Aqui jaz o amor: o nascimento do homem, a produção das masculinidades e as relações internacionais. DOI: 10.5212/Rlagg.v.3.i1.017029
Palavras-chave:
Masculinidades, Relações Internacionais, guerra, globalização, ordem internacionalResumo
O objetivo central é examinar como fenômenos sociopolíticos, econômicos e culturais no nível internacional atuam no processo de constituição das masculinidades ocidentais, bem como tais masculinidades constroem o sentido das relações de poder articuladas na política entre Estados e demais atores no nível externo. O argumento central aponta que fenômenos como a guerra, a expansão da ordem internacional e a globalização podem reforçar mecanismos de segregação e de hierarquização da diferença ao criarem discursos e valores que legitimam as masculinidades hegemônicas à custa das feminilidades e das masculinidades subordinadas e permitirem o acesso a recursos materiais importantes à perpetuação das masculinidades hegemônicas, mesmo que por vezes haja mais espaço para a expressão de desafios e concepções alternativas a elas. Simultaneamente, a consolidação das masculinidades hegemônicas entrelaça-se a outras formas de dominação e de exclusão de forma a perpetuar a homogeneidade, a coesão e a integridade de comunidades políticas específicas no Ocidente e reificar hierarquias e estratégias espaciais e temporais de marginalização da diferença. Porém, o resgate do amor pode oferecer respostas aos desafios da interação com a diversidade por meio da construção de confiança, da autorreflexão crítica, do diálogo e da aliança entre críticas sociais culturalmente diversas à desigualdade.Downloads
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