https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/issue/feedOlhar de Professor2025-06-22T21:09:36+00:00Revista Olhar de Professorolhardeprofessor@uepg.brOpen Journal Systems<p>A Revista Olhar de Professor (ISSN eletrônico 1984-0187/ ISSN 1518-5648) é um periódico acadêmico, de fluxo contínuo proposto pela Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG (Paraná, Brasil). Desde 1998, vem divulgando pesquisas e estudos relacionados à educação e à formação de professores. Publica artigos científicos e, conforme o fluxo existente, reflexões sobre experiências pedagógicas significativas, resenhas, entrevistas e textos de palestras proferidas que tragam a produção de pesquisadores ligados à pesquisa e a docência na grande área da educação. É dirigida a professores e pesquisadores, assim como a estudantes de graduação e pós-graduação das áreas de Educação e das Ciências Humanas.</p> <div style="text-align: justify;"> </div>https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24323Ter ideias enquanto pensa: um modo de ter a arte na gente2025-03-13T20:12:39+00:00Deborah Vier Fischerdeborahvfischer@gmail.comKarine Storckkarinestorck@gmail.com<p>Este artigo busca potencializar a presença da arte contemporânea na escola, como promotora e mobilizadora de pensamento, como uma abertura ou uma postura, mais do que um fazer artístico propriamente dito. A ideia de “ter a arte na gente” nasce da fala de uma criança, diante de muitos materiais, em uma aula de arte, e a possibilidade de perceber-se à vontade para “ter ideias enquanto pensa”, sem saber ao certo o que poderá surgir. Busca-se construir uma conversa entre essa proposição infantil e com a produção de artistas visuais contemporâneos, como Carolina Caycedo, Gê Viana e Xadalu Tupã Jekupé, que convidam a refletir sobre questões sociais e ambientais do presente. Um pensar a arte, quem sabe, para experimentar novos e outros trajetos na escola e na vida, mobilizando sentidos e percepções. Como referenciais para o desenho desse caminho de pensamento, tem-se Luis Camnitzer (2018), Célia Xakriabá (2020), Ailton Krenak (2019; 2020) e as produções do grupo ArteVersa (FACED/UFRGS).</p>2025-06-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Karine Storck, Dr.ª Deborah Vier Fischerhttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24359A mediação de leitura do livro-imagem e suas interseções com criações artísticas e brincantes das crianças2025-02-24T09:32:53+00:00Lucia Maria Salgado dos Santos Lombardilucialombardi@ufscar.brMonisa Maciel Pasqualini da Silvaprojeto.leitura@gmail.com<p>O artigo explora a mediação de leitura e o brincar como meios de promover experiências significativas entre crianças e livros contemporâneos voltados à infância. Inserido em uma pesquisa de mestrado em andamento, o estudo combina o Estado do Conhecimento com o método de estudo de caso para investigar como a mediação de leitura do livro-imagem pode criar condições para vivências brincantes. A pesquisa explora diversos elementos, incluindo a leitura, suas mediações e mediadores(as), as crianças como receptoras ativas, as interações entre professora e crianças, as relações crianças-livro-autor-ilustrador, as interações entre as próprias crianças e o brincar. Os resultados indicam que a mediação realizada por professores(as) da Educação Infantil com o livro-imagem é uma ação fecunda para mobilizar a imaginação, a expressão, o brincar e o estabelecimento de interações entre as crianças, além de contribuir positivamente para sua formação leitora.</p>2025-05-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Dr.ª Lucia Maria Salgado dos Santos Lombardi, Prof.ª Monisa Maciel Pasqualini da Silvahttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24311Teatro para/com Bebês e corporeidade em jogos performáticos na peça Linhas2025-03-03T11:28:53+00:00Patrícia Dias Pradopatprado@usp.brElenira Peixoto Silvaelenirapeixoto@usp.br<p>Este artigo apresenta análises de pesquisa de mestrado em Educação sobre as relações intercorpóreas entre bebês, crianças pequenas, artistas e materialidades cênicas, focando nas experiências da Cia Zin, de São Paulo, na peça <em>Linhas</em>. De inspiração fenomenológica, a partir dos Estudos da infância na interface com o Teatro, a investigação questiona como o mesmo pode ser feito para e com bebês, reconhecendo-os/as como cocriadores/as que desafiam as concepções tradicionais de Teatro, observando suas formas de linguagens e corporeidades em jogos performáticos, criando distintas experiências públicas e compartilhadas que transformam o significado do papel de espectador e promovem compreensões ampliadas de Arte, Educação e infância.</p>2025-05-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Dr.