Infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST: há espaço para o uso de fibrinolítico?
DOI:
https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v20i1.6372Palavras-chave:
Infarto do Miocárdio, Angioplastia, Fibrinólise.Resumo
A maioria das mortes por infarto agudo do miocárdio ocorre nas primeiras horas de manifestação da doença. O objetivo deste estudo consiste na reafirmação de que quando o atraso da chegada do paciente a um serviço de hemodinâmica é evidente, a utilização da terapêutica fibrinolítica precoce é benéfica. O estudo analítico observacional do tipo caso-controle realizou-se por meio da análise de 751 prontuários do Serviço de Hemodinâmica da Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa/Paraná entre 2007 e 2012. Para comparação das diferenças na sobrevida e mortalidade, os pacientes foram distribuídos em grupos de acordo com a terapia primária de reperfusão adotada (fibrinolítico ou angioplastia), o tempo de início do tratamento e a classificação clínica de Killip-Kimbal durante a internação. Dentre outros resultados, confirmamos que se a perspectiva do paciente ser submetido à angioplastia precoce for desfavorável, autilização do trombolítico é indicada (p=0.008) com oddsratio de 12, mostrando que a chance do paciente desenvolver Killip II, III ou IV é 12 vezes maior na angioplastia após 12 horas quando comparada ao trombolítico em menos de 6 horas de evolução do IAM. Conseguimos estabelecer a importância da utilização da terapia fibrinolítica sempre que o retardo para a realização da angioplastia for elevado e que com esta conduta se garante melhor evolução clínica do paciente.
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