ALELOPATIA DE CAPIM LIMÃO (Cymbopogon citratus) E SABUGUEIRO (Sambucus australis) NA GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE CORDA DE VIOLA (Ipomoea grandifolia) - Doi: http://dx.doi.org/10.5212/Publ.Exatas.v.15i2.121127
DOI:
https://doi.org/10.5212/publicatio.v15i02.992Palavras-chave:
Ipomoea grandifolia, Cymbopogon citratus, Sambucus australis, alelopáticas, controle de espécies invasoras.Resumo
Dentre as principais espécies invasoras que infestam as lavouras de soja do Sul do Brasil e que causam uma série de problemas nas áreas agrícolas, destaca-se corda de viola [Ipomoea grandifolia (Dammer O’Donell)]. A alelopatia é o fenômeno que trata da influência de uma planta sobre outra a partir da liberação de substâncias químicas ao meio, e pode ser usada em agroecossistemas como supressora de invasoras. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito alelopático dos extratos das espécies medicinais capim limão [Cymbopogon citratus (DC) Stapf.] e sabugueiro (Sambucus australis Cham & Schltdl.) na germinação e desenvolvimento inicial de corda de viola. O procedimento foi realizado em dois experimentos complementares: germinação e desenvolvimento inicial de corda de viola. As sementes de corda de viola foram submetidas ao extrato aquoso quente de capim limão e sabugueiro em diferentes concentrações. Foram usados como substratos placas de petri e rolos de papel germiteste, para germinação e desenvolvimento inicial, respectivamente. Os ensaios foram armazenados em câmara de germinação com fotoperíodo de 12 horas a 25°C. Foram avaliados porcentagem, tempo médio e velocidade média de germinação, além do comprimento médio da raiz de corda de viola. Constatou-se ausência de efeito alelopático na germinação de corda de viola, porém, houve efeito no seu desenvolvimento inicial quando exposto ao extrato aquoso quente das duas espécies medicinais.