DISFUNÇÃO ENDOTELIAL: OPORTUNIDADE TERAPÊUTICA PARA AS ESTATINAS
DOI:
https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v22i2.9473Palavras-chave:
Inibidores da hidroximetilglutaril-CoA redutase, disfunção endotelial, óxido nítrico, inflamaçãoResumo
A disfunção endotelial consiste no prejuízo da habilidade do endotélio em manter a homeostase vascular. Esta alteração fisiopatológica é atualmente considerada um fator de risco independente para a ocorrência de eventos cardiovasculares, estando esta alteração do fenótipo endotelial associada a marcadores inflamatórios, à redução da biodisponibilidade de óxido nítrico e a fatores vasoconstritores. Evidências sólidas demonstram que as estatinas, fármacos inibidores da enzima hidroximetilglutaril- CoA redutase (HMG-CoA), apresentam diversos efeitos terapêuticos colesterolindependentes, decorrentes de propriedades antioxidantes, imunomodulatórias, neuroprotetoras e de senescência celular. Assim sendo, este estudo de revisão buscou esclarecer a fisiopatologia do desenvolvimento da disfunção endotelial e o uso terapêutico de estatinas no combate dessa disfunção. Para isso foram pesquisados os termos “endothelial dysfunction” e “endothelial dysfunction and statins” na base de dados PubMed/Medline. Os resultados sugerem que muitos dos efeitos pleiotrópicos das estatinas sejam mediados pela inibição da síntese de isoprenoides, alterando assim a função de proteínas GTPases tais como Rho, Ras e Rac. Ainda, resultados experimentais in vitro e in vivo indicam que a terapia com estatinas auxilia na recuperação da função endotelial em diferentes condições patológicas. Esta revisão descreve os mecanismos moleculares e celulares envolvidos na disfunção endotelial, destacando o papel da terapia com inibidores da HMG-CoA redutase em seu tratamento farmacológico.
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