ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DAS FUNDAÇÕES DA CONSTRUÇÃO CIVIL NA CIDADE DE SÃO LUIS/MA NO PERÍODO DE 1987-2011

Autores

  • Rômulo da Conceição do Rosário
  • Rodrigo da Cruz de Araujo Universidade Federal do Maranhão

Resumo

As fundações de uma edificação são as estruturas responsáveis por transmitir os esforços provenientes da edificação para o solo. Existem vários tipos de fundações, no entanto, essas podem ser divididas em dois grandes grupos: fundações superficiais e profundas. Nas últimas décadas, especialmente de meados dos anos 90 até por volta de 2011, a construção civil no Brasil apresentou um grande crescimento. O objetivo desse trabalho foi estudar a evolução da construção civil em São Luís (MA), especialmente no que se refere aos tipos de fundações adotados em um período de 25 anos. Por meio de coleta de dados secundários, pôde-se fazer o levantamento de quais os tipos de fundações mais utilizados na cidade. Os dados utilizados incluíram também a identificação da obra, o número de “torres” ou “blocos” de cada empreendimento, número de pavimentos e ano de construção. A partir do levantamento desses dados foram feitas análises nas quais as informações foram correlacionadas buscando-se reconhecer as mudanças nas práticas da construção civil no período. Os resultados permitiram identificar tendências como de aumento no padrão de número de torres e de inversão no tipo de fundação predominante com o decorrer dos anos.

Biografia do Autor

Rômulo da Conceição do Rosário

Bacharel em Ciência e Tecnologia pela Universidade Federal do Maranhão. Engenheiro Civil pela Universidade Federal do Maranhão.

Rodrigo da Cruz de Araujo, Universidade Federal do Maranhão

Engenheiro Civil pela Universidade Federal do Pará

Mestre em Engenharia Civil (Geotecnia) pela PUC-Rio

Doutor em Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amaônicos/UFPA

Referências

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Projeto e execução de fundações. NBR 6122. Rio de Janeiro, 2010.

Amorin, K. Construção civil cresceu 74,25% nos últimos anos, revela estudo do SindusCon-MG. Construção Mercado: negócios de incorporação e construção. Recuperado em 12 de julho de 2018, de http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/negocios/construcao-civil-cresceu-7425-nos-ultimos-20-anos-revela-estudo-323993-1.aspx, 2014.

Borgatto, A. V. A. Mecânica dos solos. Rio de Janeiro: Estácio, 2017.

Braja, M. DAS. Fundamentos da Engenharia Geotécnica. Tradução da 6° ed americana. São Paulo: Cengage Learning, 2007.

Budhu, M. Soil Mechanics Foundations. 3 ed. Wiley: New Jersey, 2010.

Fernandes, I. FUNDAÇÕES DIRETAS EM ATERROS REFORÇADOS COM GEOSSINTÉTICOS. (139 f.). Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade de Brasília, Brasília/DF, 2014.

Flores, E. A. F. Análises probabilísticas da estabilidade de taludes considerando a variabilidade espacial do solo. (178 f.). Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.

Fochezatto , A. e Ghinis, C. P. Determinantes do crescimento da construção civil no Brasil e no Rio Grande do Sul: evidências da análise de dados em painel. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 31, Número Especial, p. 648-678, jun. 2011.

Hachich, W., Falconi, F. F., Saes, J. L., Frota, R. G. Q., Carvalho, C. S., Niyama, S. Fundações: teoria e prática. 2 ed. São Paulo: Pini, 1998.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Demográfico - 2010. Rio de Janeiro: IBGE. Recuperado em 11 de julho de 2018, de https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/populacao/9662-censo-demografico-2010.html?=&t=resultados. 2010.

Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos – IMESC. Produto Interno Bruto do Estado do Maranhão – Período 2010 a 2014. Produt. Inter. Brut. do Maranhão, São Luís, V. 11, p. 1-42, 2016. Recuperado em 17 de julho de 2018, de http://imesc.ma.gov.br/src/upload/publicacoes/DivulgacaoPIB_2014.pdf. 2016.

Ministério do Trabalho. RELAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS – RAIS 2011. Recuperado em 21 de julho 2018, de ftp://ftp.mtps.gov.br/pdet/rais/2011/estaduais/MA.pdf. 2011.

Moreira, M. M. P. Capacidade de carga em fundações superficiais. (133 f.). Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade da Beira Interior, Covilhã, 2011.

Peck, R.B.; Hanson, W.E.; Thornburn, T.H. Ingeniería de cimentaciones. 2 ed. México: Limusa. 1983.

Salame, A. M. Mapeamento das fundações mais usadas na cidade de Belém – PA: Aspectos gerais e proposta preliminar de mapeamento de soluções utilizadas em casos recentes. (182 f.). Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade Federal do Pará, Belém. 2003.

Vanmarcke, E. H. Probabilistic Modelling of Soils Profiles. Journal of the Geotechnical Engineering Division, ASCE.Vol. 103, Pag. 1227-1246, 1997.

Velloso, D. A.; Lopes, F. R. Fundações: critérios de projeto, investigação do subsolo, fundações superficiais, fundações profundas. São Paulo: Oficina de textos, 2010.

Villalaz. C. C. Mecánica de suelos y cimentaciones. 5 ed. México: Limusa, 2004.

Downloads

Publicado

2019-04-12

Edição

Seção

Artigos