ALIMENTOS COMERCIALIZADOS POR AMBULANTES: UMA QUESTÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR
DOI:
https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v10i3.402Resumo
A preocupação com a segurança alimentar vem crescendo nos últimos anos, gerando uma série de discussões entre organizações governamentais, instituições de ensino e indústrias alimentícias, sobre programas que assegurem à população o acesso a produtos que não sejam prejudiciais à saúde. Sendo assim, a venda de alimentos comercializados por ambulantes representa riscos à saúde da população, em virtude da condição sanitária dos produtos comercializados. Este estudo teve como objetivo avaliar as condições higiênico-sanitárias de pontos de venda que comercializam produtos alimentícios na rua. Foram avaliados vinte e quatro pontos de venda, situados na região central do município de Ponta Grossa, Estado do Paraná. Como metodologia, utilizou-se de uma “Ficha de verificação”, elaborada segundo modelo da Vigilância Sanitária. Os aspectos considerados incluíram condições da infra-estrutura, equipamentos e utensílios, manipuladores e produção do alimento. Com base nos conceitos a pesquisa revelou os seguintes resultados: Infra-estrutura - 20,8% péssimo, 70,8% ruim e 8,4% regular; Equipamentos e utensílios - 45,8% ruim, 12,5% regular e 41,4% bom; Manipuladores - 16,7% péssimo, 70,8% ruim e 12,5% regular; Produção do alimento - 41,7% ruim, 41,7% regular e 16,6% bom. Quanto às condições gerais dos pontos de venda, os valores encontrados foram: 75% ruim, 20,8% regular e 4,2% bom, não se constatando pontuação para a classificação excelente. Sugere-se a adoção de medidas que contribuam, num primeiro momento, para o desenvolvimento de ações educativas, junto a vendedores e comerciantes, de modo a minimizar os erros e riscos identificados.
Palavras-chave: segurança alimentar; controle de qualidade de alimentos; análise de alimentos
DOI:10.5212/Publ.Biologicas.v.10i3.0008
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