ATIVIDADE ALELOPÁTICA E CITOTÓXICA DO EXTRATO AQUOSO DE ESPINHEIRA-SANTA (MAYTENUS ILICIFOLIA MART. EX REISS.)

Autores

  • Sergio Alessandro Machado Souza
  • Letícia Vesz Cattelan Universidade Federal de Pelotas
  • Daiane Peixoto Vargas Universidade Federal de Lavras
  • Clause Fátima de Brum Piana
  • Vera Lucia Bobrowski Universidade Federal de Pelotas
  • Beatriz Helena Gomes Rocha Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v11i3.415

Resumo

O monitoramento de fitoquímicos com propriedades potencialmente tóxicas pode ser avaliado por alterações fisiológicas e celulares do organismo-teste exposto. O presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial alelopático e citotóxico do extrato aquoso de espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) sobre sementes de alface e de cebola. Os bioensaios foram conduzidos em germinador (20ºC), com extrato aquoso nas concentrações de 5, 10, 20 e 40 mg/mL, obtido por infusão de folhas secas, e água destilada (controle). Os testes de germinação, primeira contagem e índice de velocidade de germinação, que avaliam efeito alelopático, foram feitos com quatro repetições de 100 sementes/concentração/bioensaio. Para determinação da citotoxicidade, através do índice mitótico, foram contadas, pela técnica de varredura, 2000 células/concentração/bioensaio. As células de meristema radicular de cebola, quando expostas ao extrato aquoso de folhas de M. ilicifolia na concentração de 40 mg/mL, apresentaram alterações cromossômicas, sugerindo um potencial genotóxico. Conclui-se que o extrato aquoso de espinheira-santa apresenta efeito alelopático sobre sementes de alface ( que pode ser explicado pela presença de saponinas, taninos e flavonas) e também efeito citotóxico sobre sementes de alface e de cebola.

Palavras-chave: alelopatia, divisão celular, fitotoxicidade, genotoxicidade

DOI:10.5212/Publ.Biologicas.v.11i3.0001

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Publicado

2009-06-25

Edição

Seção

Artigos