Pauta Geral - Estudos em Jornalismo
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<p><strong>Revista Pauta Geral – Estudos em Jornalismo</strong> é uma publicação semestral do Programa de Pós-graduação em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), que tem como objetivo divulgar estudos e pesquisas em Jornalismo, seja como resultado de investigação concluída ou em andamento, buscando o fortalecimento do campo jornalístico também em nível de pós-graduação no Brasil. A revista recebe artigos, resenhas e entrevistas em fluxo contínuo. </p>Universidade Estadual de Ponta Grossapt-BRPauta Geral - Estudos em Jornalismo2318-857XA Coordenação Editorial da Revista Pauta Geral e seus consultores/pareceristas não se responsabilizam pelo material publicado (em seus diversos formatos), seja no que diz respeito aos conteúdos, referências, conceitos ou citações e tampouco pela estrutura de apresentação. A responsabilidade (autoral e intelectual) é exclusivamente dos autores que assinam os artigos/ensaios submetidos à Revista.Na Pauta
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<p>Revista do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)</p>Hendryo André
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2024-12-242024-12-2411271010.5212/RevistaPautaGeral.v.11.22085Revista Pauta Geral - Estudos em Jornalismo
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<section class="item abstract"> <p>Revista do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)</p> </section>Hendryo André
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2024-12-242024-12-2411216“Jornalista-fala”
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<p>Veículos de comunicação e jornalistas adaptaram as rotinas produtivas em prol da segurança das equipes de reportagem, após o assassinato de Tim Lopes (Ramos; Paiva, 2017) e, mais recentemente, diante de ataques com motivações políticas e alimentados nas redes sociais digitais pelo que se entende como o Quinto Poder (Dutton, 2009). Por meio de entrevistas (Garrett, 1981; Seidman, 1991), bibliografias e pesquisa documental (Fonseca, 2002), buscou-se entender os reflexos dos diferentes tipos de violência nas rotinas pessoal e profissional de jornalistas da TV Globo e afiliadas, frequentemente atacados nos últimos anos. Concluiu-se que a violência contra a imprensa provocou mudanças na busca por notícias e nas gravações rotineiras. Os profissionais também tiveram suas vidas e relações interpessoais afetadas pelo medo e pela desconfiança.</p>Gabriel Landim de Souza
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2024-12-242024-12-24112112710.5212/RevistaPautaGeral.v.11.24055Relações de trabalho no jornalismo
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<p>A pesquisa Perfil da(o) Jornalista Brasileira(o) (Lima; Mick et al.., 2022) (n=3.100) traçou as características de trabalho desse segmento profissional. A novidade, dessa edição, foi a inclusão das “iniciativas de jornalismo independente” como um dos ambientes laborais. A partir de uma análise comparativa entre os dados da(o)s profissionais que atuam nesse ambiente de trabalho e jornalistas atuantes na “mídia como um todo”, foi possível identificar que características demarcam o ambiente laboral das iniciativas de jornalismo independente. As interpretações iniciais apontam para diferenciações em relação às formas organizacionais de gestão.</p>Edgard Patrício
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2024-12-242024-12-24112284310.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23980Geografias da televisão regionalizada
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<p>Este artigo buscou discutir conceitualmente o que vem a ser a televisão regional brasileira, buscando identificar os espaços ocupados pelo telejornalismo nas dimensões locais e regionais. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a temática e analisados aspectos inerentes a essa discussão como as geografias da comunicação e as escalas e territórios do jornalismo na TV, além de refletir e apontar caminhos para a construção do conceito de TV regional. O estudo contou com as contribuições de Aguiar (2016), Bazi (2001), Fabbri Júnior (2006), Santos (2008), Moreira (2019), entre outros. Esta investigação se justifica como uma forma de compreender as práticas sociais e elementos do ecossistema televiso na contemporaneidade. A partir das análises, foi possível verificar o papel das identidades culturais construídas no processo de regionalização do telejornalismo brasileiro.</p>Francisco das Chagas Sales Júnior
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2024-12-242024-12-24112446010.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23818Zona da Desenvolvimento Proximal, Aprendizagens Contextuais e Jornalismo
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<p>A aprendizagem é inerente ao ser humano e às interações entre indivíduos, sendo um fundamento para a apreensão e construção de conhecimentos. Neste estudo, assentado em uma base modelar em torno da profissão jornalística, adota-se como pressuposto a visão do jornalismo como uma forma social de produção de conhecimentos (Genro Filho, 2012). Associam-se a ela os conceitos de Zona de Desenvolvimento Proximal (Vygotsky, 2007) e de Aprendizagens Contextuais (Braga; Calazans, 2001) para, por meio de uma análise crítico-reflexiva, serem projetadas as funções cognitivas e de aprendizagem quanto à apropriação de conhecimentos em contextos mediáticos, com ênfase nos de perfil jornalístico. Observa-se que o jornalismo, assim como a educação formal, atua como agência socializadora de conhecimentos com latente potencial de aprendizado.</p>Janaíne Kronbauer dos Santos
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2024-12-242024-12-24112617610.5212/RevistaPautaGeral.v.11.24066Catástrofes da viagem ao Norte
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<p>A seca de 1877-79, diferente de outros períodos de estiagem hídrica, foi marcada por migrações de sertanejos em volume nunca antes experienciado. Nomeados por retirantes ou por flagelados, as presenças destes perfis no espaço urbano e as mazelas atribuídas à fome e à miséria se anunciavam como catástrofes a serem resolvidas pelo Império. A fim de conferir o que acontecia no Norte, José do Patrocínio empreende um percurso nomeado por Viagem ao Norte em que busca conferir as catástrofes da seca na região e narrá-las em publicações da <em>Gazeta de Notícias</em> e da <em>Revista O Besouro</em>. Com as publicações, este artigo mira as catástrofes da seca de 1877 narradas por Patrocínio a fim de discutir os imaginários mobilizados à região a partir dos escritos jornalísticos.</p>Daniel Macêdo
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2024-12-242024-12-24112779310.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23675Que rio é esse que está no jornal?