ª Patrícia Dias Prado, Elenira Peixotohttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24294El juego de lo invisible: arte, educación y conciencia social2025-02-20T18:50:50+00:00Andrés Torres Carcellerandrestorres@ub.eduJúlia Castell-Villanuevajulia.castell@ub.edu<p>El proyecto <em>Creative Art Interchange</em> busca fomentar el desarrollo de propuestas creativas en centros educativos de primaria y secundaria, promoviendo la Educación Artística no solo como un medio plástico, estético y expresivo, sino como un punto de encuentro cultural estimulante para alumnado y docentes. Con una vocación internacional, incluye centros de diversas realidades globales, fomentando un diálogo intercultural que enriquece la comprensión artística y social. Mediante el intercambio y conocimiento de diferentes contextos, culturas y realidades, se estimula un intercambio activo que permite al alumnado ampliar su visión del mundo. Este enfoque considera el arte como un mediador cultural que facilita un diálogo más profundo y significativo. Cada curso se propone un concepto que sirve de detonante, para que cada equipo, normalmente integrado por dos centros educativos, desarrolle un proyecto de manera colaborativa, compartiendo progresos y experiencias. El proyecto culmina con una exposición que actúa como un espacio para el intercambio y reflexión global que acerca la mirada de lo micro a la macro.</p>2025-05-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Dr. Andrés Torres-Carceller, Dr.ª Júlia Castell-Villanuevahttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24319El proyecto Artefactos Pedagógicos. El juguete como dispositivo pedagógico y artístico a partir de las vanguardias2025-02-24T09:32:08+00:00Sofía Marín-Cepedasofiavictoria.marin@uva.esPablo Coca Jiménezpablo.coca@uva.es<p>El proyecto UVaMusEA, integrado por un equipo de 22 docentes de diversas disciplinas y universidades, profesionales de museos y estudiantes, desarrolla su actividad a través de proyectos específicos con los que buscamos afrontar el reto de conectar a las futuras maestras y maestros con los museos, participando en una comunidad de aprendizaje que actúa dentro y fuera de las aulas universitarias. Artefactos Pedagógicos es uno de esos proyectos, inspirado en los juguetes de las vanguardias artísticas. Se desarrolló con un grupo de estudiantes del Grado de Educación Primaria de la Facultad de Educación y Trabajo Social de la Universidad de Valladolid. Diseñaron artefactos a medio camino entre la pieza artística y el recurso pedagógico, como mediación en los procesos de enseñanza y aprendizaje.</p>2025-05-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Dr.ª Sofía Marín-Cepeda, Dr. Pablo Coca Jiménezhttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24304(Re)Inventando cenas e jogos de imaginação: diálogos entre Cinema e Performance na Educação Infantil2025-03-18T11:08:39+00:00Margarete Sacht Góesmagsacht@gmail.comVirgínia Miranda Pereiravirginmirax@gmail.com<p>O objetivo deste texto é compreender como as crianças da Educação Infantil — após assistirem a filmes comerciais que, hodiernamente, circulam nos espaços escolares — performam e realizam jogos de imaginação de cenas e personagens. Tal proposta decorre da ativação performática Pim-Pam (2021), do artista Roger Bernat, em diálogo com a obra Memories of Overdevelopment (2023), de Kidlat Tahimik. Ambas integraram a 34ª e 35ª Bienais de Arte Contemporânea de São Paulo. Fundamenta-se metodologicamente em uma pesquisa participante com cinco turmas do Grupo 5 (5 e 6 anos de idade) e, teoricamente, na perspectiva histórico-cultural com Vigotski (1996), Pasqualini e Lazaretti (2022); nos estudos da Infância com Sarmento (2004) e Giroux (2001) e, na arte contemporânea, com Abad Molina e Ruiz de Velasco (2011; 2019), Cunha e Carvalho (2021) e Cunha (2023). Finaliza inferindo que a interface Performance e Cinema potencializa as crianças, por meio dos jogos de imaginação, a contrapor e subverter ações pedagógicas miméticas que teimam em engessar os corpos infantis.</p>2025-06-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Dr.ª Margarete Sacht Góes, Virgínia Miranda Pereirahttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24331Experiência estética com as infâncias na contemporaneidade: passagens pela escola e pelo museu2025-03-11T23:01:57+00:00Silvia Sell Duarte Pillottopillotto0@gmail.comMirtes Antunes Locatelli Strapazzonmirteslocatelli@gmail.com<p>O objetivo do artigo é tematizar experiências estéticas com as infâncias, articulando linguagens/expressões sonoras, corporais e visuais nos territórios da Educação Infantil e de um Museu Casa. A pesquisa é fruto de investigação acadêmica no Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação (NUPAE) que tem as sensibilidades e o método cartográfico como mobilizadores de ações artísticas, pedagógicas e culturais. O que nos instigou a realizar a pesquisa, foi principalmente a reduzida conexão entre escola e museu envolvendo mediações, o imaginário e as múltiplas linguagens/expressões das artes. O referencial teórico está pautado em: Deleuze e Guattari (2010; 2011), Kastrup (2014; 2023), Han (2022; 2023), Durand (1997; 1998) e Rancière (2009; 2012; 2015; 2023). Portanto, a investigação com crianças relacionou as sensibilidades, as artes na contemporaneidade e o imaginário infantil. Seus efeitos de pesquisa apontam que as crianças experienciam a dimensão estética nos múltiplos modos de fazer/perceber as artes/expressões, seja na escola ou no museu.