DESENVOLVIMENTO DO TRATAMENTO DE EFLUENTE PARA RESÍDUO LÍQUIDO GERADO EM PROCESSOS DE PINTURA ELETROSTÁTICA DE ALUMÍNIO

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Resumo

Neste trabalho, utilizou-se a precipitação química com adição de diferentes quantidades de hidróxido de cálcio e hidróxido de sódio no tratamento do efluente de uma indústria de alumínio e de pintura eletrostática, para verificar o melhor resultado visual (limpidez e decantação do lodo) e comparar os resultados do rejeito líquido antes e após o tratamento químico. Percebeu-se que o tratamento ocorre de forma mais eficiente com adição de hidróxido de cálcio de pH 5,0 a 6,0, pois o efluente apresentou maior limpidez, decantação mais rápida do lodo, quando comparado a adições menores do mesmo. A partir desses ensaios foram feitas análises comparativas do efluente bruto com o efluente tratado, depois da precipitação química, sendo discutidos os parâmetros pH, alumínio total, cobre dissolvido, nitrogênio amoniacal total e demanda biológica de oxigênio (DBO) e comparando aos padrões das resoluções nº 357 e 430 do CONAMA e nº 181 e 189 do CONSEMA. Os resultados da análise do efluente tratado obteve pH 7,96, alumínio 7,964 mg/L, cobre 0,009 mg/L, nitrogênio amoniacal 1,8 mg/L e DBO 5,3 mg/L. Exceto o alumínio (parâmetro 0,1 mg/L), os outros metais, DBO e pH estão dentro dos parâmetros especificados. Apesar da comparação com a legislação, todos os ensaios tiveram uma redução acima de 90% dos poluentes, isto é, a redução das concentrações de alumínio em 99,56%, cobre em 99,1%, nitrogênio amoniacal em 95,95% e a DBO em 91,88%, alcançando o objetivo proposto e determinando que utilizar a precipitação química no tratamento do efluente mostrou ser um método eficaz.

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Publicado

2023-07-10