Mulheres, Classe Social e Violência de Gênero em Tempos de Pandemia

Autores

  • Maria Mary Ferreira Universidade Federal do Maranhão
  • Neuzeli Maria de Almeida Pinto

DOI:

https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.12.i2.0008

Resumo

A sociedade capitalista é excludente e perversa com aqueles que estão na base da pirâmide, ou seja, os pobres, as mulheres e os negros, seguramente os que vivem em situações de maior vulnerabilidade. Os estudos e pesquisas retratam que, nas sociedades de classe, as relações de gênero, de raça e etnia se entrecruzam em interseccionalidades. Neste estudo, propomos discutir como a violência de gênero, que perpassa as relações de classe, se agudizou na pandemia e atinge de forma mais direta as mulheres pobres e negras, evidenciando as interseccionalidades que não devem ser desconsideradas na pesquisa desse fenômeno. Este estudo parte de uma perspectiva crítica e tem como metodologia a pesquisa bibliográfica, além de destacar as reflexões colhidas nas experiências de trabalhos realizados com mulheres que atuam em organizações sociais engajadas na luta pela sobrevivência e na luta antipatriarcal e anticapitalista. Essas lutas apontam resistências e superação no combate à violência de gênero nestes tempos de pandemia.

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Publicado

2022-02-25

Edição

Seção

Machismo, interseccionalidade e território: uma perspectiva da geografia feminis