</p>2025-06-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Dr.ª Silvia Sell Duarte Pillotto, Mirtes Antunes Locatelli Strapazzonhttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24362Arte Contemporânea e Instalações de Jogo: uma revisão teórica2025-02-11T00:41:06+00:00Nathalia Scheuermann dos Santosnatyscheuer@gmail.comRodrigo Saballa de Carvalhorsaballa@terra.com.br<p>O artigo é decorrente de pesquisa que, a partir dos Estudos Sociais da Infância em articulação com contribuições do campo da arte contemporânea, tem como objetivo analisar possibilidades envolvendo a arte contemporânea e a Educação Infantil, consoante o trabalho de Ruiz de Velasco Gálvez e Abad Molina (2011; 2019). Trata-se de um estudo bibliográfico cujo foco de análise é o conceito de instalação de jogo e seus desdobramentos. A partir da análise do conteúdo de Bardin (2016), o artigo constitui-se por três unidades de análise: 1 - Instalações segundo a perspectiva de trabalho de Mariana Mucci, María de los Ángeles Arce e Paulina Lapolla; 2 - Instalações a partir do trabalho na formação inicial de professores; e 3 - Reverberações das instalações de jogo na pesquisa acadêmica com crianças. Assim, inferiu-se como diferentes possibilidades de trabalho com instalações podem oportunizar contextos de jogo e exploração, de produção de brincadeiras e performances pelas crianças.</p>2025-03-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Nathalia Scheuermann dos Santos, Dr. Rodrigo Saballa de Carvalhohttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24299Recorrido de la propuesta originaria de las Instalaciones de Juego: espacios de creación simbólica desde y con las infancias2025-03-03T11:25:26+00:00Javier Abad Molinajaabad01@ucm.esÁngeles Ruiz de Velasco Gálvezange@lasallecampus.es<p>A través del entramado de un relato textual y visual, el presente estudio se fundamenta en aportaciones de autores como Aucouturier (2004), Winnicott (2006) y Tomasello (2007) para describir el origen y desarrollo, hasta la actualidad, de la propuesta originaria de las Instalaciones de Juego en el contexto de la escuela infantil 0-6 años. Estos “lugares de símbolo” (Ruiz de Velasco y Abad, 2019) o espacios intersubjetivos como metáfora de la vida de relación, se configuran para favorecer la expresión del imaginario y la creación simbólica de las infancias acompañadas de sus adultos referentes. Las Instalaciones de Juego proponen unos objetos específicos ofrecidos mediante triadas en un “espacio total”, inspirado en la estética del arte contemporáneo, configurado para ser transformado como ámbito privilegiado que acoge las manifestaciones de la cultura infantil y la interpretación con sentido de los procesos compartidos del desarrollo socioemocional, cognitivo y afectivo.</p>2025-04-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Dr. Javier Abad Molina, Dr.ª Ángeles Ruiz de Velasco Gálvezhttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24366El patrimonio inmaterial se abre al presente. Testimonio vivo que construye tradición y futuro en un estudio de caso2025-03-04T13:57:03+00:00Esther Carmonaesther.carmona@uva.esLaura De Miguel Álvarezlaura.demiguel@ucm.es<p>Todos los niños y niñas necesitan relacionarse mutuamente, crear un grupo de iguales en el que compartir conocimiento y explorar lo desconocido. Esta contribución se enmarca en un pueblo de la llamada España vaciada, Villafrades de Campos. Pequeño pueblo castellano leones que guarda con mimo su tradición trasladándola todos los veranos a los niños y niñas que le visitan. Desde “La escuelita” de la Asociación cultural El Cordón, los pequeños aprenden a bailar con palos y a cantar los versos de antes. El juego de los que son ahora abuelos y abuelas, que con el paso del tiempo se ha convertido en folclore, en tradición. El resultado configura una narrativa con el testimonio de diferentes personas del lugar entrelazado con el uso de la imagen para mostrar parte de ese patrimonio inmaterial y como se realiza su transmisión entre generaciones.</p>2025-04-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Esther Carmona, Dr.