Pauta Geral - Estudos em Jornalismo
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<p><strong>Revista Pauta Geral – Estudos em Jornalismo</strong> é uma publicação semestral do Programa de Pós-graduação em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), que tem como objetivo divulgar estudos e pesquisas em Jornalismo, seja como resultado de investigação concluída ou em andamento, buscando o fortalecimento do campo jornalístico também em nível de pós-graduação no Brasil. A revista recebe artigos, resenhas e entrevistas em fluxo contínuo. </p>Universidade Estadual de Ponta Grossapt-BRPauta Geral - Estudos em Jornalismo2318-857XA Coordenação Editorial da Revista Pauta Geral e seus consultores/pareceristas não se responsabilizam pelo material publicado (em seus diversos formatos), seja no que diz respeito aos conteúdos, referências, conceitos ou citações e tampouco pela estrutura de apresentação. A responsabilidade (autoral e intelectual) é exclusivamente dos autores que assinam os artigos/ensaios submetidos à Revista.A construção da credibilidade jornalística da Revista AzMina como mídia radical ativista
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<p>Este ensaio acadêmico investiga o processo de estabelecimento da credibilidade jornalística da <em>Revista</em> <em>AzMina</em>, publicação fundada em 2015 com o propósito de abordar questões relacionadas ao gênero no contexto do crescimento do jornalismo independente e ativista. Ao examinar teóricos como Downing (2002), Guerra (1999), Miguel e Biroli (2010) e De Souza Prudêncio e Batalha (2020) para discutir os conceitos de imparcialidade no jornalismo, especialmente no contexto do jornalismo ativista, descrevemos e analisamos o processo da <em>Revista</em> <em>AzMina</em> na implementação dos critérios de credibilidade estabelecidos pelo <em>Trust Project</em>, um consórcio internacional que promove padrões de transparência na área jornalística, assim como a adesão ao selo que atesta sua credibilidade.</p> <p> </p> <p> </p>Bárbara Pereira Libório
Copyright (c) 2023 Bárbara Pereira Libório
2023-06-302023-06-3010110.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21895A “Terra da Luz” tem preto, sim!
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<p>Este ensaio retrata o surgimento e como atua o <em>Ceará Criolo</em>, primeiro portal de jornalismo negro profissional de um território — o Ceará — que reivindica o título de pioneiro na abolição da escravatura no Brasil. Em relato pessoal em primeira pessoa, são reveladas as condições sociopolíticas de atuação desta mídia negra no amadurecimento entre o alcance do veículo e o letramento racial dos/as membros/as. O testemunho mostra como a iniciativa sempre esteve ligada a teorias raciais e de comunicação, mesmo tendo surgido do incômodo empírico de cinco jovens, alguns deles com pouca consciência racial. E o quão urgente é surgir a partir daí novo jeito menos desumanizador e mais emancipatório de fazer jornalismo. Invisibilizada, a interseção dessas correntes do pensamento — raça e comunicação — é aqui trazida para abrir uma fissura necessária no debate sobre a informação que temos produzido.</p>Bruno de Castro Brito
Copyright (c) 2023 Bruno de Castro Brito
2023-06-302023-06-3010110.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21809Carta para ELAS
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<p>Este trabalho, de caráter ensaístico, tem por objetivo compartilhar uma experiência de observação participante na produção do podcast experimental <em>Rádio-Carta Mulher</em> (RCM), produzido com cinco mulheres atingidas pelo sistema prisional, em 2022. Em formato experimental, o podcast tem como foco a comunicação de mulheres que foram estigmatizadas e socialmente excluídas por suas passagens pelo cárcere. Neste ensaio será apresentada a metodologia epistolar como forma de acessar narrativas de histórias de vidas, e do podcast RCM como prática de comunicação não-hegemônica. E, também, será articulado um debate com base em autores decoloniais para pensar as especificidades de mulheres estigmatizadas por um sistema de produção de morte, que é o sistema prisional.</p>Paula Gorini Oliveira
Copyright (c) 2023 Paula Gorini Oliveira
2023-06-302023-06-3010110.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21890Apontamentos sobre a emergência de decolonizar o Jornalismo
