Enfrentamentos curriculares tecidos entre agências feministas e saberes ancestrais: Uma proposta para o 7º ano do Ensino Fundamental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.16.i1.0014

Resumo

Diante do avanço de uma agenda conservadora no Brasil (2016­-2022), observamos retrocessos relativos à discussão de gênero e sexualidades nas escolas, entretanto, existências marcadas de forma interseccional por gênero, raça e classe expõem ausências curriculares e questionam essas interdições. Baseadas em uma pedagogia das encruzilhadas (Rufino, 2019), desenvolvemos uma proposta interdisciplinar entre História e Geografia no CAp­UERJ (2020­-2023), que visa desnaturalizar e reposicionar as desigualdades de gênero através do reconhecimento dos saberes iorubanos. Para isso, são estruturantes os cruzamentos entre ancestralidade, matrilinearidade e cosmologias que possibilitem imaginar, a partir dos trabalhos dos estudantes, geografias onde a relação com natureza e a preservação ambiental sejam pensadas a partir de outras bases.

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Biografia do Autor

Ana Carolina Santos Barbosa, UERJ

Doutora em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, atuando no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ) e no Programa Mestrado Profissional em Ensino de Geografia (PROFGEO-UERJ).  

Larissa Costard Soares, UERJ

Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) atuando no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ) e no Mestrado Profissional em Ensino de História (Profhistória).

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Publicado

2025-08-01

Edição

Seção

Geografias Feministas Negras