EFEITO DE EXTRATOS AQUOSOS DE PLANTAS MEDICINAIS NATIVAS DO RIO GRANDE DO SUL SOBRE A GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ALFACE

Autores

  • Sergio Alessandro Machado Souza
  • Letícia Vesz Cattelan Universidade Federal de Pelotas
  • Daiane Peixoto Vargas Universidade Federal de Pelotas
  • Clause Fátima de Brum Piana Universidade Federal de Pelotas
  • Vera Lucia Bobrowski Universidade Federal de Pelotas
  • Beatriz Helena Gomes Rocha Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v11i3.418

Resumo

O efeito de extratos aquosos sobre a germinação de sementes pode ser avaliado pela atividade alelopática, a qual se refere à capacidade que determinados compostos fitoquímicos possuem de interferir na germinação ou no desenvolvimento de plantas. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do extrato aquoso de plantas medicinais nativas do Rio Grande do Sul, Mikania glomerata Spreng., Achyrocline satureioides (Lam.) DC., Bauhinia candicans Benth., Casearia sylvestris Sw., Luehea divaricata Mart. et. Zucc. e Lippia alba (Mill.) N.E. Br., sobre a germinação de sementes de alface. Os bioensaios foram conduzidos em germinador (20ºC), com extrato aquoso obtido por infusão de folhas secas nas concentrações de 5, 10, 20 e 40 mg/mL, e água destilada (controle). Os testes de germinação, primeira contagem e o índice de velocidade de germinação (IVG), que avaliam o efeito alelopático, foram feitos com quatro repetições de 100 sementes/concentração. Verificou-se o efeito dos extratos aquosos sobre a germinação de sementes de alface de todas as espécies medicinais analisadas, mas esse foi mais evidente em B. candicans, L. divaricata. e L. alba, demonstrando, assim, que essas espécies medicinais são potencialmente alelopáticas.

Palavras-chave: alelopatia, germinação, plantas medicinais, fitotoxicidade, extrato aquoso

DOI:10.5212/Publ.Biologicas.v.11i3.0004

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