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<p>Os modelos jornalísticos em prática em nosso país comportam heranças da racionalidade moderna, com suas elaborações que lhe são caras como verdade, neutralidade, imparcialidade e objetividade. Tais modelos incorporam uma visão eurocêntrica/ nortecêntrica não apenas nas técnicas, como também nos aspectos éticos e estéticos. Neste artigo, de caráter ensaístico, trago ao debate a emergência de decolonizar o Jornalismo e, para tanto, proponho os seguintes pontos de discussão: 1) a colonização e a colonialidade da América com a imposição de mecanismos de ser, de saber e de poder; 2) as implicações da colonialidade no pensar e no fazer jornalísticos, que carregam estigmas, reforçam preconceitos, que desumanizam o Jornalismo; e 3) algumas possibilidades para a decolonização do Jornalismo. A construção de argumentações para este trabalho partem de uma revisão bibliográfica, do Jornalismo e dos estudos decoloniais, e observação crítica de coberturas dos meios de comunicação.</p>Jorge Kanehide Ijuim
Copyright (c) 2023 Jorge Kanehide Ijuim
2023-06-302023-06-3010110.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21874Jornalismo decolonial e a questão da interseccionalidade
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<p>Ao disseminar a visão de mundo ocidental, o jornalismo teve um papel decisivo na consolidação da modernidade, configurando-se como um instrumento da colonialidade do poder. Assim, no esforço decolonial, a reconfiguração das práticas jornalísticas pode oferecer brechas potentes contra o sistema-mundo moderno. O objetivo deste artigo é refletir sobre a fertilidade da abordagem interseccional no jornalismo com viés decolonial, por meio da análise das iniciativas <em>Portal Geledés</em> e <em>Nós, mulheres da periferia</em>. Os elementos que emergem dessa reflexão sugerem que, para romper com a lógica da colonialidade e suas estruturas de poder e opressão, é fundamental que o jornalismo decolonial incorpore a perspectiva interseccional.</p>Dayana K. Melo da SilvaCarlos Eduardo Souza Aguiar
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2023-06-302023-06-3010110.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21894Perspectivas socioambientais e decoloniais como horizontes para um jornalismo outro no contexto latino-americano
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<p>Este artigo teórico-reflexivo apresenta perspectivas socioambientais e decoloniais como horizontes para conceber um jornalismo outro no contexto da América Latina. Estabelecendo um diálogo entre a abordagem jornalística socioambiental e o pensamento latino-americano, sobretudo com as correntes crítico-utópica e decolonial, a discussão evidencia semelhanças e potencialidades existentes nesse enlace epistemológico que possibilitam tensionar atualizações teóricas e práticas no campo do jornalismo. Constatamos que essas perspectivas, com orientações não-hegemônicas, plurais e transformadoras, permitem prospectar caminhos alternativos para (re)contar o nosso tempo, desde a América Latina e a partir do que demandam as urgências de seu território e de seus sujeitos.</p>Reges SchwaabAnna Júlia Carlos da Silva
Copyright (c) 2023 Reges Schwaab, Anna Júlia Carlos da Silva
2023-06-302023-06-3010110.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21885Jornalismo ambiental e decolonialidade
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<p>A ampliação da discussão decolonial nos estudos do Jornalismo evidencia uma série de pressupostos do jornalismo ambiental, ainda que nem sempre nomeado dessa forma. Nosso objetivo neste texto é debater a relevância da pluralidade de vozes, rompendo com a perspectiva de que as fontes oficiais teriam mais valor do que aquelas ditas cidadãs. O jornalismo comprometido com o meio ambiente assume como imprescindível que os apagamentos historicamente legitimados pelo jornalismo hegemônico sejam revistos. A partir de pesquisas que observaram quais eram as vozes acionadas no jornalismo que cobre o meio ambiente, refletimos sobre pontos comuns entre esta especialidade e o olhar decolonial.</p>Eloisa Beling LoosePatrícia KollingJanaína Capeletti
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2023-06-302023-06-3010110.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21854Jornalismo decolonial no Instagram