ª Laura De Miguel Álvarezhttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24330Qué puede aportar una artista contemporánea a un aula de Educación Infantil. El color de Jessica Stockholder 2025-02-12T12:02:54+00:00María Á. Alonso-Garridomaagarrido@ucm.esMiguel Domínguez Rigomigdomin@ucm.es<p>Este artículo presenta una reflexión personal acerca del posible diálogo entre las propuestas de arte contemporáneo y la infancia. A modo de ilustración se describe una práctica artística realizada con niños de Educación Infantil basada en la artista Jessica Stockholder. La metodología adoptada es cualitativa y abarca la observación directa en el aula, el análisis de las obras creadas por los niños y los registros orales a través de las grabaciones de audio.</p>2025-03-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Dr.ª María Ángeles Alonso Garrido, Dr. Miguel Domínguez Rigohttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24332Invenção, política e afetos: um ensaio sobre a obra de Gui Teixeira e suas relações com o brincar e o jogar2024-12-19T11:20:37+00:00Fernanda Carvalho de Albuquerquefer.albuquerque@gmail.com<p>São muitos os trabalhos de Gui Teixeira que se apresentam como jogos ou brincadeiras – e que são particularmente envolventes para crianças. Como se fossem feitos para elas. Ou para a infância que resiste em cada um. Trata-se de propostas que tomam a forma de objetos interativos, instalações, intervenções, exposições enquanto processo e também oficinas. Obras como Social Board (2010), um skate circular coletivo, Parede Suprematista (2011), um paredão de escalada que é também uma instalação pictórica, ou as chamadas Splashcletas (2016), com as quais se pinta enquanto se pedala, são alguns exemplos. Em todos eles, o corpo é chamado à ação, a envolver-se afetiva, divertida e atentamente. Trata-se de convites a imaginar e a vivenciar, muitas vezes de forma colaborativa, possibilidades de se colocar no mundo em que a invenção, a política e os afetos são experimentados por meio de desafios, riscos, escolhas, construções e proposições.</p>2025-04-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Dr.ª Fernanda Carvalho de Albuquerquehttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24343O jogo de pintar de Arno Stern no Ateliê Pintante do Instituto da Primeira Infância (IPREDE/CE)2025-02-11T00:36:17+00:00Luciane Goldberglucianegoldberg@ufc.br<p align="justify">Este artigo apresenta os princípios teóricos e práticos do “Jogo de Pintar” de Arno Stern (Stern, [19--], 1974, 1978, 2011, 2016) e as reverberações dessa prática no Projeto de Extensão “Ateliê Pintante”, parceria entre a Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Instituto da Primeira Infância (IPREDE/CE), com crianças em extrema vulnerabilidade social, por meio de pesquisa empírica. O “Jogo de Pintar” acontece em um ateliê diferenciado, o “Closlieu” (do francês “lugar abrigado”), e proporciona a livre expressão e o desenvolvimento da imaginação das crianças, as quais “jogam” com gestos, formas e cores em suas criações espontâneas. Concluiu-se que o “Jogo de Pintar” contribui significativamente para a criação de um espaço de autoconfiança, autonomia e liberdade, essenciais para o processo criativo das crianças, que encontram nesse jogo a oportunidade e as condições adequadas para sua autoexpressão e constituição de si por meio da pintura.</p>2025-03-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Dr.ª Luciane Goldberghttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24296O presente é a gentileza: a imaginação na leitura e produção de imagens na Educação Infantil2025-02-12T11:57:30+00:00Rayffi Gumercindo Pereira de Souzarayffi.ufcg@gmail.comGabrielle de Lima Sousagabrielle.lima87@gmail.comGilvânia Maurício Dias de Pontesgilpontes56@gmail.com<p>Este artigo examina um relato de experiência sobre as vivências de crianças de 4 e 5 anos com as linguagens das artes visuais em uma instituição de Educação Infantil, mediadas por um professor e uma professora. O objetivo deste trabalho é apresentar uma análise do modo como a apreciação de obras de Arte Contemporânea e a produção de imagens por crianças se inter-relacionam, considerando a mediação docente e o protagonismo infantil. A metodologia se estrutura em torno de um relato de experiência, fundamentado na observação de demandas relacionais de crianças, na apreciação do audiovisual Cuerdas, concebido como produção de Arte Contemporânea, e na proposição de outras vivências com a arte. Os resultados demonstram que as crianças, ao apreciarem o vídeo, atribuíram sentidos espontaneamente a ele, relacionando-o à temática da gentileza. A partir dessa experiência, os docentes propuseram uma nova vivência, na qual as crianças construíram imagens por meio de desenhos, pinturas e colagens, como forma de presentearem uns aos outros. As conclusões sugerem que tais experiências favorecem o desenvolvimento de interfaces significativas entre Arte Contemporânea, leitura/produção de imagens e infâncias, além de promoverem o protagonismo e a imaginação como aspectos essenciais para a edificação de sentidos e saberes na vida das crianças.