Imaginarios Espaciales e Identidad Colectiva en las Luchas por los Derechos Humanos de las Mujeres en Honduras
DOI:
https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.10.i2.0006Resumo
Nos anos recentes a análise geográfica sobre os movimentos sociais tem enfatizado a
influência que tem os conceitos, as experiências vividas e as percepções do espaço das
protagonistas no surgimento da ação coletiva. Tanto as abordagens culturais dos movimentos
sociais na América Latina como a investigação feminista tem revelado que a ação coletiva é
moldada por suas com concepções que levam em conta os desafios institucionais e sociais,
que estão enraizados na cultura autoritária e patriarcal que prevalece em suas sociedades. Para
tanto, este artigo combina as abordagens geográficas e culturais dos movimentos sociais,
assim como as teorias feministas transnacionais para analisar a mobilização por direitos
humanos das mulheres em Honduras logo após o golpe de Estado em 2009. Investiga como
um grupo de ativistas urbanas e ruraus que incluem feministas, mulheres rurais, lideres estudantis e comunitárias adotaram discursos e práticas dos direitos humanos para responder
ao golpe. O artigo está baseado em entrevistas e discussões em grupos focais, sugerindo em
um primeiro momento que os protestos em resposta ao golpe moldaram os imaginários
espaciais das entrevistadas, considerando particularmente a maneira na qual os imaginários
espaciais das feministas urbanas se fundiram com aqueles das mulheres rurais sob o marco
coletivo dos direitos humanos. Em segundo lugar, este estudo demonstra que a identidade
coletiva como mulheres defensoras dos direitos humanos foi crucial para o surgimento da ação
coletiva, também dando passo para a consolidação de uma rede nacional. Este estudo de caso
contribui para as investigações sobre a ação coletiva das mulheres para negociar os direitos
das mulheres, os direitos humanos e a justiça social nos processos políticos em movimento.
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