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<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo visa analisar enquadramentos sobre a pauta climática a partir do jornalismo de Instagram, diferenciando as abordagens feitas por perfis oficiais da mídia tradicional e comparando-as aos de perfis de mídia alternativa, focados ou não no nicho ambiental. Utilizando-nos de técnicas como da etnografia digital, nosso objetivo é ressaltar como a decolonialidade se manifesta no jornalismo contemporâneo praticado e consumido nesta plataforma, bem como caracterizar o agenciamento de redes a partir do engajamento de </span><em><span style="font-weight: 400;">hashtags</span></em><span style="font-weight: 400;"> relacionadas ao tema. Nesse caso, tomamos como </span><em><span style="font-weight: 400;">corpus</span></em><span style="font-weight: 400;"> de análise, </span><em><span style="font-weight: 400;">posts</span></em><span style="font-weight: 400;"> do perfil @portalg1, pertencente ao grupo Globo, em contrapartida aos encontrados em perfis de mídia alternativa também nacionais, como o @revistatrip e o @escoladeativismo, além do regional de nicho ambiental @amazoniareal e o acreano, @chicomendescomite. Com isso, demonstraremos que os perfis de mídia alternativa no Instagram são mais assertivos na difusão de abordagens mais aprofundadas e, portanto, decoloniais, no que se refere a conteúdos como por exemplo os referentes às enchentes ocorridas em São Paulo e em estados da região Norte em fevereiro/março de 2023. </span></p>Jéssica de Souza CarneiroWalter Teixeira Lima Júnior
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2023-06-302023-06-3010110.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21879Que o giro se faça roda: o jornalismo antirracista das mídias negras como movimento circular e decolonial
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<p>Neste artigo, refletimos sobre o jornalismo antirracista construído pelas mídias negras brasileiras como um movimento circular e decolonial. O objetivo é discutir a importância desses grupos que reivindicam espaços de fala distantes da precarização e subalternização fundadas pela colonialidade histórica. Em vez disso, buscam fundar novas matrizes de visibilidade para pessoas negras, contestando a hegemonia da mídia hegemônica e valorizando vozes, corporeidades e experiências afrodiaspóricas. Reunimos contribuições teóricas de Bernardino-Costa, Maldonado-Torres e Grosfoguel (2019), Ballestrin (2013), Borges (2012), González e Hasenbalg (2022), entre outros autores e autoras.</p>Alice Oliveira de AndradeMaria do Socorro Furtado Veloso
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2023-06-302023-06-3010110.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21880Decolonialidade editorial como outros saberes, seres e subjetividades
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<p>A noção de decolonialidade editorial articula o intuito de certas publicações em reconfigurar diretrizes editoriais para além de práticas jornalísticas alinhadas à matriz eurocêntrica e neoliberal. Com aporte teórico e metodológico dos estudos decoloniais e indígenas, aprofundam-se aspectos da decolonialidade editorial, observando-os na cobertura dos povos indígenas realizada pelo jornal <em>Lampião da Esquina </em>(1978-1981). Ao propor narrativas e cenas que conferem dignidade, pertencimento e visibilidade pública e política aos indígenas e sua cultura, o jornal realiza práticas decoloniais de saber, de ser e de subjetividades, distanciando-se de práticas biopolíticas ocidentais, tanto em relação a sexualidades e identidades, quanto às práticas do jornalismo.</p>Cândida de OliveiraMuriel Emídio Pessoa do Amaral
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2023-06-302023-06-3010110.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21868Do tambor ao papel
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<p>O intuito deste artigo é fazer uma leitura analítica do jornal alternativo <em>Nzinga</em> (1985-1989), sob a ótica da construção do pensamento fronteiriço, destacando a insurgência do movimento feminista negro brasileiro. Por meio de análise documental e revisão bibliográfica, numa perspectiva decolonial e feminista, retomamos o momento histórico do informativo articulando a história do movimento negro feminista, as questões que envolvem a condição da mulher negra no Brasil e a potencialidade da escrita insubmissa. A escrita do <em>Nzinga Informativo</em> marcou o processo de resistência e independência da fala das mulheres negras, combateu a invisibilidade e contribuiu na construção de afirmações identitárias.</p>Danyela Barros Santos Martins de QueirozReginaldo Moreira
