ATIVIDADE ALELOPÁTICA E CITOTÓXICA DO EXTRATO AQUOSO DE ESPINHEIRA-SANTA (MAYTENUS ILICIFOLIA MART. EX REISS.)
DOI:
https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v11i3.415Resumo
O monitoramento de fitoquímicos com propriedades potencialmente tóxicas pode ser avaliado por alterações fisiológicas e celulares do organismo-teste exposto. O presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial alelopático e citotóxico do extrato aquoso de espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) sobre sementes de alface e de cebola. Os bioensaios foram conduzidos em germinador (20ºC), com extrato aquoso nas concentrações de 5, 10, 20 e 40 mg/mL, obtido por infusão de folhas secas, e água destilada (controle). Os testes de germinação, primeira contagem e índice de velocidade de germinação, que avaliam efeito alelopático, foram feitos com quatro repetições de 100 sementes/concentração/bioensaio. Para determinação da citotoxicidade, através do índice mitótico, foram contadas, pela técnica de varredura, 2000 células/concentração/bioensaio. As células de meristema radicular de cebola, quando expostas ao extrato aquoso de folhas de M. ilicifolia na concentração de 40 mg/mL, apresentaram alterações cromossômicas, sugerindo um potencial genotóxico. Conclui-se que o extrato aquoso de espinheira-santa apresenta efeito alelopático sobre sementes de alface ( que pode ser explicado pela presença de saponinas, taninos e flavonas) e também efeito citotóxico sobre sementes de alface e de cebola.
Palavras-chave: alelopatia, divisão celular, fitotoxicidade, genotoxicidade
DOI:10.5212/Publ.Biologicas.v.11i3.0001
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. Este posicionamento está de acordo com as recomendações de acesso aberto da Budapest Open Access Initiative (BOAI).