https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/issue/feed Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde 2023-03-27T16:27:17+00:00 Marcia Helena Appel mhappel@uepg.br Open Journal Systems <p>Criada em 1993, a revista Publicatio UEPG, de circulação dirigida, compreende até o ano de 2002 um volume anual, desdobrado em dois números para atender as áreas de Ciências Biológicas e da Saúde. Por meio de artigos e ensaios são seus objetivos a disseminação de idéias e conhecimentos, a troca de experiências e o compartilhar, através do intercâmbio, de problemas comuns às ciências, além de submeter à crítica esta produção científica.</p> <p class="descricao">A partir de 2003, como meta de uma política de valoração da produção científica nos seus mais diferentes níveis, a Universidade Estadual de Ponta Grossa deflagrou uma série de medidas e entre outros deu início ao processo de revitalização da Revista Publicatio UEPG.<br />Com o objetivo de indexar esta revista em um curto espaço de tempo e tendo em vista os problemas maiores encontrados pelas revistas científicas nacionais foram tomadas algumas providências tais como ampliar o quadro de consultores, antes somente professores da casa para atingirmos hoje mais de cento e cinqüenta especialistas brasileiros com doutorado nas diferentes áreas do conhecimento. A PUBLICATIO busca ampliar seu horizonte de divulgação através da Internet disponibilizando gratuitamente seus artigos na íntegra a partir de 2000.</p> <p style="font-weight: 400;">ISSN: 1676-8485 </p> <p style="font-weight: 400;">E-ISSN: 1809-0273</p> https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/21715 expediente 28-2 2023-03-20T16:59:40+00:00 Janaína Aparecida Chernake 21005346@uepg.br 2023-03-20T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/20263 NÍVEL DE CONHECIMENTO E PERCEPÇÃO DOS ATLETAS DE FUTEBOL AMERICANO SOBRE OS RISCOS DE CONCUSSÃO CEREBRAL 2022-04-20T22:58:18+00:00 Karla de Araújo Bessusko karlabessusko@gmail.com Beatriz Essenfelder Borges biaessenfelder@gmail.com <p>O Futebol Americano amador está em ascendência no Brasil. A capital do Estado do Paraná, por exemplo, é composta por seis times masculinos na modalidade “full pads” e por ser um esporte de contato, muitas lesões podem ocorrer na prática, dentre elas, a concussão cerebral, que é um trauma ocasionado devido ao movimento biomecânico na cabeça ou pescoço. A lesão por concussão pode se tornar crônica, ocasionando um problema de saúde pública. O presente trabalho torna-se relevante para possíveis criações de medidas de conscientização, prevenção e manejos da lesão, perante a prática amadora. Objetivo: Avaliar se os desportistas possuem algum conhecimento sobre a concussão cerebral, sintomatologia e possíveis consequências. Metodologia: A pesquisa apresenta uma proposta de estudo prospectivo e descritivo transversal, por meio de uma abordagem quantitativa, de caráter exploratório, pelo qual foi aplicado um questionário eletrônico, cujas questões tinham como opção de resposta “sim” e “não”, a 37 atletas de um time masculino. Resultados: Foi possível avaliar que os atletas possuem um breve conhecimento sobre o tema, sendo que 89,2% deles dizem saber o que é uma concussão cerebral; 70,3% sabem quais são os sinais e sintomas e 67,6% sabem as consequências de sofrer uma concussão cerebral. Conclusão: Foi possível observar que os desportistas sabem o que é o trauma, mas de modo superficial. A falta de fundamentação teórica nacional e epidemiológica dificulta o dimensionamento. Sugere-se a conscientização sobre o tema, a fim de prevenir e minimizar os efeitos da concussão cerebral sobre esses indivíduos.</p> <p><br />Palavras-chave: Atletas; concussão cerebral; sintomas; futebol americano; saúde.