Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde https://revistas.uepg.br/index.php/biologica <p>Criada em 1993, a revista Publicatio UEPG, de circulação dirigida, compreende até o ano de 2002 um volume anual, desdobrado em dois números, para atender as áreas de Ciências Biológicas e da Saúde. Por meio de artigos e ensaios, são seus objetivos a disseminação de idéias e conhecimentos, a troca de experiências e o compartilhar, através do intercâmbio, de problemas comuns às ciências, além de submeter à crítica essa produção científica.</p> <p class="descricao">A partir de 2003, como meta de uma política de valoração da produção científica nos seus mais diferentes níveis, a Universidade Estadual de Ponta Grossa deflagrou uma série de medidas e entre outros deu início ao processo de revitalização da Revista Publicatio UEPG.<br />Com o objetivo de indexar esta revista em um curto espaço de tempo e tendo em vista os problemas maiores encontrados pelas revistas científicas nacionais foram tomadas algumas providências tais como ampliar o quadro de consultores, antes somente professores da casa para atingirmos hoje mais de cento e cinqüenta especialistas brasileiros com doutorado nas diferentes áreas do conhecimento. A PUBLICATIO busca ampliar seu horizonte de divulgação através da Internet disponibilizando gratuitamente seus artigos na íntegra a partir de 2000.</p> <p class="descricao">A partir do ano de 2025 a PUBLICATIO iniciou a publicação em sistema de fluxo contínuo.</p> <p style="font-weight: 400;">ISSN: 1676-8485 </p> <p style="font-weight: 400;">E-ISSN: 1809-0273</p> pt-BR <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR" rel="license">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p> <p>Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. Este posicionamento está de acordo com as recomendações de acesso aberto da <em>Budapest</em> Open Access Initiative (<em>BOAI</em>).</p> mhappel@uepg.br (Marcia Helena Appel) periodicosuepg@uepg.br (Rodrigo) Wed, 22 Oct 2025 20:02:27 +0000 OJS 3.3.0.10 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 O ENFERMEIRO NA ADAPTAÇÃO DE PAIS AO INTERNAMENTO DO RECÉM-NASCIDO PREMATURO À LUZ DE CALLISTA ROY: UMA REVISÃO INTEGRATIVA https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/24286 <p>Este estudo aborda a adaptação dos pais de recém-nascidos prematuros em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN), à luz da Teoria de Adaptação de Callista Roy. A pesquisa justifica-se pela necessidade de investigar o papel da enfermagem no suporte emocional e prático durante a hospitalização desses bebês, contribuindo para uma melhor compreensão do processo adaptativo dos pais. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com a análise de artigos publicados entre 2018 e 2024, sobre a atuação da enfermagem nas UTIs neonatais e a aplicação da teoria de Roy nesse contexto. A revisão revelou que, apesar das dificuldades estruturais nas unidades, as estratégias de cuidado humanizado, como o Cuidado Centrado na Família e o Método Canguru, desempenham um papel fundamental na adaptação dos pais, promovendo o vínculo e reduzindo o estresse emocional. Os enfermeiros são vistos como facilitadores nesse processo, sendo essenciais no apoio emocional, na orientação e na capacitação dos pais para o cuidado de seus filhos. A teoria de Roy, ao enfatizar a adaptação dinâmica e holística dos indivíduos, oferece uma base para a prática da enfermagem, permitindo a integração das necessidades físicas e emocionais dos pais no cuidado neonatal. A conclusão aponta a importância da capacitação contínua dos enfermeiros e da implementação de estratégias de cuidado que favoreçam a participação ativa das famílias, visando melhorar os resultados de saúde e bem-estar tanto para os recém-nascidos quanto para seus pais.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Enfermagem, UTI neonatal, Recém-nascido prematuro, Callista Roy</p> Mariana Caroline Parpinelli, Juliana Ollé Mendes, Beatriz Essenfelder Borges Copyright (c) 2025 Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/24286 Tue, 09 Dec 2025 00:00:00 +0000 PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÕES SEXUAIS E FATORES ASSOCIADOS EM PUÉRPERAS DE UMA CIDADE DO OESTE DO PARANÁ https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/24981 <p>A disfunção sexual feminina é uma perturbação em uma ou mais fases do ciclo de resposta sexual da mulher, sendo reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um problema de saúde pública. Durante o puerpério, as mulheres experimentam alterações físicas, emocionais e sociais, que afetam diretamente suas necessidades sexuais e causam dificuldades no retorno da atividade sexual. O objetivo deste estudo é investigar a ocorrência de disfunções sexuais em puérperas de até 12 meses pós-parto, além de caracterizar os dados sociodemográficos, psicossociais e antecedentes obstétricos relacionados. A coleta de dados ocorreu por meio da abordagem de mulheres aguardando o serviço de puericultura e vacinação em UBS da cidade de Cascavel-PR, no ano de 2024, com a aplicação de um questionário de coleta de dados, elaborado pela pesquisadora, e do questionário Female Sexual Function Index (<em>FSFI</em>), adaptado para a língua portuguesa, além da aplicação remota dos questionários para um grupo de saúde comunitário de puérperas da cidade. A amostra foi composta por 30 puérperas que estavam ativas sexualmente nas últimas 4 semanas. 