SABERES, TRABALHO E ALIMENTAÇÃO PARA A LIBERDADE: PRÁXIS EXTENSIONISTA EM UM CONTEXTO PRISIONAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5212/Rev.Conexao.v.17.18251.66

Resumo

O presente artigo busca apresentar reflexões a respeito das experiências de extensão universitária, vivenciadas em um complexo prisional na cidade de Santa Cruz do Sul. Busca-se refletir a relação entre alimentação prisional, saberes e trabalho dos apenados permitidos a participar das atividades de produção de alimentos na cozinha. Metodologicamente, através da pesquisa bibliográfica, procurou-se levantar e analisar produções científicas que versam sobre a temática do direito humano ao trabalho, à ressocialização e à alimentação em complexos prisionais. As experiências in loco, mediatizadas pelas técnicas da observação participante e diário de campo, permitiram acompanhar, cooperar e estabelecer relações entre os processos e os seus significados para os sujeitos envolvidos. A partir da identificação de saberes populares e demais manifestados ou desenvolvidos ao longo do período de extensão, ressaltou-se o protagonismo dos trabalhadores na cozinha, pela valorização de sua habilidade produtiva e a mediação de reflexão própria sobre a realidade.

 

Biografia do Autor

Everton Luiz Simon, Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

Professor da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul – RS, Brasil. Doutorado em História.

Hosana Hoelz Ploia, Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

Aluna de Graduação da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul – RS, Brasil.

Cheron Zanini Moretti, Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

Professora da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul – RS, Brasil. Doutorado em Educação.

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Publicado

2021-11-03