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<p>Este artigo é guiado pela seguinte questão: quais temáticas estão associadas ao Rio Sorocaba quando ele é representado nos textos de jornalismo impresso na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS)? Para respondê-la, foi conduzida uma Análise de Conteúdo de todos os textos publicados sobre o rio no jornal <em>Cruzeiro do Sul</em> no ano de 2023. foram estabelecidas 18 categorias de classificação, dentre as quais “Enchentes” (24,68%) foi a mais proeminente. De modo geral, pode-se considerar que a representação jornalística do rio está associada a empecilhos para a vida urbana. Os dados obtidos e sistematizados a partir dessa análise podem ajudar a orientar a comunidade jornalística da região, direcionando pautas alternativas sobre a relação entre humanos e recursos hídricos, além de direcionar o trabalho de professores que intencionem se utilizar de leituras jornalísticas em aulas voltadas à educação ambiental e à educação midiática.</p>Guilherme Augusto Caruso ProfetaVanessa Aparecida Ferranti
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2024-12-242024-12-241129411310.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23917Mais do que um “Arrume-se comigo”
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<p>O objetivo deste estudo de caso é analisar como a produção do jornalismo de moda digital produzido pela revista <em>Elle Brasil</em> utiliza publicações feitas na rede social TikTok. Trata-se de uma pesquisa empírica com abordagem qualitativa. Foram utilizados três métodos de coleta de dados: entrevista semiestruturada com editores da revista, pesquisa de campo e registro de conteúdo digital publicado no site. A interpretação e discussão dos resultados foi dividida em cinco grupos: presença da palavra TikTok; uso de hiperlinks para vídeos no TikTok; uso de palavras estrangeiras; fontes entrevistadas e uso de elementos multimídia. As contribuições teóricas discutem as características do jornalismo de moda no ambiente digital e a relação com a rede social TikTok. Os principais resultados apontam para a ausência de validação do aplicativo como fonte de informação e a supressão de elementos jornalísticos fundamentais na construção das notícias.</p>Maiara MaduroMariana Murara Fagundes
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2024-12-242024-12-2411211413210.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23245Jornalismo e inteligência artificial
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<p>Qual o papel do Jornalismo em tempos de Inteligência Artificial? E quando a Inteligência Artificial generativa se torna mais protagonista nos processos de mediações informacionais, quais impactos são gerados no trabalho das redações (jornais, rádios, televisões, multimídia e assessorias de comunicação)? Objetiva-se, após uma pesquisa de campo durante mais de um ano, refletir, destacar e analisar essas novas sociabilidades redacionais, tendo-se como lócus inicial de reflexão as redações e meios das cidades do estado do Piauí em que há formação superior em Jornalismo. Destaca-se que as interfaces de pautar, apurar, editar e veicular, após as análises de campo e de fundamentação teórica, mostram-se diferenciadas e atingidas nevralgicamente, ou não, com a ampla inserção e normalização das ferramentas de Inteligência Artificial nos processos redacionais.</p>Orlando Maurício de Carvalho Berti
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2024-12-242024-12-2411213314810.5212/RevistaPautaGeral.v.11.24073Humanização do jornalismo requer humanização do jornalista
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<p>Neste trabalho, de caráter ensaístico, abordamos a questão da criança e do adolescente em duas situações: as vítimas de ações policiais no Rio de Janeiro e as afetadas pela recente tragédia climática no Rio Grande do Sul. Preocupa-nos perceber por que a imprensa dedica atenção e tratamento distintos a essas duas circunstâncias, já que ambas envolvem a violação de direitos de uma população entendida — normativamente — como prioridade absoluta. Nossos estudos nos permitem inferir que seja por uma questão de consciência dos profissionais, que abarca aspectos técnicos, éticos, estéticos e epistemológicos. Esta consciência pode, ao humanizar o jornalista, humanizar o jornalismo.</p>Jorge Kanehide IjuimLynara Ojeda de Souza
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2024-12-242024-12-2411214916610.5212/RevistaPautaGeral.v.11.24074