56,66 % das mulheres participantes desse estudo possuíam o quadro de disfunção sexual, sendo que os fatores sociodemográficos e obstétricos não apresentaram influência sobre o aparecimento de tais disfunções. A diminuição da autoestima, vergonho do corpo, medo da atividade sexual e falta de conhecimento sobre as disfunções sexuais foram comuns entre as participantes do estudo.</p> JULIANA CRISTINA FRARE, Vitória Zubeldia, Lucineia Chasko, Lizyana Vieira Copyright (c) 2025 Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/24981 Fri, 24 Oct 2025 00:00:00 +0000 COMPARISON OF THE ANTIOXIDANT AND BEHAVIORAL EFFECTS OF CANNABIDIOL WITH SYNTHETIC DRUGS IN AN ANIMAL MODEL FOR VALPROIC ACID-INDUCED AUTISM https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/25205 <p>Autism spectrum disorder (ASD) is a prevalent and complex neurodevelopmental condition characterized by challenges in social communication and interaction, sensory sensitivities, repetitive behaviors, and intellectual disability. This study aimed to compare the antioxidant effects of cannabidiol extract with synthetic drugs (Risperidone, Aripiprazole and Fluoxetine) in an animal model for autism induced by valproic acid and confirm its possible improvement in the behavioral symptoms arising from the disorder and its lesser side effect.&nbsp; Therefore, the animals received treatment with cannabidiol for 15 consecutive days orally (gavage) at doses of 60 mg/kg, with an interval of 24 hours between one treatment and another. Other groups received, respectively, Risperidone (0.1mg/kg), Aripiprazole (1.5mg/kg) and Fluoxetine (5mg/kg) for 15 consecutive days orally (gavage), following an interval of 24 hours between treatment and other. Twelve hours after the last treatment, the animals were subjected to behavioral tests of social interaction and repetitive behavior and subsequently sacrificed by decapitation with removal of the nervous tissue for analysis of oxidative stress. The behavioral variables (crossed squares; locomotion time; standing time) analyzed in the open field test did not present statistically significant differences as well the three chamber test. Comparing the results to the control group, both the autistic and the Risperidone and fluoxetine groups showed an increase in formation of substances reactive to thiobarbituric acid levels. Regarding superoxide dismutase (SOD) activity, the autistic group showed a decrease in enzyme activity compared to the control group, and none of the synthetic drugs and cannabidiol alone altered SOD activity. Fluoxetine and CBD demonstrated a reversal of the reduction caused by autistic behavior on enzyme activity. There were no behavioral changes when comparing animals treated with CBD with those treated with synthetic drugs. Data suggests that CBD has better antioxidant action when compared to synthetic drugs.</p> Sheila Wayszceyk, Anastácio Sadzinski Junior, Ana Luiza de Moraes Golineli Boaventura, Bárbara Luciani Fonseca, Daniela Delwing de Lima, Cláudia Almeida Coelho de Albuquerque, Débora Delwing Dal Magro Copyright (c) 2025 Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/25205 Fri, 14 Nov 2025 00:00:00 +0000 PLANEJAMENTO DE CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICA UTILIZANDO MODELO IMPRESSO A PARTIR DE PROTOTIPAGEM DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: TÓRUS PALATINO https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/23705 <p>Tórus palatino podem interferir na reabilitação com próteses dentais. O planejamento da cirurgia pré-protética de remoção do tórus palatino inclui confecção de modelos de estudo e guias cirúrgicos. A tecnologia de prototipagem com impressão tridimensional tem sido utilizada na Odontologia para obtenção de modelos, confecção de guias e planejamento de cirurgias, substituindo os métodos tradicionais com algumas vantagens. Relatamos um caso clínico de remoção de tórus palatino em que foi utilizada técnicas de planejamento virtual e prototipagem de modelos bucais com uso de impressão tridimensional (3D), que foram utilizadas para o planejamento da cirurgia pré-protética. A tomografia computadorizada, o estudo e a manipulação das imagens para confecção do modelo fornecem informações importantes sobre a anatomia do local e a simulação da cirurgia feita no modelo impresso possibilita o treinamento da técnica cirúrgica aumentando a previsibilidade no momento da cirurgia do paciente. A utilização de modelos 3D permite o treinamento e a adequação da técnica genérica ao caso clínico específico com a antevisão de detalhes e dificuldades cirúrgicas, resultando em maior precisão técnica e diminuição do tempo cirúrgico real.