Infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST: há espaço para o uso de fibrinolítico?

Autores

  • Bruno Ribeiro Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Bianca Eliza Hoekstra Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Elise Souza dos Santos Reis Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Mário Augusto Cray da Costa Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v20i1.6372

Palavras-chave:

Infarto do Miocárdio, Angioplastia, Fibrinólise.

Resumo

A maioria das mortes por infarto agudo do miocárdio ocorre nas primeiras horas de manifestação da doença. O objetivo deste estudo consiste na reafirmação de que quando o atraso da chegada do paciente a um serviço de hemodinâmica é evidente, a utilização da terapêutica fibrinolítica precoce é benéfica. O estudo analítico observacional do tipo caso-controle realizou-se por meio da análise de 751 prontuários do Serviço de Hemodinâmica da Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa/Paraná entre 2007 e 2012. Para comparação das diferenças na sobrevida e mortalidade, os pacientes foram distribuídos em grupos de acordo com a terapia primária de reperfusão adotada (fibrinolítico ou angioplastia), o tempo de início do tratamento e a classificação clínica de Killip-Kimbal durante a internação. Dentre outros resultados, confirmamos que se a perspectiva do paciente ser submetido à angioplastia precoce for desfavorável, autilização do trombolítico é indicada (p=0.008) com oddsratio de 12, mostrando que a chance do paciente desenvolver Killip II, III ou IV é 12 vezes maior na angioplastia após 12 horas quando comparada ao trombolítico em menos de 6 horas de evolução do IAM. Conseguimos estabelecer a importância da utilização da terapia fibrinolítica sempre que o retardo para a realização da angioplastia for elevado e que com esta conduta se garante melhor evolução clínica do paciente.

Biografia do Autor

Bruno Ribeiro, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Graduando do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, Paraná, Brasil.

Bianca Eliza Hoekstra, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Graduanda do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, Paraná, Brasil.

Elise Souza dos Santos Reis, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Médica Cardiologista e Hemodinamicista da Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa/Paraná e Professora da Disciplina de Clínica Médica I e II da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, Paraná, Brasil.

Mário Augusto Cray da Costa, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Médico Cirurgião Cardiovascular da Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa/Paraná e Professor da Disciplina de Clínica Cirúrgica da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, Paraná, Brasil.

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Publicado

2014-09-26