EMBOLIZAÇÃO ARTERIAL PARA TRATAMENTO DE MIOMA UTERINO: UMA REVISÃO DA LITERATURA.

Autores

  • Suelen dos Santos Henrique Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
  • André João Rodrigues Espelho Rossi Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
  • Camila Rocha Schneckenberg Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
  • Luana Lopes Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
  • Marcia Regina Ribeiro Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
  • Ana Claudia Garabeli Cavalli Kluthcovsky Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
  • Ricardo Zanetti Gomes Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v21i1.7102

Palavras-chave:

Embolização da Artéria Uterina, Mioma, Útero, Revisão

Resumo

Miomas uterinos podem causar hemorragia intensa, dores e reduzida probabilidade de gravidez. A histerectomia ou miomectomia tem sido tradicionalmente a principal opção de tratamento, mas com risco de complicações. A embolização da artéria uterina é uma opção de tratamento mais recente. Este estudo objetivou fazer uma revisão sistemática da literatura até junho de 2015, sobre embolização arterial de mioma uterino, em estudos brasileiros, nas bases de dados SciELO e MEDLINE. Um total de 11 artigos foram identificados, todos da Região Sudeste. As 454 mulheres incluídas nos estudos tinham idade entre 22 a 56 anos. As reduções no volume médio do útero após a embolização da artéria uterina (variação de 52% a 27,4%) e/ou reduções do mioma predominante (variação de 40,5% a 22%) foram comparáveis à literatura internacional. Observou-se redução dos sintomas, melhora da qualidade de vida, preservação da função ovariana e, para aquelas submetidas à miomectomia posterior, diminuição do sangramento operatório, incisões menores e maior preservação do útero. Outros achados incluíram redução qualiquantitativa do colágeno nos miomas, redução da absorção de radiação pelo ovário e pele nas pacientes em novo protocolo de arteriografia e aumento do sinal endometrial nas imagens ponderadas em T2 e pós-contraste. Em 15 gestações pós-embolização, houve 14 nascimentos (um gemelar) e dois abortamentos precoces. Sintomas ou complicações após a embolização foram relatados. Em geral, o procedimento apresentou bons resultados nos estudos brasileiros. Como técnica relativamente recente, seria interessante a promoção de mais estudos com acompanhamento da evolução das pacientes em longo prazo. 

Biografia do Autor

Suelen dos Santos Henrique, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Acadêmica de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa

André João Rodrigues Espelho Rossi, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Acadêmico de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa

Camila Rocha Schneckenberg, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Acadêmica de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa

Luana Lopes, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Acadêmica de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa

Marcia Regina Ribeiro, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Acadêmica de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa

Ana Claudia Garabeli Cavalli Kluthcovsky, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Professora Adjunta de Práticas de Saúde I. Departamento de Medicina. Universidade Estadual de Ponta (UEPG).

Ricardo Zanetti Gomes, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Professor Adjunto de Cardiologia & Vascular. Departamento de Medicina. Universidade Estadual de Ponta (UEPG).

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Publicado

2016-06-10