Devastação ambiental da Floresta Ombrófila Mista no Sudoeste do Paraná: Palmas como entrada da “locomotiva fumegante do progresso” (1935-1955)
DOI:
https://doi.org/10.5212/Rev.Hist.Reg.v.28.22197Palavras-chave:
História Ambiental Global, Palmas/PR, Floresta Ombrófila Mista, Devastação ambiental;, sudoeste do Paraná, História Ambiental Global; Palmas/PR; Floresta Ombrófila Mista; devastação ambiental; sudoeste do Paraná.Resumo
Com base na perspectiva da história ambiental global, evidencia-se que através do município de Palmas/PR formaram-se meios fundamentais para a devastação ambiental da Floresta Ombrófila Mista – FOM da região sudoeste do Paraná, praticada a partir da década de 1950. Desde 1935, o setor madeireiro iniciou o movimento de deslocamento de União da Vitória/PR e adjacências, epicentro da devastação da FOM no período, para Palmas e em direção ao sudoeste, com apoio político e econômico advindos da capital do estado. As análises permitiram a percepção de que entre os anos de 1935 e 1955 as primeiras serrarias são instaladas e regularizadas em Palmas e que estradas são criadas para que empreendimentos desse gênero e a colonização avançassem sobre o sudoeste. Embora a maior parte dos migrantes dos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul que se instalaram no sudoeste na primeira metade do século XX com o intuito de desenvolverem atividades agrícolas tenham chegado a região por outras vias, não haviam meios para escoar as suas produções e a estruturação dos caminhos de Palmas facilitou o transporte de madeira e de gêneros agrícolas.
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