ESTABILIZAÇÃO DO SOLO COM ADIÇÃO DE CIMENTO PARA FINS DE PAVIMENTAÇÃO EM VIAS DE BAIXO VOLUME DE TRÁFEGO
Resumo
Grande parte do deslocamento de pessoas e mercadorias realizado no Brasil é feito por rodovias e apesar da maior parte da carga que abastece o país ser transportada por estradas e rodovias, pouquíssimas delas estão pavimentadas. A rede não pavimentada, em 2019, representava cerca de 78,5% de um total de 1,72 milhão de quilômetros. Alguns levantamentos realizados pela Confederação Nacional do Transporte – CNT têm considerado a maioria das rodovias brasileiras de baixo condições de rolamento, deslocamento, conforto e segurança de seus usuários, incluindo muitos trechos concessionados da rede federal. A aplicação de revestimentos primários em projetos de pavimentação já é uma solução normatizada no Brasil, porém ainda não é devidamente executada. O processo construtivo requer estudos do comportamento do solo empregado, uma vez que, o custo elevado deve-se, principalmente, ao transporte desses materiais que, por vezes, são de locais distantes da sua aplicação. Portanto, a pesquisa realizada com um solo do tipo silto-argiloso com fração de pedregulho, buscou avaliar seus resultados nos ensaios de Compactação e Índice de Suporte Califórnia (CBR) no estado puro. Em síntese a pesquisa trouxe resultados substanciais para a área de pavimentação, sustentando que mesmo em solos argilosos o uso de aditivo promove um acréscimo considerável em sua resistência. Contudo, para este tipo solos, o uso de cimento como aditivo torna-se inexequível, visto que este material usualmente é indicado para solos mais arenosos, no qual usar-se-ia menor quantidade de aditivo, tornando assim a combinação mais lucrativa em relação ao custo-benefício.
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