Pauta Geral - Estudos em Jornalismo
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<p><strong>Revista Pauta Geral – Estudos em Jornalismo</strong> é uma publicação semestral do Programa de Pós-graduação em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), que tem como objetivo divulgar estudos e pesquisas em Jornalismo, seja como resultado de investigação concluída ou em andamento, buscando o fortalecimento do campo jornalístico também em nível de pós-graduação no Brasil. A revista recebe artigos, resenhas e entrevistas em fluxo contínuo. </p>Universidade Estadual de Ponta Grossapt-BRPauta Geral - Estudos em Jornalismo2318-857XA Coordenação Editorial da Revista Pauta Geral e seus consultores/pareceristas não se responsabilizam pelo material publicado (em seus diversos formatos), seja no que diz respeito aos conteúdos, referências, conceitos ou citações e tampouco pela estrutura de apresentação. A responsabilidade (autoral e intelectual) é exclusivamente dos autores que assinam os artigos/ensaios submetidos à Revista.Na Pauta
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<p>O texto apresenta uma edição da Revista Pauta Geral – Estudos em Jornalismo que inclui 18 textos, sendo metade deles parte do dossiê "O lugar do paradigma jornalístico no campo científico: debates epistemológicos" e a outra metade composta por temas livres. Além disso, há uma entrevista com Tim Vos, onde ele discute a necessidade de afastamento do modelo comercial para recuperar a confiança no jornalismo, além de analisar a polarização e o impacto das plataformas digitais nos ecossistemas midiáticos dos Estados Unidos e Brasil.</p>Hendryo André
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2024-08-222024-08-2211110.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23841Reflexões sobre o papel social de um jornalismo em transformação
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<p>Em um campo que passa por transformações estruturais como o jornalismo, no qual determinados valores institucionais circulam socialmente, muitas vezes, de maneira romantizada, problematizar as tensões entre as expectativas criadas pelos profissionais para a carreira e a realidade concreta que esses mesmos atores enfrentam no dia a dia é um objeto vasto para pesquisas científicas. Para além das potenciais frustrações com a ocupação, o hiato entre uma visão normativa da área e sua manifestação enquanto prática cotidiana revela a capacidade de adaptação e organicidade dessa atividade frente a diferentes contextos econômicos, históricos e culturais, do Norte ao Sul Global, das democracias liberais às sociedades autocráticas.</p>Hendryo AndréMarcelo Engel BronoskyDavid Candido dos Santos
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2024-08-222024-08-2211132132110.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23469Revista Pauta Geral - Estudos em Jornalismo
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<p>Revista do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)</p>Hendryo André
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2024-08-222024-08-22111Apresentação
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<p>O dossiê “O lugar do paradigma jornalístico no campo científico: debates epistemológicos”, organizado pela Revista Pauta Geral: estudos em jornalismo, tem a intenção de provocar este tipo de reflexão. Os artigos selecionados por meio de um rigoroso processo de avaliação, estão inseridos neste debate e reforçam a importância da vigilância epistemológica como um comportamento essencial para o avanço científico do jornalismo.</p>Guilherme CarvalhoMarcelo Engel Bronosky
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2024-08-222024-08-22111131410.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23752Jornalismo e Estudos Culturais
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<p>O artigo tem a intenção de problematizar o uso e influência de teorias, conceitos e metodologias inspirados nos chamados Estudos Culturais, uma corrente teórica exógena de cunho sociológico-político, para explicar ou orientar o campo jornalístico no Brasil. O estudo de caráter epistemológico parte do reconhecimento de lógicas fundamentais do jornalismo para tecer uma crítica às abordagens dos fenômenos jornalísticos pelo viés culturológico que tendem a desconsiderar o sentido popular do jornalismo</p>Guilherme CarvalhoMarcelo Engel Bronosky
