UM MÉTODO DE REPRODUÇÃO INDUZIDA PARA O SURUBIM STEINDACHNERIDION MELANODERMATUM (SILURIFORMES, PIMELODIDAE) DO RIO IGUAÇU

Resumo

Esta breve comunicação apresenta os procedimentos rotineiros e adaptados pela Estação Experimental de Estudos Ictiológicos, Usina Ney Braga, da Companhia de Energia do Paraná (COPEL) para a reprodução induzida do peixe
surubim do rio Iguaçu (Steindachneridion melanodermatum), Paraná, Brasil. Os alevinos são obtidos pela indução com hormônio hipofisário administrado a machos e fêmeas adultos no período de reprodução entre outubro e dezembro. A
desova ocorre após 260±20 horas-grau com a fertilização ocorrendo por hidratação dos ovócitos após liberação do líquido espermático sobre os ovócitos a seco. As larvas eclodem após 18 horas em incubação vertical e após 48 horas
são transferidas para caixas circulares e escuras com capacidade para mil litros com circulação vertical. São alimentadas com ração com 45% de proteína bruta. Estas são então transportadas após dois dias para tanques/viveiros de alevinagem (500 larvas/m2) onde recebem ração com 40% de proteína bruta até atingirem o
estádio de alevino (2 a 6 cm). Estes são disponibilizados a um programa de recuperação ambiental por repovoamento na bacia do rio Iguaçu nas áreas de ocorrência natural de Steindachneridion melanodermatum.

Palavras-chave: bagre, estádio larval, alevino, conservação

DOI:10.5212/Publ.Biologicas.v.11i3.0003