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2023-06-302023-06-3010110.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21824A Guerra de Mentira: Reflexões sobre o poder das armas e das palavras numa cidade amazônica
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<p>O presente artigo parte de reflexões sobre o arquivo de cinco notícias publicadas em jornais impressos, da cobertura do episódio “Operação Mocorongo”, exercício de adestramento militar realizado em Santarém (PA) e localidades próximas entre 23 de abril e 1º de maio de 1969, durante a ditadura militar no Brasil. Abordamos o contexto do acontecimento, o arquivo como fonte a ser movimentada, a mensagem de poder transmitida pela encenação de guerra, e o modo como se apresentaram as notícias. Associamos as reflexões ao passado de dominação da cidade que fora colonizada em outros tempos e por outros senhores, e que segue recebendo novos donos, permanecendo na teia da colonialidade.</p>LILA ROSA DE BEMERGUY
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2023-06-302023-06-3010110.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21873Proteção e resistência de jornalistas feministas na América Latina
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<p>O presente artigo discute a articulação de jornalistas feministas latino-americanas dentro da Red Internacional de Periodistas con Visión de Género (RIPVG), fundada em 2005, no México. O objetivo é perceber, a partir de entrevistas em profundidade com jornalistas de cinco países latino-americanos (México, Colômbia, Chile, Brasil e Argentina) que ocupam cargos organizativos dentro da RIPVG, uma mudança de atuação na última década dentro da rede. Se a formação de jornalistas com uma perspectiva de gênero era o objetivo central das profissionais, com foco na produção jornalística, a partir de 2010 a organização toma como preocupação a crescente violência contra jornalistas na região, fazendo com que a RIPVG se torne uma rede de resistência e proteção.</p> <p> </p>Jessica Gustafson
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2023-06-302023-06-3010110.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21861Entrevista
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<p>Convidamos Gabrielle Guido, Brenda Gomes, ambas do coletivo <em>Entre Becos</em>, em Salvador, e Aline Rodrigues, da <em>Periferia em Movimento</em>, em São Paulo, para uma prosa sobre algumas questões geradoras que atravessam o cotidiano das iniciativas de jornalismo independente. A relação com a decolonialidade deixamos para que nossa(o)s leitora(e)s percebam, a partir do diálogo que se estabelece pelas vivências de cada uma. Foi um prazer conversar com vocês, e agradecemos demais a colaboração que deram à discussão!</p>Mara RovidaEdgard PatrícioLuan SantanaVerônica Maria Alves Lima
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2023-06-302023-06-3010125525510.5212/RevistaPautaGeral.v.10.22079Na Pauta
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Hendryo AndréMarcelo Engel Bronosky
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2023-06-302023-06-3010110.5212/RevistaPautaGeral.v.10.22074Fertilizar os estudos de jornalismo a partir da decolonialidade
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Verônica Maria Alves LimaEdgard PatrícioMara RovidaLuan Santana
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2023-06-302023-06-3010110.5212/RevistaPautaGeral.v.10.22076Pauta Geral
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<p>Revista do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa</p>Hendryo André
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2023-06-302023-06-30101Operação Lava Jato e Lula
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<p>Este trabalho tem por objetivo analisar os enquadramentos utilizados nos textos jornalísticos da Folha de S. Paulo sobre a condução coercitiva do ex-presidente Lula (2016), no âmbito da Operação Lava Jato. Ancora-se no conceito de framings (ENTMAN, 1993) e de memória discursiva (ORLANDI, 2007). Defendemos a hipótese de que os enquadramentos reforçam a suspeição contra Lula em um processo de antecipação da culpa.</p>Adriano Charles Silva Cruz
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2023-06-302023-06-3010110.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21729