EFEITOS DOS ADITIVOS IMPERMEABILIZANTES NO CONCRETO

Resumo

Com a demanda crescente do uso do concreto, se faz necessário um estudo mais avançado para conseguirmos o seu melhor desempenho em diversas situações de empregabilidade. Um dos fatores que mais preocupam em obras de diversas naturezas é o efeito da água em nossas construções. Para estes problemas, hoje no mercado já encontramos diversos tipos de aditivos impermeabilizantes para tentarmos combater os efeitos que a água causa quando em contato direto com o concreto, seja a corrosão da armadura, vazamentos ou uma simples umidade. Os aditivos estudados aqui são de adição na hora da confecção do concreto e por isso, a quantidade de adição varia de acordo com o traço de concreto utilizado. Um traço com fator a/c baixo torna o concreto menos permeável, porém exige um cuidado maior na hora da cura, por poder causar fissuras por retração, formando capilares para a penetração da água. Um traço com fator a/c alto pode causar perda de resistência, tornando importante à escolha de um traço correto. Para tal fim, é necessário o emprego de materiais de boa procedência na sua confecção, tendo ainda que ser observado a granulometria correta de cada material. Porém, é importante que a adição destes tipos de componentes não afetem as características físicas e químicas do concreto quando empregadas, ou seja, mesmo que seja possível a obtenção de um concreto mais impermeável, a sua resistência à compressão, plasticidade, tempo de inicio de cura e durabilidade não podem ser alterados negativamente. Neste trabalho foi realizada a análise do comportamento da resistência à compressão, capacidade de absorção do material e condições de impermeabilidade, quando empregados dois tipos de aditivos de marcas reconhecidas no mercado. Foram ensaiados 18 corpos de prova, sendo 6 com o aditivo “A”, 6 com o aditivo “B” e 6 como corpos de prova testemunhos. As análises foram realizadas os 28 dias de cura. Em termos de resistência a compressão, o aditivo “A” ocasionou um ganho de aproximadamente 9,0%, enquanto que o aditivo B 0,84%, em comparação com os corpos de provas testemunhos. Em termos de absorção, o aditivo “A” obteve uma média de 1,010%, enquanto que o aditivo “B” obteve 1,012%. Os dois aditivos conseguiram reduzir a capacidade de absorção do material, uma vez que os corpos de prova testemunhos obtiveram uma média de absorção de 1,017%. Com os resultados, concluímos que os aditivos não causaram reações negativas nas propriedades físicas dos concretos aqui estudados e sim conseguiram atingir a meta para que foram criados, aumentando a impermeabilização e ainda auxiliando na resistência a compressão.