https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/issue/feed Emancipação 2025-04-01T11:37:09+00:00 Adriano da Costa Valadão / Reidy Rolim de Moura emancipacao@uepg.br Open Journal Systems <p>O foco principal da revista é socializar o conhecimento científico na área do Serviço Social e nas áreas afins às Ciências Sociais, que possuam diferentes enfoques voltados à discussão da cidadania, direitos e emancipação humano-social. Tal eixo editorial se justifica pelo pressuposto de que o conhecimento e o enfrentamento aos desafios sociais contemporâneos não podem ser fragmentos e nem exclusivos a uma área, mas sim pautados no diálogo entre as várias disciplinas do saber, numa perspectiva interdisciplinar. A Emancipação é publicada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa sob a responsabilidade do Departamento de Serviço Social e Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas. </p> <p><strong>e-ISSN: 1982-7814 </strong> </p> https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/23613 Ocupações como novos atores coletivos: ressignificações e disputas pelo cotidiano urbano 2024-10-23T13:59:13+00:00 Luiz Felipe Velloso Leal biraleal39@gmail.com Mateus Máximo Rodrigues Moreira mateusmaximofjp@gmail.com Flávia de Paula Duque Brasil flavia.brasil@fjp.mg.gov.br Ricardo Carneiro ricardo.carneiro@fjp.mg.gov.br <p>O artigo interroga o que há de novo nas Ocupações Urbanas que se constituíram nas duas últimas décadas em Belo Horizonte e eventualmente na região metropolitana (RMBH). Argumenta-se que as Ocupações Urbanas configuram novos atores coletivos cujo mote mais amplo de luta por moradia é pelo controle sobre melhores condições para o exercício da vida cotidiana. A partir da inter-relação com estratégias e atores precedentes é possível identificar as Ocupações Urbanas como novos atores coletivos porque operam<br />uma radicalização do próprio cotidiano urbano da coletividade, destacando sua relação com outros atores sociais, apoiadores ou rivais do passado ou do presente. O trabalho ancora-se em contribuições na vertente dos novos movimentos sociais, fundamentalmente em Alberto Melucci (1980; 1989; 1996; 2003) para apreender os processos de constituição de atores coletivos contemporâneos, de suas identidades e formas de ação. A metodologia apoia-se fundamentalmente em revisão bibliográfica por conveniência e levantamentos documentais. </p> 2025-04-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Emancipação https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/23821 Nova roupagem e velhas agruras no uso das tecnologias de informação e comunicação na extensão rural contemporânea 2024-11-11T18:00:20+00:00 Laila Mayara Drebes drebeslm@gmail.com Daiane Loreto de Vargas loretodevargas@gmail.com <p>O estudo objetiva analisar as potencialidades e as fragilidades da aplicação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) pelo serviço público de extensão rural no Brasil, refletindo sobre as recentes propostas de ATER digital. É um estudo qualitativo realizado a partir de pesquisa bibliográfica e documental. Os resultados deste exercício intelectual possibilitaram ponderar não apenas sobre os pontos fortes, mas, também e principalmente, sobre os pontos fracos do processo de digitalização do serviço de extensão rural, o que é especialmente relevante no momento contemporâneo, em que são constituídas coalizões nos campos acadêmico e político em prol da construção de uma narrativa totalizante, e por isso falaciosa, de que a ATER digital seria a melhor alternativa para fomentar o atendimento dos agricultores familiares<br />pelo serviço público de extensão rural, em termos de qualidade e quantidade. </p> 2025-04-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Emancipação https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/23316 A Lei da Violência Institucional e o efeito simbólico do direito penal 2024-09-25T12:37:01+00:00 Bruna Balsano balsanobruna@gmail.com Maria Cristina Rauch Baranoski mcrbaranoski@uepg.br <p>O presente artigo tem por objetivo refletir sobre o efeito simbólico da Lei 14.321/2022 – Lei da Violência Institucional e demonstrar as falhas em sua aplicação simbólica para compreender os reflexos das normas penais simbólicas no que diz respeito à violência institucional, estudando a trajetória do sistema penal em defesa ao direito da mulher, em especial a violência de gênero. A abordagem utilizada na pesquisa tem como suporte ao método dedutivo, utilizando-se de metodologias de pesquisa bibliográfica, documental e análise de estudos anteriores realizados pela Autora. Os resultados indicam que a violência institucional contra as mulheres é uma realidade presente tanto no cotidiano social quanto nas organizações, incluindo aquelas que têm a obrigação de proteger os direitos humanos, como o Poder Judiciário. No entanto, essa violência permanece muitas vezes invisível, aparecendo nas notícias apenas esporadicamente como eventos extraordinários. Isso evidencia a necessidade urgente de promover discussões efetivas, reflexões e a exigência de ações concretas por parte das organizações. Além disso, é<br />crucial fomentar debates acadêmicos, sociais e institucionais voltados para a mudança de comportamentos enraizados em uma sociedade patriarcal, em vez de criar legislações simbólicas que, devido à sua aplicação ineficaz, geram insegurança na sociedade e não reduzem a criminalidade e a violência de gênero. </p> 2025-04-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Emancipação