INFLUÊNCIA DA VAZÃO EM MODELOS DE ESTACA TORPEDO INSTALADAS COM JATOS D’ÁGUA A BAIXAS VAZÕES
Resumo
Este estudo investigou a influência da vazão de jatos de água na penetração de modelos de estacas torpedo, identificando um valor mínimo de vazão necessário para influenciar o processo. Uma contribuição importante do estudo foi o uso de modelos reduzidos, que se mostraram eficazes na simulação de condições reais de penetração em laboratório, evitando os elevados custos de ensaios em escala real em estágios preliminares. O estudo empregou uma mistura artificial de caulim e bentonita, representativa dos solos finos de campos offshore de petróleo brasileiros. Essa composição permitiu replicar características geotécnicas típicas desses solos, facilitando os ensaios e estabelecendo uma base confiável para estudos futuros, eliminando a necessidade de amostras naturais de campo e aumentando a aplicabilidade dos resultados ao contexto offshore brasileiro. Ensaios de penetração realizados com baixas vazões indicaram que, abaixo de uma vazão crítica, o jateamento de água não impacta significativamente a penetração das estacas, pois, nesse cenário, a resistência mobilizada é dominada pelo peso da estaca e pela resistência mobilizada. Essa observação alerta para a necessidade de aplicar uma vazão mínima em campo para otimizar o processo de penetração, garantindo a eficiência da instalação e evitando o uso de recursos sem efeito prático. A pesquisa também sugere a continuação de estudos para determinar uma metodologia que quantifique essa vazão mínima, permitindo maior precisão nos parâmetros operacionais.
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