Escrita de Nós ou Escrita Engajada: geografias de vida desde um professor gay

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DOI:

https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.15.i1.0004

Resumo

O mote central deste texto desliza sobre a importância de uma educação situada e de como nossa orientação sexual impacta no nosso fazer­geográfico em sala de aula. Negação, dúvida e afirmação foram três modos adverbiais para a composição da escrita de nós sustentada pelo movimento do verbo ser. A escola se encontra na clivagem da hospitalidade e hostilidade, fazendo correspondência aos modos de como nos relacionamos com ela. Entendemos como método a fenomenologia existencial sartreana que, a partir da escrita das geografias de vida de um professor gay, neste caso, se constitui por escritas entendidas enquanto construções ancoradas na  situacionalidade. Ouvir e ler as geografias de vida de professores gays nos ajuda a perceber que estamos sempre na circularidade e na horizontalidade. O esforço que fazemos neste texto é o de situar a importância da escrita e da escuta do outro enquanto correspondência a mim.

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Publicado

2024-04-29

Edição

Seção

Dossiê Homens Gays e/na Geografia: Ensino, Pesquisa e Espaços Vividos