Sobre a concepção de infância do padre Alexandre de Gusmão (1629-1724) - Doi: http://dx.doi.org/10.5212/PublicatioHum.v.16i1.141152

Autores

  • Vanessa Freitag de Araújo Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Cezar de Alencar Arnaut de Toledo Universidade Estadual de Maringá - UEM

DOI:

https://doi.org/10.5212/publ.humanas.v16i1.626

Palavras-chave:

Alexandre de Gusmão, Educação Jesuítica, Século XVII, Educação Brasileira

Resumo

O padre Alexandre de Gusmão (1629-1724) foi uma importante liderança dos jesuítas no Brasil do século XVII e início do século XVIII. Além de textos catequéticos e sermões, legou-nos a Arte de criar bem os filhos na idade da puerícia, obra publicada pela primeira vez em Lisboa no ano de 1685. Escrita em meio ao clima da pujança jesuítica na educação e na catequese, a obra expressa brilhantemente a própria filosofia educacional dos jesuítas. Além disso, é a primeira obra escrita no Brasil a tratar do tema da infância. Sua visão de educação é estreitamente ligada à de religião. Para ele, o bom cuidado das crianças é indicativo dos bons costumes cristãos dos pais ou responsáveis. A análise mostra que Alexandre de Gusmão desenvolveu nessa obra um pensamento sobre civilidade, um estilo de textos voltados aos temas da educação e do cuidado das crianças e também, do cuidado-de-si, de grande profusão naquela época. O estilo, ou gênero, foi desenvolvido a partir das idéias de Erasmo de Rotterdam (1466/69-1536), especialmente a Civilidade Pueril (De civilitate morum puerilium), de 1530.

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