</p> <p> </p> 2023-03-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/20264 CONSEQUÊNCIAS DOS DEFEITOS DA PROTEÍNA DA JUNÇÃO COMUNICANTE CONEXINA43 (Cx43) DECORRENTES DA DOENÇA DE CHAGAS 2022-05-07T21:23:35+00:00 Giovana Camili Maluf giovanacamilimaluf@gmail.com Beatriz Essenfelder Borges biaessenfelder@gmail.com <p>A Doença de Chagas é uma infecção endêmica causada pelo protozoário <em>Trypanosoma cruzi</em>. Suas principais consequências incluem danos celulares ocasionados pela multiplicação do protozoário, que acometem substancialmente as células cardíacas causando cardiomiopatias. Assim, o objetivo desse trabalho é compreender os danos causados na proteína da junção comunicante conexina43 decorrentes da doença de Chagas e suas consequências no organismo humano. Foi realizada uma revisão integrativa com busca nos bancos de artigos Scielo, MedLine e PubMed, utilizando como descritores “Doença de Chagas”, “junções comunicantes”, “fibrilação atrial”, “conexina43” (Cx43) e suas traduções, com auxílio do operador boleano ''AND''. Sequencialmente, foram selecionados os artigos que melhor abordavam o tema. Ao afetar os miócitos cardíacos o parasita prejudica o funcionamento celular, alterando os canais de junção gap responsáveis pela comunicação intercelular. As principais alterações incluem a fosforilação, ou não, de resíduos de aminoácidos e a desregulação das concentrações de pH intercelular e de Ca+. Alterações na estrutura, expressão e distribuição da Cx43 alteram também as junções comunicantes, o que ocorre em pacientes infectados por <em>T. cruzi</em> em fase aguda e em doenças arritmogênicas. Nesta perspectiva, há uma remodelação evidente no arranjo da Cx43 nos discos intercalares do miocárdio e, visto que a comunicação pelas junções gap é fundamental para a propagação do sinal elétrico, consequentes anormalidades nas vias de condução do impulso atrial, como fibrilações. Conclui-se que a gravidade das possíveis complicações da patologia, derivada da disfunção e desorganização da proteína Cx43, ocasionam a redução do acoplamento elétrico tornando o indivíduo mais suscetível a arritmias.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Palavras chave: Doença de Chagas, junções comunicantes, conexina43 (Cx43), fibrilação atrial.</p> 2023-03-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/20748 INVESTIGAÇÃO E AÇÕES DE CONTENÇÃO DE SURTO DE COVID-19 EM ALA LIMPA DE UM HOSPITAL NOS CAMPOS GERAIS, PARANÁ 2022-07-01T02:29:34+00:00 Maria Dagmar da Rocha Gaspar nurse67@live.com Cristina Berger Fadel cbfadel@gmail.com Camila Marinelli Martins camimarinelli@gmail.com Ricardo Zanetti Gomes zanetticons@uol.com.br Eveline Wille Bayer evelinewbayer86@gmail.com Melanie Janine Kok melanie-kok@hotmail.com Bruna Pereira Madruga brunapmadruga@outlook.com Cezar Duran Iaroz Demétrio cdurandemetrio@gmail.com Amanda Bahls bahlsamanda@gmail.com Sinvaldo Baglie sinvaldobaglie@uepg.br <p>Em decorrência da pandemia de COVID-19, diversos hospitais no mundo relataram a transmissão da doença em unidades de internamento não direcionada ao atendimento de pacientes acometidos pela doença. Objetivou-se relatar a investigação epidemiológica de dois surtos de COVID-19 em ala limpa de um hospital universitário nos campos gerais. Ocorreu entre julho e outubro/2021, os dados foram analisados com o modelo SIR (suscetível-infectado-recuperado) para obtenção da taxa de transmissão (R). No primeiro surto (julho-agosto), 49 pessoas foram investigadas, 25/49 (51,0%) casos, 10/25 (40,0%) equipe, 15/25 (60,0%) pacientes, 8/25 (33,3%) clínica médica, 16/25 (66,7%) clínica cirúrgica e 21/25 (84,0%) sintomáticos. Entre os casos em pacientes, 11/15 (73,3%) teve início de sintomas pós 7 dias de internação. Usou-se a matriz 5W2H como plano de ação. Após a execução das ações, houve casos ativos por 7-10 dias. A duração foi 35 dias, o momento mais crítico ocorreu após 17 dias do primeiro paciente apresentar sintoma, houve 15 pacientes ativos ao mesmo tempo e o R foi de 2,92. No segundo surto (setembro-outubro), foram investigadas 127 pessoas e houve 6/127, destes 2/6 (33,3%) equipe, 4/6 (66,6%) pacientes, 4/6 (66,6%) clínica médica, 2/6 (33,3%) clínica cirúrgica, 4/6 (66,6%) sintomáticos. Após a execução das ações, houve casos ativos por 7-10 dias e não houve casos novos. A duração foi de 18 dias, o momento mais crítico ocorreu após 7 dias do primeiro paciente apresentar sintoma, houve 6 pessoas ativas ao mesmo tempo e o R foi de 1,35. A primeira experiência foi efetiva, entretanto tardia no controle dos casos. A segunda experiência, utilizando os dados da primeira, foi oportuna, a investigação foi mais robusta e conteve o surto de forma rápida e<br />eficiente.</p> <p>Palavras-chave: SARS-C oV-2, surto, investigação epidemiológica, hospital.