CONTROLE DA ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE POR MEIO DE MÉTODOS QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
DOI:
https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v10i3.392Resumo
O controle dos processos de esterilização em autoclave em clínicas e consultórios odontológicos é muitas vezes negligenciado. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia de métodos químicos e biológicos no controle da esterilização em autoclave. Foram simuladas condições inadequadas de acon-dicionamento de materiais odontológicos, extrapolação do tamanho recomendado dos pacotes e utilização de marmitas de aço inoxidável fechadas e não perfuradas. A eficácia da esterilização foi acompanhada por controle biológico, utilizando-se Bacillus stearothermophylus, Bacillus subtilis; e químico, por meio de fitas de autoclave, que foram depositados no interior de pacotes de tamanho grande, médio e pequeno, feitos com campos de algodão e também no interior de caixas de aço inoxidável fechadas, perfuradas e não perfuradas. Após o ciclo de esterilização, os controles biológicos foram incubados em estufa a 60ºC e 37ºC/24-48h e classificados como positivo quando houve o crescimento dos microrganismos, e negativo quando este não ocorreu. O controle químico foi avaliado visualmente pela presença de marcações nas fitas de autoclave, sendo marcação ausente classificada como esterilização falha; marcação fraca como dúvida quanto à esterilização e marcação total como esterilização eficaz. Os resultados mostraram eficácia de 100% nos processos de esterilização da central de esterilização da UEPG em ambos os métodos de controle utilizado, mesmo em condições impróprias de acondicionamento dos materiais.
Palavras-chave: Bacillus stearothermophylus, esterilização, autoclave
DOI:10.5212/Publ.Biologicas.v.10i3.0005
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