QUALIDADE DA ÁGUA EM ÁREA DE CULTIVO DE OSTRAS NA BAÍA - Doi: http://dx.doi.org/10.5212/Publ.Biologicas.v.14i1.067071
DOI:
https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v14i1.484Resumo
No litoral do Paraná, as espécies nativas Crassostrea brasiliana e Crassostrea rhizophorae são comercializadas e/ou consumidas cruas pela população local. As espécies do gênero possuem uma grande capacidade de fi ltração e, conseqüentemente, podem atuar como agentes patogênicos ao homem, quando mantidas em ambientes poluídos. A Baía de Guaratuba é margeada por manguezais, pela cidade de Guaratuba e pelo balneário de Caiobá, sendo sujeita à ação de resíduos, provenientes de esgoto doméstico e do industrial. Devido ao número crescente de parques artesanais, de cultivos de ostras, na baía, este trabalho visou estudar da contaminação por coliformes totais e por Escherichia coli, da água em área de cultivo. As amostras de águas, coletadas na entrada da baía (Ponto I) e no parque de cultivo (Ponto IV), no período de março/2002 a março/2003, foram analisadas através da Técnica do Substrato Cromogênico Defi nido. Os resultados mostraram valores extremamente altos, de coliformes totais, nos dois pontos e de E. coli no Ponto IV, indicando impropriedade para consumi-la crua da ostra de cultivo. O estudo sugere a necessidade de um sistema de depuração de ostras e de um monitoramento bacteriológico, na Baía de Guaratuba, especialmente em áreas destinadas ao cultivo de moluscos.
Palavras-chave: Crassostrea. Escherichia coli. Coliformes totais. Baía de Guaratuba
Downloads
Edição
Seção
Licença
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. Este posicionamento está de acordo com as recomendações de acesso aberto da Budapest Open Access Initiative (BOAI).