</p>2025-03-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Rayffi Gumercindo Pereira de Souza, Gabrielle de Lima Sousa, Dr.ª Gilvânia Maurício Dias de Ponteshttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24107Reflexão sobre as desigualdades sociais entre crianças: revendo as metodologias de pesquisa sobre/com crianças2025-04-29T11:36:59+00:00Pascale Garnierpascale.garnierx@free.frIsabela Beraldi Esperandioisabela_esperandio@yahoo.com.br<p>O objetivo deste artigo é resgatar a questão das desigualdades sociais entre as crianças – consideradas como um objeto ao mesmo tempo construído e real –, através de um olhar crítico sobre as metodologias de pesquisa qualitativas que as colocam em evidência. Por um lado, ao atribuir às crianças, <em>a priori</em>, as propriedades sociais de seus pais, tais metodologias envolvem um raciocínio emprestado do trabalho de objetivação e de totalização estatística. Por outro lado, fazer as crianças “falarem” não é evidente e redobra a sua provação durante essa situação social de entrevista, seja ela coletiva ou individual. Em suma, a natureza preestabelecida da confrontação das crianças e seu caráter desde o início discriminatório condena a pesquisa a encontrar, ao final, as desigualdades sociais que ela mesma previu. Realizar pesquisa “com” crianças demanda outras metodologias, preocupadas em dar recursos para estimular que a sua expressão alcance o nível da dos adultos do seu entorno. Esse tipo de pesquisa exige uma grande reflexividade crítica e uma concepção híbrida, distribuída e situada da <em>agency</em> das crianças. A escolha das provas às quais as metodologias submetem as crianças, bem como as formas de qualificá-las, revelam-se decisivas, assim, na construção das desigualdades entre elas.</p>2025-06-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Pascale Garnier; Isabela Beraldi Esperandiohttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/23560Um olhar sobre a perspectiva das teorias de van Hiele e Registros de Representação Semiótica em tópicos de Geometria plana e espacial em livros didáticos para os anos finais do ensino fundamental2025-03-31T13:35:44+00:00Renata Camargo dos Passos Barrosrenatapassosbarros@gmail.comRui Marcos de Oliveira Barrosrmobarros@uem.brLeticia Toniete Izeppe Bisconcimxleticiax@gmail.com<p>Esta pesquisa tem por objetivo analisar como são apresentadas as relações entre figuras geométricas planas e espaciais na coleção “A Conquista da Matemática” (FTD). De natureza qualitativa com delineamento documental, a organização dos dados foi norteada por uma adaptação da Análise de Conteúdo de Bardin. As análises foram orientadas pela Teoria de van Hiele e pela Teoria dos Registros de Representação Semiótica de Duval, o que traz originalidade à pesquisa realizada. Os resultados revelaram que as atividades propostas que envolviam conceitos geométricos planos e espaciais são apresentadas de maneira sucinta nos volumes seis e nove da coleção, fator que implica, segundo os níveis do modelo de van Hiele, na interrupção no desenvolvimento do pensamento geométrico do aluno. Este estudo também identificou que os tratamentos discursivos e figurais nem sempre são apresentados de modo simultâneo e de forma interativa, o que pode interferir na compreensão e, portanto, na aprendizagem do aluno.</p>2025-05-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Renata Camargo dos Passos Barros, Dr. Rui Marcos de Oliveira Barros, Dr.ª Leticia Toniete Izeppe Bisconcimhttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24026A psicologia como um componente na formação de professores do ensino básico – revisão de literatura2025-06-22T21:08:45+00:00Daniel Cerdeira de Souzadancerdeira01@gmail.com<p>O estudo objetivou analisar a literatura sobre as contribuições da psicologia na formação de professores da educação básica. Trata-se de uma revisão de literatura onde 15 artigos colhidos no Portal Periódicos Capes foram analisados mediante a Análise de Conteúdo, das quais resultaram quatro categorias: 1) O saber psicológico nas licenciaturas; 2) O ensino de psicologia e a formação de professores; 3) Perspectivas críticas para uma formação em psicologia para professores da educação básica; 4) Marcos legais que orientam a formação de professores e a psicologia. Os achados discutem possibilidades e limitações do ensino de psicologia nas licenciaturas, mas desvelam uma realidade de um ensino tradicional, focado na exposição de teorias do desenvolvimento e aprendizagem descontextualizadas da realidade escolar brasileira. Conclui-se que por mais que perspectivas críticas a esse modelo segregador venham sendo construídas, parece haver um caminho longo para que o ensino de psicologia na formação de professores seja emancipatório.