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2024-08-222024-08-22111173410.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23373A formação do capital científico no campo acadêmico do jornalismo
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<p>Este texto delineia algumas relações entre o jornalismo e o campo científico, focalizando seus tensionamentos, aproximações e distanciamentos. Tomando como base a noção de “campo científico” proposta por Bourdieu (1975; 1976; 1995; 2021) examinam-se as condições de formação do capital científico presente no estabelecimento do jornalismo como área de estudos relativamente autônoma. Esse delineamento destaca três aspectos: (1) as aproximações entre o jornalismo e um modelo de conhecimento científico; (2) a institucionalização das pesquisas, com a presença do tema em espaços consagrados como a Intercom e a Compós, de um lado, e a formação de redes autonomias, como a SBPJor e a ABEJ; (3) no ensino de jornalismo e na elaboração de um referencial teórico próprio. Esses elementos são discutidos a partir de um tensionamento entre epistemologia e demandas de mercado.</p>Luis Mauro Sá Martino
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2024-08-222024-08-2211110.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23322Ensaio sobre o jornalismo
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<p>O presente ensaio vai explorar os desafios para a pesquisa em jornalismo se consolidar como um campo científico que delimite, explique e fundamente a atividade profissional, a fim de contribuir para o seu aperfeiçoamento e inovação, em todas as suas dimensões. Ainda que a atividade seja objeto de inúmeros estudos e pesquisas científicas, eles não formam um corpus articulado e cumulativo de saberes alinhados para explicar e orientar a prática profissional. Para o esforço de convergência das pesquisas, o ensaio vai propor um movimento conceitual e metodológico em torno das modalidades de Pesquisa Básica Orientada e Pesquisa Aplicada e de Desenvolvimento Experimental. Essa articulação é necessária para alinhar fundamentos teóricos às práticas profissionais, a fim de impulsionar tanto as pesquisas a níveis de maior especialização quanto o saber profissional a níveis de maior capacidade demonstrativa de sua eficácia.</p>Josenildo Guerra
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2024-08-222024-08-22111547610.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23410Epistemologia e Jornalismo
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<p>O objetivo é apresentar uma revisão bibliométrica de artigos que tematizam a epistemologia nos estudos de jornalismo. Realiza-se uma revisão em língua inglesa, espanhola, francesa, italiana e portuguesa presentes nas bases Scielo, Scopus e Web of Science publicados nos últimos 25 anos (1998 a 2022). A pesquisa visa compreender quais são e sobre que tratam os estudos que associam jornalismo e epistemologia. Após um breve reconhecimento dos argumentos que motivam pesquisas em epistemologia do jornalismo e com base em 355 artigos identificados, são apresentados dados referentes ao ano de publicação, principais autores, centros de pesquisa de origem, periódicos científicos, palavras-chave, títulos e resumos. Dentre os resultados, destaca-se que se trata de publicações recentes, com associações ao digital, ao fact-checking, às mídias sociais e às fake news. Os resultados indicam a busca dos pesquisadores em associar a prática do jornalismo às dimensões de justificação, validade e autoridade – valores próprios da epistemologia – para fazer frente a questionamentos e desafios dirigidos à profissão.</p>Felipe Simão Pontes
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2024-08-222024-08-22111779610.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23334Paradigma como chave teórica para entender o jornalismo em mutação
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<p>O artigo apresenta a proposta de paradigma jornalístico como chave conceitual de interpretação de um sistema de crenças e valores da comunidade jornalística, que passa por profunda transformação. Parte-se da aproximação metodológica proposta por Giorgio Agamben, cuja função é a de constituir e tornar legível um fenômeno histórico a partir da sua própria singularidade. Defende-se que o conceito de paradigma pode contribuir para a compreensão das atuais relações de força na comunidade de jornalistas, na medida em que as novas gerações já não se identificam com os atributos que seus antecessores tentam preservar, reconfigurando identidades, crenças, práticas profissionais.</p>Itala Maduell Vieira
