Emancipação
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<p>O foco principal da revista é socializar o conhecimento científico na área do Serviço Social e nas áreas afins às Ciências Sociais, que possuam diferentes enfoques voltados à discussão da cidadania, direitos e emancipação humano-social. Tal eixo editorial se justifica pelo pressuposto de que o conhecimento e o enfrentamento aos desafios sociais contemporâneos não podem ser fragmentos e nem exclusivos a uma área, mas sim pautados no diálogo entre as várias disciplinas do saber, numa perspectiva interdisciplinar. A Emancipação é publicada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa sob a responsabilidade do Departamento de Serviço Social e Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas. </p> <p><strong>e-ISSN: 1982-7814 </strong> </p>pt-BR<p><strong>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos</strong>:</p> <p>a) Os autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (<a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR">https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR</a>) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.<br>b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.</p> <p>This journal provides open any other party. <br>Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.</p> <p><a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR">https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR</a>. </p> <p><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons"></p> <p> </p> <p> </p>emancipacao@uepg.br (Adriano da Costa Valadão / Reidy Rolim de Moura)periodicosuepg@uepg.br (Rodrigo)Tue, 01 Apr 2025 11:37:09 +0000OJS 3.3.0.10http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss60Quais significados revestem as etimologias que caracterizam à população em situação de rua na produção científica brasileira recente (2013-2023)?
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<p>Este estudo, baseado na revisão sistemática, tendo como pano de fundo a Política Nacional da População em Situação de Rua (PNPSR), tem por<br />objetivo fomentar reflexões sobre as terminologias associadas à População em Situação de Rua (PSR) na produção científica brasileira recente (2013-2023). Realizamos uma busca no Catálogo de Teses e Dissertações (CTD) da<br />Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), nos anos de 2013 a 2023, para entender a visão dos pesquisadores sobre<br />essa questão, analisando os significados por eles atribuídos à situação de rua. Conseguimos identificar mais de 20 terminologias utilizadas sobre esse público, como: morador e população de rua, sujeitos, mulheres e usuários em situação de rua, miseráveis, invisíveis, errantes urbanos, entre outros. Não existe na literatura um consenso sobre o uso dessas terminologias no período investigado. Cada pesquisador atribui um sentido, ora considerando a legislação, ora considerando as teorias a respeito desse público. </p>Pollyanna de Souza Carvalho, Joseane de Souza
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https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/23616Mon, 02 Jun 2025 00:00:00 +0000A terceirização do cuidado: o serviço família acolhedora em face do desmonte das políticas sociais
https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/22194
<p>O presente artigo é resultado de uma pesquisa de natureza bibliográfica e documental que teve como objeto de investigação o Serviço em Família Acolhedora (SFA), para tanto, buscamos o referencial teórico necessário, bem como dados apresentados por órgãos oficiais e legislações pertinentes ao tema. O estudo apontou o atual cenário de crise e de desmonte do Estado brasileiro em face do neoliberalismo que, em sua atual fase, o ultraneoliberalismo, com suas propostas de contrarreformas, reduz os investimentos nas políticas públicas, resultando na desproteção social das famílias, favorecendo diversas formas de violência contra o público infantojuvenil, acarretando o acolhimento institucional ou familiar de crianças e adolescentes. Neste cenário, o Estado tem recrudescido práticas outrora utilizadas, a exemplo do trabalho voluntário, ofertado pelo SFA. Conclui-se, com o estudo, que a desoneração do Estado exigida pelas políticas neoliberais e sua terceirização do cuidado com a infância pela sociedade civil por meio do voluntariado comprometerá a continuidade, a médio ou longo prazo, do SFA. </p>Uélma Nascimento, Terçália Suassuna Vaz Lira
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https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/22194Mon, 02 Jun 2025 00:00:00 +0000A escuta não-revitimizante de meninas vítimas de violência sexual: uma questão política de acesso à justiça
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<p>O texto analisa o impacto da Lei argentina nº 25.852, de 2003, artigo 250 bis e ter do Código Nacional de Processo Penal, primeira normativa na América do Sul sobre escuta especializada de meninas, meninos e adolescentes vítimas de violências sexuais, crescentes em escala mundial. Na análise de 27 sentenças sobre crimes sexuais, majoritariamente contra meninas, observou-se uma mudança na cultura institucional dos tribunais. No viés sociopolítico do acesso à justiça, constataram-se problemas na incorporação da norma,<br />como a apropriação diferenciada pelos juízes e as assimetrias enraizadas em desigualdades históricas entre homens e mulheres. Vislumbrou-se uma transição do formato jurídico tradicional ancorado no juiz, que inquere e julga para outro, de uma escuta respeitosa, não sem controvérsias, a cargo de profissionais especializados. Considerou-se que a normativa instaura um<br />novo paradigma de acesso à justiça para crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, gatilho para consolidar nova jurisprudência sobre crimes sexuais contra meninas e mulheres. </p>Vanessa Nascimento Viana