</p>2025-06-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Dr. Daniel Cerdeira de Souzahttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/23448Literatura infantil e Relações Raciais: estudo sobre pesquisas com crianças2025-06-22T21:09:36+00:00Fabiana de Oliveirafabiana.oliveiraunifal@gmail.comMelissa Lapa Camilomelissalc2016@gmail.com<p> </p> <p>O objetivo desta reflexão é analisar o uso da literatura infantil como instrumento metodológico em pesquisas realizadas com crianças, mais especificamente, estudos envolvendo crianças e relações raciais. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, de base bibliográfica, a partir da análise de teses e dissertações da BDTD/ibict. O referencial adotado envolve campos da Sociologia da Infância e das Relações Raciais. A partir das investigações analisadas, as quais produziram pesquisas com crianças, tendo a literatura infantil como instrumento mediador de oficinas e das intervenções realizadas, pudemos perceber o quão importante é a realização de estudos que visam alcançar as crianças, ouvi-las, considerar suas perspectivas e emoções relacionadas à temática das relações raciais.</p> <p> </p> <p> </p>2025-06-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Dr.ª Fabiana de Oliveira, Melissa Lapa Camilohttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/23863Caminhos pedagógicos (re)desenhados pelos professores de Química durante o ensino remoto: foi possível a utilização de atividades experimentais?2025-05-21T21:12:03+00:00Maria Betania Hermenegildo dos Santosmbetaniahs@gmail.comJaqueline Souza Batistajaccksouza@gmail.comQuézia Raquel Ribeiro da Silvaqueziarrs@gmail.com<p>Esta pesquisa buscou compreender os caminhos pedagógicos redesenhados por professores de Química em uma escola paraibana durante o ensino remoto, com foco na experimentação. Foram entrevistados três professores de Química de uma escola pública em Areia (PB). Os dados foram coletados por meio de questionários e analisados conforme os pressupostos da Análise de Conteúdo. Os resultados indicam que as principais dificuldades foram a falta de acesso à internet pelos alunos e a ausência de ferramentas eletrônicas para os professores. Seguindo as orientações do Governo do Estado da Paraíba, as aulas ocorreram por meio de plataformas virtuais, com a distribuição de materiais impressos aos alunos sem acesso à internet. Os professores reconhecem a importância das atividades experimentais para a aprendizagem em Química, contudo apenas um realizou experimentos durante o ensino remoto. Conclui-se que os caminhos pedagógicos redesenhados pelos professores de Química promoveram aproximações e distanciamentos em relação à tendência pedagógica de experimentação.</p>2025-05-21T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Dr.ª Maria Betania Hermenegildo dos Santos, Jaqueline Souza Batista; Quézia Raquel Ribeiro da Silvahttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24838Barreiras atitudinais na educação especial: o olhar de professores da Educação Especial2025-04-01T18:31:32+00:00Alessandra Santana Midlej Caféasmidlejcafe@hotmail.comAndrea Soares Wuowuoandrea@gmail.com<p>A educação inclusiva busca assegurar acesso, permanência e aprendizagem de pessoas com deficiência nos diferentes espaços educativos. Contudo, a realidade escolar experimenta uma série de barreiras atitudinais que prejudicam o processo inclusivo. A presente pesquisa teve por objetivo analisar as compreensões de professoras das Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) sobre o seu papel na desconstrução das barreiras atitudinais. Para tanto, realizamos uma pesquisa qualitativa, de abordagem exploratória e de campo, utilizando questionários e entrevistas com professores das SRM de escolas dos anos finais, no município de Ilhéus-BA. Os resultados mostraram que, por meio de interações com os docentes das salas de aula comum, as professoras de SRM assumem o papel de contribuir para a desconstrução das barreiras atitudinais, persistindo em ações que possibilitam o entendimento sobre as necessidades das pessoas com deficiência, impulsionando mudanças.</p>2025-06-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Prof.ª Alessandra Santana Midlej Café, Dr.