Abordagem sobre os processos sucessórios do campesinato a partir das relações de gênero. Doi: 10.5212/Rlagg.v.3.i2.087097

Autores

  • