ser considerada uma<br />amostra relativamente pequena,<br />há uma diversidade grande de<br />abordagens feitas sobre o objeto<br />de pesquisa. Encontraram-se pesquisas<br />nas mais diversas áreas do<br />conhecimento, o que demonstra<br />que o judô é uma prática que permite<br />um diálogo interdisciplinar<br />e também, que o tema segue<br />aguardando mais possibilidades<br />de estudos sobre si.</p>2019-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Ateliê de História UEPGhttps://revistas.uepg.br/index.php/ahu/article/view/13140RAÍZES QUE SOBREVIVEM: UMA REFLEXÃO SOBRE A TRADIÇÃO DA BANANICULTURA NA CIDADE DE CORUPÁ - SC (1994 - 2017)2019-07-29T09:13:11+00:00Giseli de Lorenagiselidelorena@gmail.com<p>O presente trabalho tem como tema central a tradição da bananicultura na cidade de Corupá – SC, utilizando como recorte temporal os anos de 1994 a 2017, cujo objetivo central é analisar como ocorre a transmissão desta prática de uma geração para outra. Para tanto, apresenta em um primeiro momento uma síntese sobre a história da produção de bananas no referido município, visando apresentar ao leitor uma contextualização de espaço e tempo. Posteriormente são realizadas as discussões entre as fontes e os teóricos, sendo eles: Halbwachs (2006), na questão da memória coletiva; Hobsbawn (1997), no que tange ao conceito de tradição; Thompson (1998), na abordagem dos costumes; Certeau (2009), no que se refere às táticas e estratégias e por fim Chartier (1991) para a análise das representações. A metodologia utilizada foi embasada pela História Oral, com a realização de entrevistas com três famílias produtoras de banana, com membros de três gerações, com vistas a verificar as principais diferenças nas percepções sobre a temática em estudo. A partir deste estudo se verificou que, de maneira geral, a transmissão da tradição da bananicultura no município ocorre de maneira harmoniosa, a partir dos costumes que vão passando de geração a geração, o que ocorre principalmente pelo fato de a atividade ser desenvolvida por meio da agricultura familiar.</p>2019-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Ateliê de História UEPGhttps://revistas.uepg.br/index.php/ahu/article/view/9786O POVO FLANA NAS RUAS: TENSÕES DISCURSIVAS NA BUSCA POR UMA IDENTIDADE (PONTA GROSSA / PARANAGUÁ 1910-1920)2019-07-29T09:13:13+00:00Alvicio Vicente da Rochaalviciovicente@gmail.comO objeto de estudo são as crônicas “Ponta Grossa de Hoje” escritas por Raul Gomes e publicadas no jornal “O Progresso” em 1912. Esses textos são compreendidos como documento/monumento do discurso e da representação da cidade ponta-grossense. Nestes textos, além do narrador apontar Ponta Grossa como uma cidade moderna, o mesmo a projeta, num futuro próximo, como uma “cidade ideal”. Crônicas semelhantes foram produzidas para a cidade de Paranaguá, pelo mesmo jornalista, a pretexto de mediar uma possível intriga entre os jornais sobre qual das cidades era a mais moderna. Disto segue a problematização sobre a veracidade deste embate, uma vez que há a hipótese de uma artimanha jornalística para proporcionar um debate em torno da criação de uma identidade moderna no Estado. Essa abordagem se aproxima dos moldes do Paranismo, entretanto com grande interferência política. Estes aspectos levaram a questionar se tal representação de modernidade é verificada em fontes textuais (jornais e revistas) e quais são seus agentes fomentadores, considerando as primeiras décadas do século XX. Entre os autores citados para desenvolver o projeto estão Benjamin, Bourdie, Capelato, Chartier, Chaves, Davis, Ginzburg, Le Goff, Pereira e Pesavento.2019-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Ateliê de História UEPGhttps://revistas.uepg.br/index.php/ahu/article/view/9777Vida e obra: trajetória de Cândido de Mello Neto2019-07-29T09:13:16+00:00Juliana Bellafronte Silvajulianabellafronte@gmail.comCândido de Mello Neto (1933-2000) foi um médico psiquiatra pontagrossense que durante sua vida estudou e participou como membro em instituições tradicionais cidade, como diversas associações e o Instituto de Letras dos Campos Gerais, além de ter sido sócio-fundador do hospital psiquiátrico Franco da Rocha. Mello Neto possui uma trajetória significativa, detentor de capital cultural e simbólico, busca-se compreender através da História Intelectual e dos documentos pessoais de Mello disponíveis em acervo, suas redes de sociabilidade, círculos sociais/culturais do qual fazia parte, além de problematizar sua trajetória para compreender e perceber os discursos que perpassaram seu itinerário e por conseqüência seus escritos, tanto sobre as questões médicas como as pesquisas histórias de cunho pessoal realizadas por ele e que ganharam destaque.2019-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Ateliê