ª Andrea Soares Wuohttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/23567Diálogos possíveis entre a Pedagogia da Autonomia e interdisciplinaridade: reflexões sobre a formação inicial de pedagogos2025-03-24T19:23:16+00:00Genilda Maria da Silvagenilda.msilva@upe.brGabriel dos Santos Gomesgabrielstsgomes@gmail.comOdair França de Carvalhoodair.carvalho@upe.br<p>A Pedagogia da autonomia é uma obra que discute a essência do educador progressista e, ao nosso ver, de forma interdisciplinar, pois nela, é refletido sobre saberes docentes indispensáveis à formação do pedagogo, que revelam a composição de atitudes guiadas pelo espírito emancipatório para a construção da autonomia e do conhecimento crítico-reflexivo, ações que se assemelham ao exercício da interdisciplinaridade. Assim, objetivamos refletir, sobre as reflexões freirianas contidas na Pedagogia da autonomia, sobre as relações existentes entre os saberes docentes e a interdisciplinaridade, para entendermos as implicações dessas relações no processo de formação inicial do pedagogo, por meio de um estudo qualitativo de cunho bibliográfico e documental. Desse modo, evidenciamos, que o pensamento freiriano é reverberado por múltiplas ações interdisciplinares como: a contextualização, a humildade, a reflexão, o amor, a identidade, a ponte, a atitude, a mudança dentre outras, as quais contribuem para a realização de um quefazer didático-pedagógico-metodológico equitativo-justo-emancipador-transformador-autônomo.</p>2025-05-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Genilda Maria da Silva, Gabriel dos Santos Gomes, Dr. Odair França de Carvalhohttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24057Pensar a educação como direito constitucional no Brasil à luz da conscientização proposta por Paulo Freire: um contraponto à visão neoliberal de educação2025-05-21T21:11:35+00:00Ana Cássia Gabrielanacgabriel.ag@gmail.comFábio Antônio Gabrielfabioantoniogabriel@gmail.comElisângela Moreiraelisangela.moreira@uenp.edu.br<p>Neste artigo, discute-se o direito à educação, de acordo com a Constituição Brasileira de 1988, como garantia à efetivação da ordem democrática. Para tanto, parte-se de visões de Paulo Freire com relação à educação, a saber: educação como ato emancipador, como ato político, como conscientização. Em seguida, debate-se o desafio de superar uma educação bancária no contexto reinante do neoliberalismo que reduz a educação à condição de mercadoria. Busca-se estabelecer um paralelo entre a obra <em>Conscientização, </em>de Paulo Freire, e <em>A escola não é uma empresa, </em>de Christian Laval, relacionando o desafio de efetivar a formação para o mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, a formação para a cidadania. Diante disso, faz-se necessário conhecer os direitos previstos na Constituição Federal, inclusive aqueles relacionados à educação e a repensar uma educação humanizadora, emancipadora e que supere a lógica da opressão e da mercantilização da educação.</p>2025-05-21T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Ana Cássia Gabriel, Dr. Fábio Antônio Gabriel, Elisângela Moreirahttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/23478A realidade da escola ribeirinha no Marajó: análise das condições de deslocamento dos educandos e dos impactos na prática pedagógica docente2025-05-05T17:53:45+00:00Fábio Rogério Gomes Fortunatorogergofort@gmail.comTânia Regina Lobato dos Santostania02lobato@gmail.com<p>O artigo trata sobre a realidade educativa de uma escola ribeirinha localizada na mesorregião do Marajó-PA. O estudo objetivou analisar como a aplicabilidade de políticas públicas de transporte escolar de estudantes, alimentação escolar e recursos didáticos apropriados influencia a aprendizagem dos educandos e a prática pedagógica das professoras ribeirinhas no município de Melgaço no Marajó-PA. Trabalhou-se metodologicamente a pesquisa qualitativa sob a perspectiva da análise de discurso, tomando como referência os autores Paludo (2006); Almeida (2011); Coelho, Santos e Silva (2015); Costa (2021); Arroyo (2004; 2011); Corrêa (2005); Freire (1996) e Lüdke e André (2013), apropriados para a etapa de entrevistas realizadas à luz dos procedimentos éticos de pesquisa com duas professoras de uma escola ribeirinha atuantes nos anos iniciais na região de Melgaço, no Marajó-PA. Utilizando como ferramenta de coleta de dados o recurso da gravação nas entrevistas, o estudo revelou que a falta de políticas públicas efetivas afeta diretamente a qualidade do ensino na escola ribeirinha, uma vez que a ausência de atenção dos órgãos mantenedores responsáveis pela segurança dos transportes fluviais, que conduzem os educandos no ir e vir da escola a suas casas, assim como a carência de recursos didáticos essenciais à prática docente, além dos problemas no fornecimento da alimentação escolar adequada, provocam a desmotivação dos educandos e, consequentemente, dos educadores.</p> <p> </p>2025-06-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Prof. Fábio Rogério Gomes Fortunato, Dr.ª Tânia Regina Lobato dos Santoshttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/23960Contribuições da Lei n.º 13.146/2015 para o processo de escolarização da Pessoa com Deficiência em Rondônia2025-06-22T21:09:10+00:00Roselaine Luzitana Fracalossi Kokkonenrose_kokkonen@hotmail.comMarlene Rodriguesmarlene.rodrigues@unir.brJosineide Macena da Silvajosimacena2018@gmail.com<p>Fruto de intensos debates ocorridos ao longo de sua elaboração, a Lei n.