</p> 2023-03-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/20896 QUEDAS EM PESSOAS IDOSAS E FATORES DE RISCO EM AMBIENTES DOMÉSTICOS 2023-02-27T12:29:07+00:00 Juliana Michalski julianamichalski99@gmail.com Lucia Aparecida Lebioda lu.lebioda@gmail.com Rodrigo Bordin bordinrod@hotmail.com Maria de Lourdes Bernartt marial@utfpr.edu.br Clóris Regina Blanski Grden reginablanski@hotmail.com Danielle Bordin daniellebordin@hotmail.com <p>Introdução: As quedas em pessoas idosas se caracterizam em grave problema de saúde pública, em face do elevado índice de hospitalização, sendo o ambiente doméstico o local de maior ocorrência. Objetivo: Avaliar a prevalência de quedas em pessoas idosas e seus fatores de risco em ambientes domésticos. Metodologia: Estudo transversal e quantitativo realizado com 45 pessoas idosas hospitalizadas, no Paraná, entre 2020-2021. Os dados foram coletados aplicando questionário sociodemográfico, Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional (IVCF-<br />20) e a Ferramenta de identificação de causas de quedas e acidentes domésticos (HOME FAST BRASIL). Os dados foram tabelados, categorizados e analisados. Resultados: A prevalência de duas ou mais quedas foi de 28,9% e o risco de quedas esteve presente em 33,3% dos domicílios. Associaram-se às quedas a dificuldade de acender a luz ao estar na cama (p=0,04) e a dificuldade e insegurança de entrar e sair da área de banho (p=0,03). Os fatores de risco às quedas domiciliares mais prevalentes foram a falta de pisos antiderrapantes (86,6%), tapetes soltos pelo chão (64,4%), uso de calçados inapropriados (48,8%), dificuldade em acender a luz enquanto está na cama (60,0%) e a falta de barras de apoio no banheiro (71,1%). Conclusão: A prevalência de quedas encontrada considera-se alta, estando associada à dificuldade de acender a luz e à dificuldade de entrar ou sair da área de banho. Determinados fatores de risco foram encontrados mais prevalentes no ambiente domiciliar para as quedas. Os achados<br />demonstram a importância de uma orientação e educação em saúde na prevenção às quedas domiciliares sofridas por pessoas idosas.</p> <p><br />Palavras-chave: Idoso, Prevalência, Fatores de risco, Acidentes por quedas.</p> 2023-03-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/21036 PRESENÇA DE CÃES DOMÉSTICOS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NA REGIÃO CENTRAL DO PARANÁ, BRASIL 2022-09-22T10:53:19+00:00 Patrícia Machado patty.harley22@gmail.com Sérgio Bazilio patty.harley22@gmail.com <p>A presença de espécies invasoras em florestas é uma das principais causas da perda da biodiversidade, e até mesmo áreas protegidas têm sofrido com a introdução de espécies não nativas. O cão doméstico (<em>Canis lupus familiares</em>) tem atuado como espécie invasora, trazendo graves consequências por sua presença no ambiente natural, pois retorna ao seu estado selvagem, podendo levar populações de diversos animais nativos ao declínio, seja pela caça, doenças transmitidas ou pelo afugentamento. Diante desse cenário, o presente estudo teve como objetivo registrar a presença e discutir sobre os riscos causados pelo cão doméstico à fauna nativa em quatro Unidades de Conservação de Proteção Integral na região central do Paraná: Estação Ecológica Municipal de Palmital, Estação Ecológica Municipal Reinaldo Petrechen de Nova Tebas, Estação Ecológica Municipal Cachoeirinha de Boa Ventura de São Roque e Estação Ecológica Municipal Colombo de Mato Rico. Para a realização deste estudo, foi feita a análise de um banco de dados, obtido por amostragem, do levantamento de mamíferos de médio a grande porte, realizado nas quatro UC, que ocorreu no período de agosto de 2016 a setembro de 2019. Os resultados obtidos evidenciaram a presença do cão doméstico em todas as UC, e com relação à frequência da espécie invasora no que diz respeito às demais espécies de mamíferos silvestres, obteve-se a menor na EEM Palmital (5,5%) e a maior na EEM Reinaldo Petrechen (10,8%), sendo a EEM que também obteve o maior número de registro de cães, e a EEM Palmital, o menor. Além do cão doméstico, registrou-se a presença de mais quatro espécies exóticas (Sus scrofa domesticus, Bos taurus, Lepus europaeus e Felis catus). O estudo demostra a necessidades de esforços para reduzir a presença de espécies invasoras nas UC e a indispensabilidade de somar esforços com os gestores das Estações, comunidade no entorno e pesquisadores, já que o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) proíbe a entrada de espécies exóticas.</p> <p><br />Palavras-chave: Espécie invasora. Canis lupus familiares. Perda da biodiversidade.</p> 2023-03-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde