REVISÃO PRELIMINAR SOBRE A VIABILIDADE DE UTILIZAÇÃO DE CÉLULAS-TRONCO PROVENIENTES DE DENTES HUMANOS DECÍDUOS E PERMANENTES NA REGENERAÇÃO TECIDUAL
DOI:
https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v12i1.428Resumo
As pesquisas sobre a possibilidade de utilização de células-tronco com finalidade terapêutica têm se mostrado promissoras, porém têm encontrado barreiras legais e éticas, uma vez que pressupõem a utilização de embriões humanos. Dessa forma, alternativas que utilizem células-tronco de tecidos adultos têm sido buscadas e os dentes decíduos e permanentes são alternativas importantes. Com o objetivo de verificar o estágio de conhecimento atual sobre as possibilidades de utilização de células-tronco de dentes para a regeneração tecidual, realizou-se um levantamento bibliográfico através de consulta à base de dados MEDLINE, LILACS e BBO, utilizando-se como palavras-chave os termos: células-tronco, polpa dentária, dente, regeneração tecidual. Foram obtidos 43 artigos que foram submetidos a análise. Os resultados indicaram que a polpa de dentes decíduos e permanentes contém uma população de células-tronco adultas pluripotentes, semelhantes àquelas da medula óssea, capazes de proliferação extensiva e que podem se diferenciar e dar origem a tecidos semelhantes ao adiposo e nervoso, dependendo do agente indutor, além de dentina. As células-tronco de dentes decíduos naturalmente esfoliados são semelhantes em muitos aspectos às do cordão umbilical, representando uma população mais primitiva de células-tronco, as quais também apresentaram a capacidade de induzir osteogênese nos tecidos próximos. Com base na literatura corrente, pode-se concluir que as células-tronco de origem dentária constituem uma alternativa viável para a regeneração tecidual. Pela facilidade de obtenção, os dentes decíduos esfoliados seriam uma fonte ideal de células-tronco para reparar estruturas dentárias comprometidas, induzir regeneração óssea e possivelmente, tratar injúrias de tecido nervoso ou doenças degenerativas.Palavras-chave: células-tronco, polpa dentária, dentes, regeneração tecidual
DOI:10.5212/Publ.Biologicas.v.12i1.0005
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