</p> Bernardo Antoniacomi Ribeiro, André Takahashi Copyright (c) 2025 Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/23705 Fri, 24 Oct 2025 00:00:00 +0000 O MANEJO TERAPÊUTICO DE PACIENTES COM ENCEFALOPATIA HEPÁTICA: https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/24502 <p>A encefalopatia hepática configura-se como a consequência neurológica mais relevante nos pacientes cirróticos. O objetivo desta revisão é elencar os principais métodos utilizados para o manejo da encefalopatia hepática, sejam estes farmacológicos ou não. Para elaborar essa revisão integrativa de literatura foi realizada uma pesquisa bibliográfica. Utilizando-se do fluxograma PRISMA, foram identificados 1214 artigos nas bases de dados, triados 324 e elegidos 890 para a análise por resumo e título. Os textos analisados integralmente totalizaram 127, destes foram selecionados 30 artigos publicados entre 2015 e 2021, estes com abordagens quantitativas, revisões de literatura e estudos de coorte. A partir desta revisão observou-se que, atualmente, os fármacos mais utilizados no tratamento incluem a lactulose e a rifaximina, sendo que outros como albumina, fenilacetato de ornitina, zinco, polietilenoglicol, flumazenil, etc., também vem sendo aplicados no manejo. Ademais, tratamentos como transplante de microbiota fecal, embolização de shunt-portossistêmico, obliteração transvenosa retrógrada e transplante hepático também são utilizados na prática clínica. Conclui-se, porém, que ainda faltam terapias capazes de ocasionar a cura dessa patologia, sendo as disponíveis eficazes apenas para melhora sintomática e da qualidade de vida do paciente.</p> Giovanna da Cruz Pierri, Maria Fernanda Ingles do Amaral Carvalho, Ariel Pamela da Silva Lopes, Beatriz Helena Wolpe Pereira , Gustavo Rodrigues Alves Castro, Camila Aparecida Moraes Marques Copyright (c) 2025 Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/24502 Wed, 22 Oct 2025 00:00:00 +0000 ANÁLISE DA MORTALIDADE POR LESÃO RENAL AGUDA NO BRASIL E REGIÕES NO PERÍODO DE 2012 A 2022 https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/24102 <p>O presente estudo objetivou analisar as tendências de mortalidade por lesão renal aguda (LRA) no Brasil entre 2012 e 2022, com base em dados obtidos do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do DATASUS. Trata-se de um estudo ecológico descritivo e analítico, que considerou variáveis como sexo, faixa etária, região geográfica e raça/cor. Os resultados indicaram uma tendência geral de aumento nas taxas de mortalidade por LRA, especialmente em faixas etárias mais avançadas, com destaque para as regiões Sudeste e Nordeste. A mortalidade foi mais elevada entre homens e nas populações mais vulneráveis, como indígenas e negros, refletindo a disparidades no acesso aos serviços de saúde. As principais causas de óbito associadas à LRA incluíram infecções virais e pneumonia. Conclui-se que a LRA representa um grave problema de saúde pública, ressaltando a necessidade de políticas de prevenção, diagnóstico precoce e manejo adequado, especialmente em populações de maior risco.</p> Nórton Ramsés Canossa Mantey, Gilberto Baroni, Jacques Magnos Canossa Mantey Copyright (c) 2025 Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/24102 Wed, 22 Oct 2025 00:00:00 +0000 ESTUDO QUALITATIVO ACERCA DAS VIVÊNCIAS DO DISTANCIAMENTO SOCIAL DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 E SEU IMPACTO NA SAÚDE MENTAL DE PACIENTES EM UM PEQUENO MUNICÍPIO BRASILEIRO https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/24978 <p><strong>Introdução</strong><span style="font-weight: 400;">: A pandemia de COVID-19 exigiu a adoção generalizada de intervenções não farmacológicas, destacando-se o distanciamento social como medida central recomendada pelas autoridades sanitárias globais. Embora eficaz na redução da transmissão viral, o prolongamento dessa estratégia associou-se a repercussões psicossociais e econômicas significativas, incluindo aumento da ansiedade, isolamento social e interrupções no acesso aos serviços de saúde. No Brasil—onde as políticas de mitigação foram descentralizadas e implementadas de forma heterogênea—as disparidades regionais nas experiências pandêmicas demandam investigação mais aprofundada. </span><strong>Objetivo:</strong><span style="font-weight: 400;"> Este estudo qualitativo investiga as experiências vividas por pacientes de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em um pequeno município brasileiro, com foco nas consequências psicossociais, econômicas e relacionadas à saúde das medidas de distanciamento social durante a pandemia. </span><strong>Métodos:</strong><span style="font-weight: 400;"> Entrevistas semiestruturadas foram realizadas com 19 pacientes da UBS entre maio e dezembro de 2021. As