AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E DA PRÉ-SECAGEM OSMÓTICA DE AMEIXA JAPONESA 'REUBENNEL'

Autores

  • Ernesto Quast Instituto de Tecnologia de Alimentos
  • Silvia Marconi Germer Instituto de Tecnologia de Alimentos
  • Wilson Barbosa Instituto Agronômico de Campinas
  • Suzana Oliveira Lopez Instituto de Tecnologia de Alimentos

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio.v15i3.1091

Palavras-chave:

Ameixa japonesa, ameixa seca, tratamento de superfície, desidratação osmótica, secagem.

Resumo

O cultivo de ameixa japonesa atende exclusivamente o consumo in natura. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o rendimento e a qualidade da secagem da ameixa japonesa, como alternativa para a agregação de valor de frutos próprios para o consumo, porém fora dos padrões estabelecidos para frutas frescas. Na caracterização dos frutos, foram avaliados o teor de sólidos solúveis, acidez titulável e ratio, umidade e textura. Foram estudadas a influência do tratamento de superfície e a desidratação osmótica na secagem dos frutos. No tratamento de superfície, foi utilizada uma solução de NaOH 0,15% em ebulição por 20 segundos. Na desidratação osmótica, foi utilizado xarope 65% sacarose, relação mássica de 1:5 frutas:xarope em temperatura de 45 ºC, com agitação, por 16 horas. A secagem foi feita em estufa com circulação forçada de ar a 65 ºC por um período de 33 horas. A ameixa in natura apresentou grande amplitude nos valores de textura em um mesmo fruto (de 5,05 a 10,54 N). O tratamento de superfície reduziu em 27% o tempo de secagem. Não foi observada grande incorporação de açúcar durante a desidratação osmótica, que diminuiu em 15 horas o tempo de secagem, quando comparado aos frutos sem tratamento de superfície. O rendimento da secagem foi de 175 g de frutos secos por 1000 g de frutos frescos.

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Biografia do Autor

Ernesto Quast, Instituto de Tecnologia de Alimentos

Engenheiro de alimentos, com experiência em indústria de alimentos, especialização em gerenciamento ambiental, mestrado concluído e doutorando em tecnologia de alimentos. Atualmente pesquisador científico do ITAL, Grupo de Engenharia e Pós-Colheita.

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Publicado

2010-11-16

Edição

Seção

Artigos