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2024-08-222024-08-221119710910.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23327Reflexões sobre a imagem jornalística como conhecimento mediado pelo efeito de sentido de verdade
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<p style="font-weight: 400;">Em tempos de desinformação, reflete-se sobre os impactos das imagens mediante as relações entre o conhecimento jornalístico e os efeitos de sentido de verdade. As discussões iniciam-se com os debates sobre o conhecimento mediado pelo jornalismo, em Meditsch (1997) e Lisboa e Bennetti (2015), relacionando tais pontos com os impactos comerciais na construção das notícias, pensando na atuação dos profissionais de imprensa. Ainda, valem-se das abordagens de Dubois (1993), Baeza (2007) e Didi-Huberman (2012) para compreender os efeitos da mediação do fotojornalismo, no debate sobre a imagem e seu efeito de contiguidade física, na perspectiva da verdade por verossimilhança. O artigo desenvolve os aspectos metodológicos da semiótica discursiva, em Greimas e Courtés (1979), Landowski (2004), Aldama (2019) e Barros (2020, 2022) para demonstrar como o efeito de sentido de verdade se constrói, a partir de um exemplo de fotografias de guerra produzidas por inteligência artificial, que revelam a atual sofisticação das formas de não-dizer-a-verdade a partir de imagens.</p>Júlio César Rigoni Filho
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2024-08-222024-08-2211111012910.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23328Diálogos entre Jornalismo Científico e Educação
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<p>Os objetos de estudo desta pesquisa são Jornalismo Científico e Educação, que serão explorados e descritos conforme levantamento de acervo bibliográfico físico e digital para fins de análises sobre a epistemologia das áreas jornalística, científica e educacional. O objetivo geral é analisar os pressupostos teóricos sobre Jornalismo e Ciência e a maneira como as reportagens incentivam a formação educacional do ser humano. O Jornalismo Científico forma cidadãos, pois, as bases teóricas e práticas da profissão mostram que o campo contribui significativamente com o aspecto social, uma vez que a matéria-prima é informação e conhecimento. A colaboração mútua entre os jornalistas e cientistas gera a uniformidade de leitores. O estímulo à adesão de programas educativos-científicos despertariam no público o interesse pelo universo do saber.</p>Luiz Felype dos SantosIvan Carlo Andrade de Oliveira
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2024-08-222024-08-2211113014410.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23004A verdade do jornalismo, da ciência e do direito
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<p>O artigo busca uma resposta à crise do jornalismo brasileiro nas duas últimas décadas, assumindo que esta consiste em uma crise da noção de verdade. Para tanto, investiga a noção de verdade na imprensa, na ciência e no direito, a fim de compreender como cada um dos campos do conhecimento concebe e articula o sentido da verdade. Analisa a forma como a verdade foi concebida e trabalhada no contexto da pandemia da Covid-19 no Brasil por jornalistas, cientistas e poder judiciário durante a crise sanitária. Por fim, propõe a retomada do conceito de verdade por meio da discussão inter e transdisciplinar dos campos do jornalismo, da ciência e do direito.</p>Marcio da Silva Granez
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2024-08-222024-08-2211110.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23321Jornalismo e 5G
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<p>O artigo tem natureza ensaística e projeta as implicações do 5G sobre o estatuto filosófico do jornalismo em contexto de crise provocada pelo ambiente digital. Para tanto, apoia-se em pesquisa anterior, que ouviu pessoas que atuam na área no momento da chegada da nova tecnologia de internet, assim como em experiências empreendidas pelo mercado da comunicação. A hipótese ora estimulada é que ela favorece o exercício de características do ciberjornalismo com potencial para restabelecer o contrato de comunicação com o público na semiose da notícia (com referência na Teoria Geral dos Signos, de Peirce): interatividade, ubiquidade e personalização.</p>Felipe Moura de OliveiraGuilherme Gonçalves Maia