https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/23503 Agricultoras familiares e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE): participação associativa e autonomia econômica 2024-09-13T14:45:49+00:00 Fabiane Oliveira dos Santos fabiane-nutricao@hotmail.com Eliene Gomes dos Anjos elieneanjos@ufrb.edu.br <p>Este artigo objetiva evidenciar a trajetória das agricultoras familiares associadas inseridas no Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE e verificar o papel desempenhado pelo programa nas condições socioeconômicas e de autonomia dessas mulheres. Trata-se de um estudo de caso realizado em uma associação comunitária num município do Recôncavo da Bahia. Foram entrevistadas dez agricultoras familiares organizadas em uma experiência destacada pelos resultados alcançados pelo coletivo. A pesquisa revelou que a situação de vulnerabilidade social ainda persiste, a divisão do trabalho no ambiente doméstico não é equitativa e o PNAE é a principal ferramenta de escoamento da produção. Ademais, constatamos que a participação associativa se constituiu em espaço formativo para desvendar as desigualdades vividas e, em alguma medida, instrumento para a autonomia econômica.</p> 2025-04-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Emancipação https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/21823 Do “apagar de incêndio” ao planejamento: a intersetorialidade no cuidado à saúde mental das infâncias e juventudes 2024-06-17T19:46:20+00:00 Sayonara Genilda Sousa Lima sayogenilda@hotmail.com Sofia Laurentino Barbosa Pereira sofialaurentino@ufpi.edu.br <p>Este artigo objetiva identificar os desafios e as potencialidades encontrados na gestão, no planejamento e na execução do trabalho<br />intersetorial voltado para o cuidado à saúde mental das infâncias e juventudes. O estudo empírico tratou da realidade de Teresina, capital do Piauí, onde a intersetorialidade foi investigada a partir das políticas públicas de saúde mental, saúde, assistência social, educação e sociojurídico. Para a investigação, feita a nível de mestrado, realizou-se uma pesquisa bibliográfica, documental e<br />de campo, com coleta de dados a partir de entrevista semiestruturada e grupo focal, com abordagem qualitativa. Os resultados apontam para uma dinâmica de trabalho permeada por ações pontuais e pelo personalismo, o que evidencia a importância do planejamento e da institucionalização da intersetorialidade. Portanto, conclui-se que são diversos os desafios e as potencialidades que<br />perpassam a concretização da intersetorialidade, porém, é necessário investir nessa estratégia de cuidado para as infâncias e juventudes. </p> 2025-04-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Emancipação https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/22190 Determinantes sociais da mercantilização de órgãos humanos 2024-11-05T19:48:43+00:00 Vinícius Araújo Pereira v.adm1997@hotmail.com Luzia Cristina de Almeida Serrano cristinna.serrano@gmail.com Adilia Maria Pires Sciarra adilia@famerp.br Renato Ferreira da Silva renato.silva@edu.famerp.br <p>A escassez global de doações de órgãos, somada às desigualdades socioeconômicas, impulsiona o tráfico de órgãos, um fenômeno transnacional que explora vulnerabilidades físicas, psicológicas, sociais e econômicas.<br />Com base em levantamento bibliográfico e na revisão de literatura nacional e internacional, este estudo objetivou analisar, com uma abordagem crítica fundamentada no materialismo histórico-dialético, o processo pelo qual<br />órgãos humanos são transformados em mercadorias no contexto do modo de produção capitalista. Foram delineadas as dinâmicas das redes criminosas, suas<br />estruturas, agentes e as particularidades das vítimas envolvidas. Além disso, analisou-se a influência do capitalismo global e das relações de imperialismo<br />e dependência na mercantilização de órgãos. A partir da compreensão dos determinantes operacionais, econômico-políticos e estruturais que engendram o objeto desta análise, foi possível aprofundar o grau de abstração<br />e demonstrar teoricamente como se dá, efetivamente, a transformação de órgãos humanos em mercadorias.</p> 2025-04-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Emancipação https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/23283 Características das políticas socioassistenciais destinadas à população em situação de rua em países latino-americanos 2024-10-23T17:22:54+00:00 Verônica Martins Tiengo veronica.tiengo@outlook.com <p>Objetiva-se apresentar um estudo sobre as características de políticas socioassistenciais voltadas para a população em situação de rua em países latino-americanos. Pauta-se pelo referencial crítico-dialético no campo do Serviço Social e da Política Social. Como resultado, identifica-se que na América Latina o acesso às Políticas Sociais é reduzido, e sua configuração segue a matriz residual, que prevê focalização e seletividade com o intuito de obter uma maior eficácia, porém atendem de maneira reduzida a um dos grupos que, segundo o princípio da seletividade, deveria ser selecionado: a população em situação de rua. Trata-se de uma pesquisa documental e de campo, cuja definição dos países teve como critério contar com pesquisa, censo sobre pessoas em situação de rua e legislação que regulamente seus direitos. Foi elaborado um roteiro para a pesquisa de campo e para a pesquisa documental. As entrevistas foram semiestruturadas. </p> 2025-04-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Emancipação