Pauta Geral - Estudos em Jornalismo
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<p><strong>Revista Pauta Geral – Estudos em Jornalismo</strong> é uma publicação semestral do Programa de Pós-graduação em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), que tem como objetivo divulgar estudos e pesquisas em Jornalismo, seja como resultado de investigação concluída ou em andamento, buscando o fortalecimento do campo jornalístico também em nível de pós-graduação no Brasil. A revista recebe artigos, resenhas e entrevistas em fluxo contínuo. </p>Universidade Estadual de Ponta Grossapt-BRPauta Geral - Estudos em Jornalismo2318-857XA Coordenação Editorial da Revista Pauta Geral e seus consultores/pareceristas não se responsabilizam pelo material publicado (em seus diversos formatos), seja no que diz respeito aos conteúdos, referências, conceitos ou citações e tampouco pela estrutura de apresentação. A responsabilidade (autoral e intelectual) é exclusivamente dos autores que assinam os artigos/ensaios submetidos à Revista.Democracia, cidadania e direitos humanos na pauta dos estudos em jornalismo
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<p>Revista do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).</p>Ana Maria BourguignonMarcelo Engel Bronosky
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2025-09-052025-09-0512110.5212/RevistaPautaGeral.v.12.25541 Representações de gênero e o espelho da cisheteronormatividade
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<p>A resenha analisa a obra <em>Desigualdades de gênero e representações midiáticas</em>, organizada por Tamires Ferreira Coêlho, como uma contribuição relevante aos estudos sobre gênero, mídia e comunicação. A coletânea, fruto de um projeto da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), evidencia como o jornalismo brasileiro, mesmo o considerado de referência, reproduz a cisheteronormatividade e a lógica androcêntrica ao representar fontes e narrativas, reforçando estereótipos e apagando vozes dissidentes. Com base em uma abordagem interseccional e em autores como Butler, Foucault e Hall, a obra denuncia as formas simbólicas de violência presentes na mídia, mas também aponta caminhos para práticas comunicacionais mais plurais e democráticas, valorizando saberes subalternos e experiências LGBTQIAPN+.</p>Rafael Rodrigues Pereira
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2025-09-052025-09-0512110.5212/RevistaPautaGeral.v.12.25207Se for pra destruir uma forma de jornalismo, então que seja
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<p>Entrevista exclusiva com a jornalista, professora e pesquisadora Fabiana Moraes da Universidade Federal de Pernambuco, realizada por integrantes do Grupo de Pesquisa “Comunicação e Mobilização dos Movimentos Sociais em Rede”, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – CNPq.</p>Katarini MiguelCamila Andrade ZaninRafaela FlôrTainá Jara
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2025-09-052025-09-0512110.5212/RevistaPautaGeral.v.12.25281Mulheres no esporte e jornais feministas
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<p>O presente trabalho tem como objetivo investigar como as mulheres torcedoras, atletas e jornalistas foram representadas nos jornais feministas Brasil Mulher, Nós Mulheres e Mulherio. Os títulos circularam durante a segunda onda do movimento no país, período marcado pela luta contra a ditadura militar. Por meio dos procedimentos metodológicos da Análise de Conteúdo, categorizamos e interpretamos todas as publicações sobre esportes nesses veículos, analisando personagens e fontes, ou seja, mulheres com nome e identidade nas matérias. Foi possível observar que aspectos como gênero, raça e classe eram considerados no retrato das vivências femininas, especialmente de atletas. Ainda assim, a cobertura esportiva permaneceu limitada, e o resgate da história desses jornais aponta para as lacunas e desafios a serem enfrentados ainda hoje.</p>Érika Alfaro de AraújoCarolina Bortoleto Firmino
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2025-09-052025-09-0512110.5212/RevistaPautaGeral.v.12.24724Jornalismo como lugar de memória
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<p>A partir da compreensão do jornalismo enquanto lugar de memória (Nora, 1993), este estudo buscou investigar se e como os veículos jornalísticos do Espírito Santo reportam acontecimentos relacionados à Ditadura Militar na contemporaneidade. Para isso, foi realizada uma análise de matérias jornalísticas sobre um imóvel localizado em Guarapari, conhecido como “Casarão de Cláudio Guerra”. Com o apoio metodológico da Análise de Conteúdo, buscou-se produzir uma reflexão sobre a contribuição da atividade jornalística para preservação da memória da resistência ao regime militar para a posteridade. Como resultado, encontrou-se apenas quatro materiais produzidos por veículos da imprensa que mencionam a propriedade, entre esses, apenas dois tratam da suspeita de utilização indevida do imóvel durante o regime militar.</p>Nicolly Barbosa Credi-DioRafael da Silva Paes Henriques