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2024-08-222024-08-2211116217710.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23351Narrativas de campo
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<p>O processo de investigação de uma questão (científica ou jornalística) inclui levantamento de documentos de pesquisa, imersão em campo e identificação de possíveis fontes de entrevista. O resultado desse conjunto de ações pode pautar a produção de uma reportagem ou de um texto científico. Pistas dessa aproximação das estratégias de jornalistas e de pesquisadores, principalmente os antropólogos, já foram anotadas anteriormente. Para além das questões relacionadas ao método de apuração ou investigação científica, é pertinente refletir sobre os registros narrativos produzidos por jornalistas e pesquisadores. Para tanto, o presente artigo tem por objetivo contribuir com esse debate a partir de experiências de jornalistas-pesquisadores ou pesquisadores-jornalistas no que diz respeito a sua produção narrativa registrada em diários de pesquisa de campo.</p>Agnes de Sousa Arruda RoccoMara Rovida
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2024-08-222024-08-2211117919510.5212/RevistaPautaGeral.v.11.22899Conhecimentos tácitos nos processos de produção jornalística
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<p>Este artigo reflete sobre os conhecimentos tácitos, internalizados e procedentes do aprendizado da experiência, utilizados nos processos de produção jornalística. Tais conhecimentos, embora muitas vezes reduzidos a percepções subjetivas e simplificadas nos discursos profissionais como “faro jornalístico” ou “fazeres naturais”, revelam-se como parte de um método profissional institucionalizado historicamente. Explicitar os processos em torno da reportagem como método se faz relevante à medida que o grupo profissional é conhecido pela internalização de suas competências e dificuldade de explicar os próprios fazeres. O referencial teórico parte da concepção do jornalismo como forma social de conhecimento.</p>Magali Moser
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2024-08-222024-08-2211119621110.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23119Disparidades entre jornalistas negras e brancas que atuam nos setores de comunicação dos Institutos Federais
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<p>Este artigo tem como objetivo analisar o perfil dos jornalistas que atuam nos setores de comunicação organizacional dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) no Brasil, com um foco especial na interseccionalidade de gênero, identidade étnico-racial e classe social. Os resultados preliminares revelam que a maioria dos jornalistas nos IFs têm entre 31 e 40 anos, sendo 64,7% mulheres. A pesquisa confirma a presença do "triplo teto de vidro" (raça/gênero/classe) nas carreiras das mulheres jornalistas nos IFs, evidenciando que gênero, raça e classe social influenciam de forma interseccional suas trajetórias profissionais, tanto no serviço público quanto na mídia privada.</p>Ana Maria TelesDione O. Moura
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2024-08-222024-08-2211121222710.5212/RevistaPautaGeral.v.11.22785Jornalismo para a Paz
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<p>Por meio da perspectiva teórica dos Estudos para a Paz (Peace Studies), este estudo analisa como o Jornalismo para a Paz (Peace Journalism) se enquadra como possibilidade teórica e metodológica na análise de narrativas jornalísticas em contextos de violência de ordem social, constituindo-se como alternativa diante das formas tradicionais de construções jornalísticas. Apresenta fundamentações teóricas sobre a multidisciplinaridade do campo dos Estudos para a Paz, que contempla a comunicação e o jornalismo. Empiricamente, apresenta análises de conteúdo de coberturas do Portal G1 sobre homofobia nos meses de maio e junho de 2023, para verificar se prevalecem abordagens voltadas à paz ou à violência. Infere-se que esta abordagem viabiliza a leitura crítica dessas narrativas e propõe novos caminhos para as construções jornalísticas.</p>Diuan dos Santos Feltrin
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2024-08-222024-08-2211122824710.5212/RevistaPautaGeral.v.11.22446Vida, morte e incerteza no jornalismo