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https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/23558Thu, 15 May 2025 00:00:00 +0000O impacto da diversidade cultural na agenda política educacional brasileira: uma avaliação das demandas sociais
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<p>O debate em prol do reconhecimento da diversidade cultural brasileira vem se intensificando ao longo das últimas décadas, mediante sucessivas lutas de movimentos sociais identitários. Dados apresentados pelo IBGE em 2022 evidenciam que as políticas públicas para reconhecimento da diversidade cultural ainda não são suficientes. O objetivo deste artigo é avaliar o impacto desse discurso na agenda das políticas educacionais brasileiras. O procedimento adotado foi a pesquisa bibliográfica organizada em três etapas. As lutas dos movimentos sociais identitários influenciadas pelos teóricos do Multiculturalismo, dos Estudos Culturais e dos Black Studies contribuíram para a centralidade do tema da diversidade cultural na agenda internacional, impactando posteriormente a agenda política educativa nacional através de um processo não linear de avanços e retrocessos. Conclui-se que as políticas para a diversidade cultural precisam ser potencializadas, com a participação de grupos sociais historicamente marginalizados nas instâncias deliberativas e de gestão de políticas públicas.</p>Thiago Felipe Sebben, Gonçalo Cassins Moreira do Carmo, Bruno Pedroso, André Mendes Capraro
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https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/23343Tue, 06 May 2025 00:00:00 +0000A Universidade aprendeu a contar: os saberes da experiência com o Censo da População em Situação de Rua da cidade do Recife
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<p>O objetivo deste artigo é apresentar o desenho metodológico desenvolvido por um grupo de pesquisadores(as) da Universidade Federal<br />Rural de Pernambuco e os primeiros achados da investigação censitária da população em situação de rua da cidade do Recife, sobretudo, por ser uma pesquisa que se diferencia da maioria das investigações sobre população em situação de rua, ao ser planejada e executada no diálogo entre universidade, lideranças do movimento nacional da população de rua e instituições que atuam<br />com essa público. Para tal, iremos colocar em tela o percurso da investigação, propõe-se fazer uma breve descrição da metodologia e dos instrumentos utilizados para coleta de dados, bem como os protocolos empregados na etapa da pesquisa censitária, cuja finalidade foi compreender as dinâmicas dos diferentes territórios. Além disso, observa-se os desdobramentos dos dados censitários na formulação de políticas de acesso a renda, a moradia, a<br />alimentação, a saúde, a educação e cultura. Nesse sentido, as reflexões sobre a pesquisa, permite que se reconheça o exercício científico e pedagógico realizado pela universidade para desenvolver estratégias e instrumentos de contagem de pessoas que vivem invisibilizas e no limiar da dignidade humana. </p>Otávio Augusto Alves dos Santos, Raquel de Aragão Uchôa Fernandes, Juliana Alves de Andrade, Humberto da Silva Miranda
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https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/22519Tue, 06 May 2025 00:00:00 +0000Ocupações como novos atores coletivos: ressignificações e disputas pelo cotidiano urbano
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<p>O artigo interroga o que há de novo nas Ocupações Urbanas que se constituíram nas duas últimas décadas em Belo Horizonte e eventualmente na região metropolitana (RMBH). Argumenta-se que as Ocupações Urbanas configuram novos atores coletivos cujo mote mais amplo de luta por moradia é pelo controle sobre melhores condições para o exercício da vida cotidiana. A partir da inter-relação com estratégias e atores precedentes é possível identificar as Ocupações Urbanas como novos atores coletivos porque operam<br />uma radicalização do próprio cotidiano urbano da coletividade, destacando sua relação com outros atores sociais, apoiadores ou rivais do passado ou do presente. O trabalho ancora-se em contribuições na vertente dos novos movimentos sociais, fundamentalmente em Alberto Melucci (1980; 1989; 1996; 2003) para apreender os processos de constituição de atores coletivos contemporâneos, de suas identidades e formas de ação. A metodologia apoia-se fundamentalmente em revisão bibliográfica por conveniência e levantamentos documentais. </p>Luiz Felipe Leal, Mateus Máximo, Flávia de Paula Duque Brasil, Ricardo Carneiro