de História UEPGhttps://revistas.uepg.br/index.php/ahu/article/view/9785EXPERIÊNCIAS E PRÁTICAS DE SOCIABILIDADE EM UMA COOPERATIVA DE RECICLAGEM DE PORTO AMAZONAS/PR2019-07-29T09:13:18+00:00Lillian Cristina Cruvinel Torreslillicruvineltorres@hotmail.com<p>Nas últimas décadas, o avanço do capital estimulando o consumo desenfreado e promovendo altas taxas de desemprego, somando-se aos problemas ambientais ligados a intensa produção de lixo, surgiu e tornou-se crescente a ocupação de catador de material reciclável. Trabalhando com o descarte, esses sujeitos, muitas vezes, sofrem exclusão e preconceito nos espaços de socialização. A partir da reflexão de cultura e experiência desenvolvida por alguns historiadores sociais e das narrativas produzidas com os trabalhadores da reciclagem, busca-se neste projeto de pesquisa, compreender as vivências e as práticas de sociabilidade (re) inventadas na Cooperativa de Trabalho de Recicladores de Porto Amazonas (COOCARPA), no município de Porto Amazonas/PR. Para tanto, o aporte teórico-metodológico selecionado aponta as potencialidades do trabalho com história oral de vida, principalmente, de classes não hegemônicas como a dos recicladores, baseando-se nas argumentações de Portelli. Várias fontes serão utilizadas, desde documentos oficiais até um documentário jornalístico, destacando-se, um conjunto de entrevistas produzidas por um projeto de extensão da UEPG, na COOCARPA. Essas narrativas revelam a complexidade desse grupo de trabalhadores, invisibilizados socialmente, que possui comportamentos, modos de agir e falar e visões de mundo bastante próprios.</p>2019-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Ateliê de História UEPGhttps://revistas.uepg.br/index.php/ahu/article/view/10592A HISTÓRIA DA AMÉRICA LATINA NOS CURRÍCULOS DE SÃO PAULO E PARANÁ2019-07-29T09:13:21+00:00Nathalia Fernandes Vieiranathalia.itu@gmail.com<p>Este projeto de pesquisa propõe analisar o contexto de ensino de História da América Latina nas Redes Estaduais de Educação de São Paulo e Paraná por meio da comparação dos conteúdos, competências, habilidades, abordagens teóricometodológicas e avaliações relacionados à História da América Latina nas “Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná – História – Ensino Fundamental II” e no “Currículo do Estado de São Paulo – Ciências Humanas e suas Tecnologias – História – Ensino Fundamental II”, a partir da tabulação destes dados e posterior análise. Estes resultados serão confrontados com um “currículo mínimo” de História da América Latina a ser definido pela pesquisadora a partir de pesquisa bibliográfica. O objetivo é investigar se o processo de elaboração de cada Currículo influencia na quantidade e qualidade dos conteúdos de História da América Latina, já que os dois documentos foram resultado de processos muito diversos, e se estes atingem o “currículo mínimo” definido pela pesquisa.</p>2019-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Ateliê de História UEPGhttps://revistas.uepg.br/index.php/ahu/article/view/9784REPRESENTAÇÕES DA CRIMINALIDADE FEMININA NO FINAL DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO SÉCULO XX EM CURITIBA2019-07-29T09:13:23+00:00Marcela Catini de Lima Ferreiramarcelacatini@hotmail.com<p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt;">O presente estudo almeja desvelar as representações construídas em torno da criminalidade feminina datadas do final do século XIX e início do século XX na cidade de Curitiba, partindo da análise dos discursos presentes nos jornais, importantes vetores na tentativa de construção de um imaginário social fundado em modelos de “ordem e progresso”, bem como nos “ritos” estabelecidos pelo aparato repressor do Estado, a exemplo dos processos-crime, usados nesta pesquisa, como fontes. O crime compõe um universo discursivo, que necessita ser problematizado segundo uma perspectiva de gênero, que permita averiguar de que forma se estabeleceram as relações de poder por meio dele constituídas, abrangendo o âmbito da própria Justiça. As mulheres, autoras de crimes, confrontaram a lei e as autoridades, demarcando espaços, e exigindo - ainda que implicitamente - uma reelaboração simbólica que justificasse suas transgressões como “meras” exceções. Partindo de tais pressupostos, o estudo da criminalidade feminina necessita ser reconstituído, depurando significados no que diz respeito à participação das mulheres numa dinâmica histórico-social, buscando reconstruir aspectos significativos no que diz respeito às suas formas de sentir, pensar e agir, que possibilitem captar os sentidos inscritos sobre a sua visão de mundo, que permitam correlacionar aspectos culturais a construção de identidades.</span></p>2019-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Ateliê de História UEPG