Levantamento do impacto das rodovias BR-376, BR-373 e BR-277, trecho de Apucarana a Curitiba, Paraná, no atropelamento de animais silvestres
DOI:
https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v18i2.4009Palavras-chave:
Animais mortos, Espécies ameaçadas, EstradasResumo
Atualmente, a produção de carros e a quilometragem das estradas estão crescendo cada vez mais. Esse desenvolvimento traz alguns pontos positivos para a sociedade, principalmente o desenvolvimento econômico. Porém, deve-se ressaltar que elas também podem trazer impactos negativos para a fauna local. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência das Rodovias BR-376, BR-373 e BR-277, trecho entre Apucarana e Curitiba, totalizando 366 quilômetros, sobre a fauna silvestre da região. Foram quantificados 3.831 atropelamentos entre janeiro de 2007 e dezembro de 2010, o que contabilizou, em média, 10 atropelamentos por quilômetro durante o período avaliado. A classe que teve maior índice de animais mortos foi a dos mamíferos (n=3.507), principalmente a ordem dos Carnívoros (n=1.165). Os animais mais afetados foram a raposa (n=921), o tatu (n=832) e o gambá (n=603). A estação do ano que apresentou maior número de atropelamentos foi a primavera, devido a maior disponibilidade de alimentos e maior deslocamento dos animais, além de ser o período de reprodução de muitas espécies. Com relação aos trechos mais críticos das rodovias, foram levantados cinco trechos com mais de 150 atropelamentos. Desta forma, conclui-se que o trecho total estudado influencia na fauna silvestre da região, sendo interessante utilizar-se de medidas mitigadoras para minimizar este impacto.
Palavras-chave: Animais mortos. Espécies ameaçadas. Estradas.
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