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https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/23613Tue, 22 Apr 2025 00:00:00 +0000Nova roupagem e velhas agruras no uso das tecnologias de informação e comunicação na extensão rural contemporânea
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<p>O estudo objetiva analisar as potencialidades e as fragilidades da aplicação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) pelo serviço público de extensão rural no Brasil, refletindo sobre as recentes propostas de ATER digital. É um estudo qualitativo realizado a partir de pesquisa bibliográfica e documental. Os resultados deste exercício intelectual possibilitaram ponderar não apenas sobre os pontos fortes, mas, também e principalmente, sobre os pontos fracos do processo de digitalização do serviço de extensão rural, o que é especialmente relevante no momento contemporâneo, em que são constituídas coalizões nos campos acadêmico e político em prol da construção de uma narrativa totalizante, e por isso falaciosa, de que a ATER digital seria a melhor alternativa para fomentar o atendimento dos agricultores familiares<br />pelo serviço público de extensão rural, em termos de qualidade e quantidade. </p>Laila Mayara Drebes, Daiane Loreto de Vargas
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https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/23821Tue, 22 Apr 2025 00:00:00 +0000A Lei da Violência Institucional e o efeito simbólico do direito penal
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<p>O presente artigo tem por objetivo refletir sobre o efeito simbólico da Lei 14.321/2022 – Lei da Violência Institucional e demonstrar as falhas em sua aplicação simbólica para compreender os reflexos das normas penais simbólicas no que diz respeito à violência institucional, estudando a trajetória do sistema penal em defesa ao direito da mulher, em especial a violência de gênero. A abordagem utilizada na pesquisa tem como suporte ao método dedutivo, utilizando-se de metodologias de pesquisa bibliográfica, documental e análise de estudos anteriores realizados pela Autora. Os resultados indicam que a violência institucional contra as mulheres é uma realidade presente tanto no cotidiano social quanto nas organizações, incluindo aquelas que têm a obrigação de proteger os direitos humanos, como o Poder Judiciário. No entanto, essa violência permanece muitas vezes invisível, aparecendo nas notícias apenas esporadicamente como eventos extraordinários. Isso evidencia a necessidade urgente de promover discussões efetivas, reflexões e a exigência de ações concretas por parte das organizações. Além disso, é<br />crucial fomentar debates acadêmicos, sociais e institucionais voltados para a mudança de comportamentos enraizados em uma sociedade patriarcal, em vez de criar legislações simbólicas que, devido à sua aplicação ineficaz, geram insegurança na sociedade e não reduzem a criminalidade e a violência de gênero. </p>Bruna Balsano, Maria Cristina Rauch Baranoski
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https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/23316Wed, 16 Apr 2025 00:00:00 +0000Agricultoras familiares e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE): participação associativa e autonomia econômica
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<p>Este artigo objetiva evidenciar a trajetória das agricultoras familiares associadas inseridas no Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE e verificar o papel desempenhado pelo programa nas condições socioeconômicas e de autonomia dessas mulheres. Trata-se de um estudo de caso realizado em uma associação comunitária num município do Recôncavo da Bahia. Foram entrevistadas dez agricultoras familiares organizadas em uma experiência destacada pelos resultados alcançados pelo coletivo. A pesquisa revelou que a situação de vulnerabilidade social ainda persiste, a divisão do trabalho no ambiente doméstico não é equitativa e o PNAE é a principal ferramenta de escoamento da produção. Ademais, constatamos que a participação associativa se constituiu em espaço formativo para desvendar as desigualdades vividas e, em alguma medida, instrumento para a autonomia econômica.</p>Fabiane Oliveira dos Santos, Eliene Gomes dos Anjos
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https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/23503Wed, 16 Apr 2025 00:00:00 +0000Do “apagar de incêndio” ao planejamento: a intersetorialidade no cuidado à saúde mental das infâncias e juventudes
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<p>Este artigo objetiva identificar os desafios e as potencialidades encontrados na gestão, no planejamento e na execução do trabalho<br />intersetorial voltado para o cuidado à saúde mental das infâncias e juventudes. O estudo empírico tratou da realidade de Teresina, capital do Piauí, onde a intersetorialidade foi investigada a partir das políticas públicas de saúde mental, saúde, assistência social, educação e sociojurídico. Para a investigação, feita a nível de mestrado, realizou-se uma pesquisa bibliográfica, documental e<br />de campo, com coleta de dados a partir de entrevista semiestruturada e grupo focal, com abordagem qualitativa. Os resultados apontam para uma dinâmica de trabalho permeada por ações pontuais e pelo personalismo, o que evidencia a importância do planejamento e da institucionalização da intersetorialidade. Portanto, conclui-se que são diversos os desafios e as potencialidades que<br />perpassam a concretização da intersetorialidade, porém, é necessário investir nessa estratégia de cuidado para as infâncias e juventudes. </p>Sayonara Genilda Sousa Lima, Sofia Laurentino Barbosa Pereira