º 13.146/2015 foi instituída e trouxe à pessoa com deficiência um documento único no qual seus direitos estão preconizados. O estudo realizado é de natureza qualitativa do tipo descritiva e dá destaque ao Capítulo IV da Lei, que trata do direito à educação, objetiva discutir os avanços que ela proporcionou a seu público no que diz respeito à escolarização e também explorar as normativas do estado de Rondônia que cuidam desse direito. É possível verificar que a Lei propiciou melhorias na área da educação relativamente: à ampliação da oferta de atendimento educacional especializado; ao direito ao aprendizado ao longo da vida; ao acesso aos recursos de acessibilidade; e à oferta de profissional de apoio escolar.</p>2025-06-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Roselaine Luzitana Fracalossi Kokkonen, Dr.ª Marlene Rodrigues, Josineide Macena da Silvahttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/23712Singularidades no ofício de ensinar: Experiências de uma professora2024-11-12T23:54:17+00:00Letícia Pacheco de Mello Trotteleticia.pacheco.mello@gmail.comVania Finholdt Angelo Leitevfaleite@uol.com.br<p>Neste texto, buscamos compreender o ofício da docência sob a narrativa de Valesca, uma professora dos anos iniciais, que narra sobre si, sua vida, profissão e experiências significativas. Optamos pela pesquisa (auto)biográfica narrativa, porque nos possibilita penetrar nas dimensões cognitivas, afetivas e de ação, que o sujeito/narrador seleciona, organiza de sua história de vida e da profissão para compartilhar com outras professoras. Dialogamos com os autores do campo da pesquisa (auto)biográfica narrativa, principalmente, Bolívar (1995, 1999, 2002, 2012, 2016); Ricoeur (1995); Bruner (1988). Percebemos várias políticas educativas que cerceiam a prática pedagógica das professoras no Brasil, mas que Valesca não acata totalmente em sua docência. Ela procura atender as especificidades de seus alunos, fazendo ajustes na sua atuação docente, de acordo com as condições materiais, do contexto da sua escola, da sua experiência pessoal e profissional. Tais escolhas podem reverberar positivamente para uma autonomia pedagógica, inovação na prática docente, envolvimento colaborativo e resistência a pressões ideológicas. De modo contrário, pode ocorrer um desalinhamento curricular, desigualdade educacional, falta de acompanhamento e avaliação como isolamento e fragmentação dos conhecimentos. Esse posicionamento de ensinar docência fora das diretrizes oficiais, apesar de criar espaço para práticas mais inclusivas e contextuais, também pode gerar um desequilíbrio no acesso à Educação de qualidade e dificultar a construção de uma base sólida para os alunos em um sistema nacional coeso.</p>2025-03-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Letícia Pacheco de Mello Trotte, Dr.ª Vania Finholdt Angelo Leitehttps://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24573Tecendo mini-histórias: educação estética em abordagens participativas na educação infantil2025-03-12T17:28:26+00:00Cristiele Borges dos Santos Cardosocris180395@gmail.comElaine Conteelaineconte@yahoo.com.brCristiane Gomes cristiane.201920350@unilasalle.edu.br<p>O estudo apresenta um relato de experiência em Educação Infantil, com foco na investigação participativa voltada para crianças de 2 anos. A proposta pedagógica parte da observação dos interesses e curiosidades infantis para desenvolver um projeto centrado na modelagem com argila, integrando brincadeiras e interações que estimulam a imaginação e a criatividade. O trabalho destaca a relevância de uma abordagem ético-estética em todo o processo educativo, abrangendo desde a seleção dos materiais até a disposição do ambiente, criando condições propícias ao desenvolvimento humano e sociocultural. As crianças foram incentivadas a explorar diferentes materialidades, promovendo aprendizagens evolutivas através de experiências sensoriais e estéticas. As professoras acompanharam e documentaram essas (con)vivências, elaborando mini-histórias para registrar as descobertas e os saberes relacionais. Esse processo de construção de conhecimento permitiu refletir sobre a relação entre ética, estética e narratividade, além de enfatizar o protagonismo infantil e a cocriação na escola.</p>2025-06-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cristiele Borges dos Santos Cardoso, Dr.ª Elaine Conte, Cristiane Gomes https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/23027A inclusão e o Programa Residência Pedagógica: reflexões e vivências de licenciandas em Pedagogia em tempos de pandemia (COVID-19)2024-07-13T12:27:48+00:00Samara Cavalcanti da Silva Melosamara.melo@uneal.edu.brNeizade Lourdes Frederico Fumesneiza.fumes@iefe.ufal.br<p>Não se aplica.</p>2025-03-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Dr.ª Samara Cavalcanti da Silva Melo, Dr.ª Neizade Lourdes Frederico Fumes