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<p>“Nove meses de luto: impedidas de escolher, grávidas de fetos com órgãos vitais comprometidos se preparam para o luto durante o pré-natal” é uma reportagem publicada pela Agência Pública, em 2018. O texto de Joana Suarez relata a experiência de mulheres que precisam viver os nove meses de gestação, sabendo que seus(suas) bebês não terão vida fora do útero. À luz da epistemologia da compreensão, da forma como é trabalhada por Dimas Künsch, entendemos que a reportagem dialoga com os princípios da incerteza e da complementaridade de opostos ao narrar histórias, sobretudo, de vida e morte. Também fazem parte do texto noções como dialogia, polifonia, polissemia e afeto. Nos ajudam a tecer os sentidos sobre o assunto os pensamentos de Cremilda Medina, Edgar Morin, Mikhail Bakhtin e Muniz Sodré.</p>Carolina KlautauClaudio Novaes Pinto Coelho
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2024-08-222024-08-2211110.5212/RevistaPautaGeral.v.11.22975A reforma trabalhista brasileira de 2017
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<p>Este artigo apresenta uma análise da cobertura jornalística sobre a reforma trabalhista de 2017, realizada pelo Jornal Cruzeiro do Sul, fundado em 1903, em Sorocaba, interior do Estado de São Paulo. Busca-se compreender como o assunto foi tratado e de que maneira o jornal incluiu ou não uma reflexão sobre os impactos da reforma na vida do trabalhador. A metodologia usada é análise de conteúdo (Ikeda; Chang, 2005) e o recorte temporal da cobertura compreende o período entre 2017 e 2018. Como referencial teórico utiliza-se Medina (1996) para tratar do processo de produção das notícias e Schmitz (2011) para refletir sobre as fontes de informação. É possível inferir que o jornal não tratou de forma direta os impactos negativos da reforma, mesmo que personalidades contrárias à reforma tenham sido ouvidas.</p> <p> </p> <p> </p>Malu Francine do NascimentoMara Rovida Martini
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2024-08-222024-08-2211126628110.5212/RevistaPautaGeral.v.11.22318Regulação da mídia no Brasil
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<p>O presente trabalho tem como objetivo abordar a regulação da mídia e da internet no contexto brasileiro, considerando a falta de órgãos reguladores no Brasil e a ausência de leis mais específicas sobre o tema em comparação a outros países. Enquanto a regulação da mídia já é uma realidade em diversos lugares, inclusive em países europeus, latino-americanos e africanos, o cenário brasileiro ainda trata a questão de forma preliminar. Para tal investigação, tomamos como metodologia a Análise Documental (Fonseca, 2002; Gil, 2008), que consiste na análise de documentos relacionados ao assunto em questão. Os resultados preliminares apontam para a ausência de uma regulação da mídia no contexto brasileiro que é justificada pela ação dos oligopólios midiáticos, mas apresentam outras experiências de regulação em países de língua portuguesa como possibilidades para se pensar o tema.</p>Gustavo Teixeira de Faria Pereira
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2024-08-222024-08-2211128230310.5212/RevistaPautaGeral.v.11.22757Desinformação e democracia sob ataque na radiodifusão
https://revistas.uepg.br/index.php/pauta/article/view/23002
<p>Esta pesquisa avalia como o Ministério Público Federal de São Paulo fundamenta, explica e difunde sua ação demandando o cancelamento da outorga de radiodifusão da Jovem Pan, após publicações questionarem as eleições de 2022, apoiando ataques em Brasília em 2023. O efeito comunicacional, legal e pedagógico da ação é avaliado por meio da metodologia de análise de “judicialização midiática” (Paganotti, 2021), compreendendo como a medida insere-se em tradição de sanções contra a rádio e outros difusores de desinformação. O artigo identifica pontos da cobertura da Jovem Pan destacados na ação, avaliando como a comunicação do MPF-SP apresentou seu pedido, por meio de notícia publicada pela assessoria de imprensa no portal do órgão público. A reação da Jovem Pan, criticando a medida como um ataque censório, também indica como o caso pode ser paradigmático na definição de jurisprudência sobre a liberdade de imprensa.</p>Ivan Paganotti
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2024-08-222024-08-2211130432010.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23002