AVALIAÇÃO DO COEFICIENTE DE RETORNO DE ESGOTO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO GERTRUDES – PONTA GROSSA (PR)

Resumo

No Brasil, o modelo mais adotado de sistema de esgotamento sanitário é o separador absoluto, em que o esgoto e as águas pluviais escoam por tubulações independentes. Sendo assim, em teoria, as variações dos regimes de chuva não deveriam interferir na vazão de esgoto que chega às estações de tratamento de esgoto (ETEs), entretanto não é isso que se observa na prática. Além de outros fatores, as redes coletoras escoam águas de infiltração, resíduos líquidos industriais, contribuições pluviais parasitárias, além do principal (o esgoto doméstico). Apesar de tudo, ainda assim as vazões de esgoto são menores do que as vazões de água consumida. A relação entre essas duas vazões dá-se o nome de coeficiente de retorno (C), que é fundamental para o dimensionamento da rede coletora de esgotos. O objetivo principal deste trabalho foi estudar o valor real do coeficiente de retorno de uma região antiga da cidade de Ponta Grossa, que está compreendida na bacia hidrográfica do arroio Gertrudes, visando a comparação do valor obtido com aquele utilizado nos dimensionamentos. Os dados de vazão de esgotos foi obtida na entrada da ETE Gertrudes e os dados de consumo de água foram obtidos pelo banco de dados da compania. Verificou-se que a extensão total da rede coletora de esgotos na área em questão é de 80.951,08 m, sendo que 71,61% é de PVC, 28,29% é de cerâmica e 0,10% é de ferro dúctil. O resultados indicaram que o coeficiente de retorno para a área de estudo é de aproximadamente 0,6.

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Publicado

2011-03-16

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Artigos