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https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/21823Wed, 16 Apr 2025 00:00:00 +0000Serviço Social, Educação Popular e Curricularização da Extensão Universitária
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<p>A universidade pública e a formação profissional em Serviço Social estão enfrentando um desafio recente e significativo: a curricularização da extensão universitária. Ela é uma ferramenta essencial para a formação acadêmica, pois visa a estabelecer uma interação dialogal entre a universidade e a sociedade. Diante disso, o objetivo deste artigo é defender a importância da extensão universitária em uma perspectiva dialógica e emancipante para o processo de formação profissional em Serviço Social, e problematizar os desafios antigos e novos que surgem com a curricularização. Para isso, resgatamos a conexão entre Serviço Social e Paulo Freire e Educação Popular; questionamos a quem serve a universidade pública; e problematizamos a extensão universitária, a curricularização e os desafios para a formação em Serviço Social. Assim, constatamos que a universidade precisa se transformar e incluir a extensão como parte essencial da formação profissional. A extensão universitária dialógica e emancipante promove interação entre a universidade e a sociedade, buscando a transformação social e a formação de profissionais conscientes e comprometidos com a justiça social.</p>Angela Maria Moura Costa , Anderson Roik
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https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/22703Thu, 15 May 2025 00:00:00 +0000Determinantes sociais da mercantilização de órgãos humanos
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<p>A escassez global de doações de órgãos, somada às desigualdades socioeconômicas, impulsiona o tráfico de órgãos, um fenômeno transnacional que explora vulnerabilidades físicas, psicológicas, sociais e econômicas.<br />Com base em levantamento bibliográfico e na revisão de literatura nacional e internacional, este estudo objetivou analisar, com uma abordagem crítica fundamentada no materialismo histórico-dialético, o processo pelo qual<br />órgãos humanos são transformados em mercadorias no contexto do modo de produção capitalista. Foram delineadas as dinâmicas das redes criminosas, suas<br />estruturas, agentes e as particularidades das vítimas envolvidas. Além disso, analisou-se a influência do capitalismo global e das relações de imperialismo<br />e dependência na mercantilização de órgãos. A partir da compreensão dos determinantes operacionais, econômico-políticos e estruturais que engendram o objeto desta análise, foi possível aprofundar o grau de abstração<br />e demonstrar teoricamente como se dá, efetivamente, a transformação de órgãos humanos em mercadorias.</p>Vinícius Araújo Pereira, Luzia Cristina de Almeida Serrano, Adilia Maria Pires Sciarra, Renato Ferreira da Silva
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https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/22190Wed, 16 Apr 2025 00:00:00 +0000Características das políticas socioassistenciais destinadas à população em situação de rua em países latino-americanos
https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/23283
<p>Objetiva-se apresentar um estudo sobre as características de políticas socioassistenciais voltadas para a população em situação de rua em países latino-americanos. Pauta-se pelo referencial crítico-dialético no campo do Serviço Social e da Política Social. Como resultado, identifica-se que na América Latina o acesso às Políticas Sociais é reduzido, e sua configuração segue a matriz residual, que prevê focalização e seletividade com o intuito de obter uma maior eficácia, porém atendem de maneira reduzida a um dos grupos que, segundo o princípio da seletividade, deveria ser selecionado: a população em situação de rua. Trata-se de uma pesquisa documental e de campo, cuja definição dos países teve como critério contar com pesquisa, censo sobre pessoas em situação de rua e legislação que regulamente seus direitos. Foi elaborado um roteiro para a pesquisa de campo e para a pesquisa documental. As entrevistas foram semiestruturadas. </p>Verônica Martins Tiengo
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https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/23283Tue, 01 Apr 2025 00:00:00 +0000As relações de poder nos discursos do saber: a popularização científica como dispositivo
