MODELO DE LANGBEIN-SCHUMM E ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS DE BACIAS COM ÁREAS PRESERVADAS

Resumo

Modelos empíricos de simulação hidrossedimentológica são ferramentas importantes na avaliação da erosão hídrica do solo em decorrência do uso e manejo da terra. A USLE (Universal Soil Loss Equation) é amplamente utilizada com esse intuito para bacias de uso agrícola e agropecuário. Entretanto, para bacias com áreas preservadas, pode-se optar por modelos que levem em consideração a ausência e a presença de vegetação, tal como o modelo de Langbein-Schumm. A USLE e o modelo de Langbein-Schumm foram aplicados a dados morfoclimáticos de uma pequena bacia hidrográfica da Amazônia. A USLE estimou uma produção média de sedimentos igual a 146,08 (t km-2); e o modelo de Langbein-Schumm uma produção média igual a 113,73 (t km-2), para 24 anos de dados observados de chuva, demonstrando que a USLE superestima a produção de sedimentos em relação ao modelo de Langbein-Schumm. Os resultados dos modelos foram comparados aos dados observados de sedimentos em suspensão do ano de 2012 com um valor igual a 121,64 (t km-2), sendo o modelo de Langbein-Schumm o que mais se aproximou das observações, com um valor de 142,47 (t km-2). O desempenho do modelo pode ser explicado por sua formulação levar em consideração a ausência e a presença de vegetação. Logo, para bacias com áreas preservadas, o modelo de Langbein-Schumm pode vir a ser uma boa opção para a estimativa de produção de sedimentos. Entretanto, é necessário continuar a observação de dados para se comprovar melhor o desempenho do modelo.

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Publicado

2016-01-12

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Artigos