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2025-09-052025-09-0512110.5212/RevistaPautaGeral.v.12.23936O Jornalismo no WhatsApp
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<p>O presente artigo tem como objetivo investigar quais conteúdos noticiosos são colocados em circulação nos canais do <em>WhatsApp </em>de dois dos maiores veículos de comunicação brasileiros, Folha de S.Paulo e G1. A partir de uma análise de conteúdo (Bardin, 2011; Lago, 2008), pretende-se quantificar esses materiais e categorizá-los em valores-notícia (Silva, 2005; Traquina, 2005) para interpretar quais debates são priorizados para circular nesses canais (Carvalho; Lage, 2012). Compreende-se que mesmo alicerçados no mercado da imprensa, os veículos em análise buscam ter um diálogo com um público <em>on-line</em>, que utiliza frequentemente essa ferramenta de comunicação, consolidando a característica de uma sociedade midiatizada estudada por Braga (2006; 2012); Mattos, Janotti Junior e Jacks (2012); Barros (2012); Verón (1997, 2007) e Fausto Neto (2010).</p>Vinícius BiazottiMacri ColomboMarizandra RutilliGlauco Madeira de Toledo
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2025-09-052025-09-0512110.5212/RevistaPautaGeral.v.12.24984Jornalismo Digital, Esfera Pública e Filosofia Prática
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<p>Este estudo analisa o trabalho de Márcia Tiburi, protagonista de debates (midiáticos e literários) com acadêmicos e jornalistas, na área de filosofia política orientada para a ética e cidadania. O objetivo é discutir como as mídias sociais e o jornalismo investigativo são reanimados pela razão crítica feminina, enfrentando as atuais formas de regressão ética, política e cognitiva. Para embasar a pesquisa recorremos à Teoria Crítica e ao conceito de “esfera pública” (Habermas, 2023), vetor de democratização e cidadania. Este tem sido atualizado pela crítica feminista (Frazer, 1992; Benhabib, 2007), pela análise acadêmico-jornalística, como “telespaço público” (Bucci, 2021). Articula-se ainda com a "Filosofia Prática" (Tiburi, 2016), contribuindo para o debate em jornalismo, mídias sociais, gênero e cidadania.</p>Claudio CARDOSO DE PAIVA
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2025-09-052025-09-0512110.5212/RevistaPautaGeral.v.12.24139O ethos jornalístico à luz do Prêmio Esso de Jornalismo
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<p>Este artigo analisa transformações no<em> ethos</em> jornalístico a partir da leitura crítica de reportagens vencedoras do Prêmio Esso de Jornalismo, entre 2006 e 2015. Com base em protocolo metodológico e em referenciais sobre identidade profissional, foram examinadas dez reportagens da categoria Reportagem, classificadas em interesse humano, político e econômico. A análise mostra a coexistência de múltiplos <em>ethos</em> jornalísticos, vinculados às mudanças estruturais da profissão, à reorganização das rotinas produtivas e à emergência de novas formas de legitimação. O estudo contribui para compreender as reconfigurações da reportagem no século XXI e seus vínculos com a credibilidade, a subjetividade e a função social do jornalismo.</p>Luan Pazzini Bittencourt
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2025-09-052025-09-0512110.5212/RevistaPautaGeral.v.12.25028O lugar formativo do jornalismo pós-pandemia de covid-19
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<p>O trabalho propõe uma discussão sobre o papel formativo em jornalismo no Brasil no que tange à especialização em ciência e, mais especificamente, em saúde, tendo como inquietação principal o marco paradigmático constituído pela pandemia e (des)infodemia de covid-19. Para isso, baseia-se em revisão bibliográfica, entrevistas com jornalistas especializados em ciência, saúde e ambiente, além de considerar a Universidade como um pilar de possibilidades que garantem o espaço necessário para que haja uma maior especialização na formação do futuro jornalista. Dessa forma, conclui-se que valorizar as especificidades do empírico tensionam critérios universais do jornalismo, favorecendo uma interdisciplinaridade bem-vinda para uma informação mais qualificada, podendo firmar o jornalista como um especialista/perito de um determinado conhecimento.</p>Thalita Mascarelo da Silva
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2025-09-052025-09-0512110.5212/RevistaPautaGeral.v.12.24689Revista Pauta Geral – Estudos em Jornalismo
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<p>v.12 | n.1 | 2025</p>
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2025-09-052025-09-05121