MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA E ESPECTROSCOPIA DE ENERGIA DISPERSIVA DE EMBALAGENS AUTOCLAVÁVEIS SUBMETIDAS A SUCESSIVOS CICLOS DE ESTERILIZAÇÃO EM ÁGUA DESTILADA OU FLUORETADA

Autores

  • Larissa Sanches Pupo Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Mario Augusto Ribas Junior Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Angélica Resnizek Diniz Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Juliana Silva do Nascimento Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Vitoldo Antonio Kozlowski Junior Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v21i2.8279

Palavras-chave:

Papel grau cirúrgico, filme laminado, esterilização, autoclave a vapor saturado, embalagens autoclaváveis.

Resumo

Os processos de esterilização sofrem constantes aperfeiçoamentos, a fim de oferecer materiais odonto-médico-hospitalares isentos de micro- organismos patogênicos. Este estudo teve como objetivo realizar uma avaliação sobre o efeito de ciclos sucessivos de utilização de embalagens de papel grau cirúrgico e filme laminado VedaMax® no processo de esterilização de artigos odontológicos em autoclave a vapor saturado sob pressão com água destilada ou água fluoretada. A avaliação experimental foi realizada utilizando 56 amostras (papel=28 e plástico=28); 8 não esterilizados, 16 com 1 ciclo de esterilização, 16 com 2 ciclos de esterilização e 16 com 3 ciclos de esterilização. Metade das amostras submetidas a ciclos de esterilização foi esterilizada com água destilada e a outra metade com água fluoretada de sistema de abastecimento de água. Essas amostras foram analisadas por MEV e EDS. Foi realizada a contagem de microporos e análise das larguras das fibras. Indicadores químicos e biológicos foram utilizados nos pacotes para testar a eficácia da esterilização. Houve deformação física das embalagens com diminuição do número de poros (p<0,001) e aumento na largura das fibras (p<0,05). Os testes biológicos indicaram esterilização, mas as amostras foram rejeitadas em testes ao utilizar indicador do tipo integrador químico. Houve contaminação por matéria inorgânica com uso de água fluoretada e destilada, com a reutilização das embalagens. Concluiu-se que reutilizar embalagens aumenta o risco de oxidação e degradação dos instrumentais, além de colocar em risco o processo de esterilização.

Biografia do Autor

Larissa Sanches Pupo, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Mario Augusto Ribas Junior, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Acadêmico do Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Angélica Resnizek Diniz, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Juliana Silva do Nascimento, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Professora do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa

Vitoldo Antonio Kozlowski Junior, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Prof. Dr. Associado de Periodontia do Curso de Odontologia da
UEPG. Universidade Estadual de Ponta Grossa, Setor de Ciências Biológicas e da Saúde,
Laboratório de Pesquisa do Grupo Acubens

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Publicado

2016-10-21