PERFIL DE SENSIBILIDADE ANTIMICROBIANA DE CEPAS ESCHERICHIA COLI ISOLADAS DE INFECÇÕES URINÁRIAS COMUNITÁRIAS (ANTIMICROBIAL SENSITIVITY PROFILE OF ESCHERICHIA COLI STRAINS ISOLATED FROM COMUNITARY URINARY INFECTIONS)

Autores

  • Luís Antônio Esmerino Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG
  • Lilian Garcia Gonçalves
  • Meri Elen Schelesky

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v9i1.357

Resumo

O trato urinário é um dos locais mais comuns de infecção bacteriana e a Escherichia coli é o principal agente etiológico. Neste estudo, 58 cepas de Escherichia coli apresentaram o seguinte percentual de sensibilidade para os antimicrobianos do grupo A: ampicilina 37,9%, cefazolina 56,1%, cefalotina 77,2%, gentamicina 96,6%, nitrofurantoína 85,7%, ofloxacina 94,6%. Nossos resultados mostraram que 94,8% das cepas são sensíveis à pelo menos 3 antibióticos, entre os testados do grupo A, e nenhuma das cepas isoladas foi resistente a todos os antimicrobianos deste grupo. Para os antimicrobianos do grupo B: amoxicilina/ácido clavulâmico 93,0%, ampicilina/sulbactan 100%, aztreonam 96,6%, cefepima 96,6%, cefoperazona 91,4%, cefotaxima 94,8%, cefoxitina 79,3%, ceftazidima 96,6%, ceftriaxona 96,6%, cefuroxima 94,6%, ciprofloxacina 93%, cloranfenicol 72,4%, tetraciclina 53,4% e tobramicina 100%. Na triagem preliminar, 18 (31%) das amostras foram caracterizadas como suspeitas de produzirem ESBL (betalactamase de espectro ampliado); a presença foi confirmada com o teste da adição de inibidores de betalactamases em discos de betalactâmicos, em duas cepas (3,5%). Nossos estudos mostraram que a presença de cepas de Escherichia coli, isoladas de infecções urinárias comunitárias, produtoras de ESBL em nosso meio ainda não constitui um problema significativo. A sensibilidade para os principais grupos de antimicrobianos foi de 98,3 % para os aminoglicosídeos, 93,8% para as fluoroquinolonas e 85,4% para os betalactâmicos.

Palavras-chave: Escherichia coli, infecção urinária, antibiograma, aminoglicosídeo, fluoroquinolona, betalactâmico

DOI:10.5212/Publ.Biologicas.v.9i1.0004

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Publicado

2009-06-01

Edição

Seção

Artigos