entrevistas foram gravadas em áudio, transcritas literalmente e submetidas à análise temática por meio de codificação linha a linha. </span><strong>Resultados:</strong><span style="font-weight: 400;"> Dezenove pacientes participaram do estudo. A análise revelou três grandes temas diretamente relacionados às medidas de isolamento social: I) Impacto socioeconômico durante a pandemia de COVID-19; II) Experiências e percepções dos pacientes sobre os serviços de saúde durante a COVID-19; e III) Impacto do distanciamento social na saúde mental dos pacientes. Em alguns casos, o distanciamento social intensificou problemas de saúde mental devido ao isolamento e à falta de interação social, especialmente com amigos e familiares. A maioria dos pacientes relatou sentimentos de medo, ansiedade e preocupação com suas próprias vidas e as de seus familiares. Além da falta de interação social e das mudanças na rotina, a insegurança econômica surgiu como uma causa subjacente desse estado mental. Vários participantes expressaram preocupação ao precisarem interromper suas atividades, o que levou à redução de renda. Os participantes relataram que algumas interrupções nos cuidados de saúde ocorreram por medo de contaminação nos ambientes de saúde e pela suspensão de serviços eletivos. Houve aprovação em relação às informações prestadas pelos profissionais de saúde durante a pandemia, embora tenha sido observado que esses profissionais deveriam ter estado mais preparados para lidar com a situação. </span><strong>Conclusão: </strong><span style="font-weight: 400;">Este estudo revela que mesmo comunidades rurais com restrições menos rigorosas durante a COVID-19 sofreram impactos significativos na saúde mental e acesso a serviços de saúde. As medidas de controle, embora eficazes contra a transmissão viral, geraram consequências psicossociais e interrupção de cuidados essenciais. Os achados destacam a necessidade urgente de: (1) integrar saúde mental na atenção primária; (2) implementar monitoramento ativo de populações vulneráveis; e (3) desenvolver protocolos que previnam a descontinuidade de cuidados em futuras emergências. Os resultados reforçam a importância de abordagens equilibradas que considerem tanto o controle de infecções quanto a proteção do bem-estar psicossocial, especialmente em comunidades rurais.</span></p> Suelen Queiroz, Vilaine Ochner Casati, Gabriely Golombieski, Gerusa Clazer Halila Possagno, Arcelio Benetoli Copyright (c) 2025 Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/24978 Wed, 22 Oct 2025 00:00:00 +0000 PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM PESSOAS IDOSAS HOSPITALIZADAS https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/24105 <p><strong>Introdução: </strong>A hospitalização emerge como um importante gatilho de estresse, potencializando o risco de desenvolvimento ou agravo da depressão em pessoas idosas. O distanciamento familiar, o desconforto físico e as alterações na rotina durante o período de internação intensificam os desafios emocionais e sintomas enfrentados por essa população. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar a prevalência da depressão em pessoas idosas hospitalizadas. <strong>Método: </strong>Estudo observacional, descritivo, realizado com 24 indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, internados no setor de clínicas de um hospital universitário no interior do estado do Paraná, no período de 2020-2021. Os dados foram angariados à beira leito, aplicando-se Escala de Depressão Geriátrica para avaliar a ocorrência de depressão nesses indivíduos. Para análise utilizou-se de critérios inferenciais. CAAE nº 21585019.3.0000.0105. <strong>Resultados: </strong>A prevalência da depressão no público idoso foi de 27,9%, sendo que 28,7% possuíam depressão severa e 71, 43% depressão leve. De modo que dentre as condições que demonstraram maior sentimento depressivo foram aquelas associadas a respostas positivas para as variáveis “Você prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas?” (66,67%), “Você deixou muitos de seus interesses e atividades?” (66,67%), “Você se aborrece com frequência?” (37,5%) e “Você se sente um inútil nas atuais circunstâncias?” (27,17%). <strong>Conclusão: </strong>O distanciamento social, a perda de interesse em atividades e os sentimentos de inutilidade emergiram como principais indicadores de sintomas depressivos entre as pessoas idosas analisadas. Estes achados sublinham a relevância de implementar estratégias de intervenção psicossocial específicas para essa população vulnerável durante o período de hospitalização, com o intuito de reduzir o risco e agravamento da depressão.</p> Agnis Emanuele de Abreu, João Victor Caetano, Jeani Rafaele Chasko, Thailyne Rocha , Lara Simone Messias Floriano, Danielle Bordin Copyright (c) 2025 Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde https://revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/24105 Wed, 22 Oct 2025 00:00:00 +0000