EFEITO DA FRAÇÃO ACETATO DE ETILA EXTRAÍDA DAS FOLHAS DE EUGENIA INVOLUCRATA (MYRTACEAE) SOBRE A ATIVIDADE DA ACETILCOLINESTERAS E BUTIRILCOLINESTERASE EM RATOS DIABÉTICOS

Autores

  • Hediana Grazielly dos Passos Universidade Regional de Blumenau/Departamento de Biomedicina
  • Harrison Gustavo Pech Corrêa Universidade Regional de Blumenau/Departamento de Medicina
  • Sheila Wayszceyk Universidade Regional de Blumenau/Departamento de Medicina
  • Daniela Delwing de Lima Universidade da Região de Joinville/ Programa de Pós Graduação em Saúde e Meio Ambiente
  • Michele Debiasi Alberton Universidade Regional de Blumenau/Departamento de Farmácia
  • Sara Cristiane Barauna Universidade Regional de Blumenau/Departamento de Ciências Naturais
  • Cláudia Almeida de Coelho Albuquerque Universidade Regional de Blumenau/Departamento de Ciências Naturais
  • Débora Delwing Dal Magro Universidade Regional de Blumenau/Departamento de Ciências Naturais

Resumo

Durante a hiperglicemia persistente, ocorre um aumento da produção de radicais livres de oxigênio através da auto oxidação da glicose, causando estresse oxidativo. A Doença de Alzheimer está associada com a diminuição de diversos neurotransmissores cerebrais, como a acetilcolina, a noradrenalina e a serotonina. Considerando que a diabetes persistente causa hiperglicemia, levando ao aumento na produção de radicais livres, que os radicais livres podem contribuir com o processo de neurodegeneração e que Eugenia involucrata possui compostos fenólicos e flavonoides que agem como antioxidantes, o objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos da administração crônica e aguda da fração acetato de etila (FAE), obtida das folhas da espécie Eugenia involucrata, sobre os efeitos causados pela diabetes na atividade da acetilcolinesterase (AChE) em cérebro e butirilcolinesterase (BuChE) em sangue de ratos. Para tanto, ratos Wistar, de 60 dias, foram divididos em 09 grupos, sendo grupo Controle, grupo Rivastigmina, grupo FAE (50, 100 e 150mg/kg), grupo FAE (50, 100 e 150 mg/kg) + Diabetes e grupo Diabético. Após 12 horas do último tratamento (agudo e crônico), os animais foram sacrificados. O cérebro foi removido para determinação da atividade da AChE e o sangue coletado para determinação da atividade da BuChE. No tratamento agudo e crônico, a FAE inibiu a atividade da AChE em Córtex Cerebral e em Hipocampo ao se comparar com o grupo controle. Em relação a atividade da BuChE, no tratamento crônico, a FAE inibiu a atividade da enzima quando comparado com o grupo controle.

Palavras-Chave: Eugenia involucrata, colinesterases,diabetes, estresse oxidativo.

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Publicado

2022-02-08