OBTENÇÃO DE PROTOPLASTOS DE Botryosphaeria sp.

Autores

  • Carlos Eduardo Marchi Laboratório Nacional Agropecuário em São Paulo
  • Mirian de Freitas Borges
  • Sergio Herminio Brommonschenkel Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v12i4.441

Resumo

A protoplastização constitui ferramenta importante no estudo de fungos filamentosos. Acredita-se que a obtenção de protoplastos de Botryosphaeria spp., ascomicetos causadores de cancro em Eucalyptus spp., possa constituir caminho para aumentar o conhecimento sobre esses patógenos. Por isso, visando a obtenção de protoplastos de Botryosphaeria sp., avaliou-se a eficiência dos seguintes sistemas líticos: Glucanex (Novo Nordisk Ltd.), Lysing Enzymes (Sigma Chemicals Co.), Cellulase Onozuka R-10 (Yakult Biochemical Co. Ltd.), Cellulase (Sigma Chemicals Co.), Driselase (Sigma Chemicals Co.), Glucanex + Cellulase Onozuka R10, Lysing Enzymes + Cellulase Onozuka R10, Driselase + Cellulase Onozuka R10 e Lysing Enzymes + Glucanex. Detectado o sistema lítico mais eficiente, avaliaram-se diferentes concentrações de enzimas. Adicionalmente, foram analisados estabilizadores osmóticos à base de MgSO4, KCl, NaCl, Sorbitol e Sacarose, bem como tempos de protoplas-tização (1 a 6 horas). Maior produção de protoplastos foi obtida com o uso simultâneo de Glucanex e Lysing Enzymes. O uso de 7,5 mg de cada complexo enzimático, em 3,5 mL de estabilizador osmótico, resultou em maior liberação de protoplastos. O melhor estabilizador osmótico foi MgSO4 a 1,2 M / NaH2PO4 a 0,01 M (pH = 5,8). A produção de protoplastos foi monitorada a cada 60 minutos, e foi maior com incubação por 4 horas. Os protoplastos obtidos foram aptos a regenerar e reverter à forma hifálica quando plaqueados em meio de regeneração.

 

Palavras-chave: protoplastização, cancro, Eucalyptus sp.

DOI:10.5212/Publ.Biologicas.v.12i4.0003

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