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<p>O artigo discute o sistema de divulgação do conhecimento científicoacadêmico por meio de um panorama dialógico e emancipatório, debatendo fragilidades teóricas, como o enraizamento de pesquisas ao paradigma informacional e a designação de sujeitos não-especialistas como analfabetos científicos. Busca-se esse dialogismo ao revisar e embasar as vertentes conceituais de comunicação científica, divulgação científica e jornalismo científico como formações discursivas. Entende-se que elas são condicionadas à formação ideológica de vontade de saber, a qual é evidenciada através da percepção de que a ciência exerce um estado de dominação sobre o<br />senso comum na esfera dos saberes. Com isso, problematiza-se a noção de popularização científica, tomando-a como um dispositivo estratégico que auxilia o exercício das relações de poder no âmbito do saber científico por sujeitos não-especialistas. Sob a perspectiva dos desafios da materialidade das ações voltadas à popularização da ciência e tecnologia, apresenta-se as ações de inovação social do projeto de pesquisa de pós-doutorado desenvolvido pelos autores, que busca promover políticas públicas em popularização científica<br />com vistas a emancipar os atores sociais envolvidos. </p>Phillipp Dias Gripp, Carlise Porto Schneider Rudnicki
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https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/24203Mon, 26 May 2025 00:00:00 +0000As tecnologias sociais forjadas na academia como ferramentas de desenvolvimento social: uma análise sob a perspectiva emancipatória
https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/24150
<p>O objetivo deste estudo é estabelecer conexões diretas entre a Questão Social, representada por meio de inúmeros exemplos de desigualdade social; a academia, lócus privilegiado para a produção de conhecimento que vise à mitigação dessas desigualdades; as Tecnologias Sociais, entendidas como ferramentas de viabilização das soluções pensadas e estruturadas na academia; o Estado, caracterizado pela gestão pública, enquanto poder de acolhimento das soluções possíveis para o enfrentamento da Questão Social,<br />e a emancipação do sujeito social, elemento-chave na recepção de políticas públicas que promovam, com efetividade, a redução das assimetrias sociais, tão evidenciadas no Brasil. Como método, o estudo se apoia em bibliografia que envolve os elementos balizadores da estrutura conceitual da pesquisa e em documentos que constituem um escopo teórico capaz de dar conta do objetivo. Possui abordagem qualitativa, de natureza descritivo-exploratória. Conclui-se que a academia tem um papel social relevante na produção<br />de tecnologias sociais, ao sugerir políticas públicas capazes de refrear as desigualdades sociais, ativar soluções inovadoras e garantir a emancipação do indivíduo, fortalecendo, assim, a cidadania. </p>Jairo de Carvalho Guimarães
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https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/24150Mon, 26 May 2025 00:00:00 +0000As contribuições do serviço social para a gestão dos recursos hídricos
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<p>A sustentabilidade é um campo profissional relevante, mas ainda pouco explorado pelos assistentes sociais no Brasil. A participação desses profissionais em questões ambientais está crescendo, especialmente com a abordagem multidimensional da sustentabilidade, que integra aspectos éticos, sociais e políticos. Este estudo foca nos desafios relacionados aos recursos hídricos, destacando a água como um recurso ameaçado por atividades humanas. O objetivo é analisar como os assistentes sociais podem contribuir para as políticas públicas e sociais sobre a questão hídrica, considerando a legislação nas Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa, por meio de análise documental e bibliográfica, e se fundamenta nas competências teórico-metodológicas da profissão. Os resultados indicam que o Serviço Social pode oferecer respostas ao agravamento das questões socioambientais, mas resta a dúvida se a categoria está disposta a aprofundar sua atuação nesse campo. </p>Guilherme Siqueira, Duarcides Ferreira Mariosa, Carla Silva, Orandi Mina Falsarella
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https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/24186Mon, 26 May 2025 00:00:00 +0000Energia solar para comunidades rurais da Amazônia amapaense: premissas e narrativas
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<p>Este trabalho propõe mostrar a importância da inclusão energética como indutora do desenvolvimento em pequenas comunidades rurais no Amapá, partindo da experiência de uma política pública do governo estadual que disponibilizou recursos para aquisição de sistemas fotovoltaicos a entidades representativas dessas comunidades em 2022. Metodologicamente, caracteriza-se como um trabalho de revisão bibliográfica e de caráter descritivo, explicativo, com abordagem qualitativa de análise de relatórios técnicos, <br />trazendo também dados quantitativos sobre o volume de financiamentos e respectivos desdobramentos do programa. Entre os resultados preliminares, destaca-se que os investimentos em kits fotovoltaicos para essas entidades representativas totalizaram o valor de R$ 8.641.650,00, distribuídos em 19 associações, atendendo a 432 famílias, sendo esse valor associado a um arranjo<br />produtivo (recria de camarão em cativeiro). Esses dados iniciais evidenciam uma perspectiva de desenvolvimento para esses territórios rurais, ficando a premissa de uma política que possibilite inclusão e autonomia produtiva, e não uma dependência programada.</p>Martinho Felizardo Guimarães de Oliveira, Roni Mayer Lomba
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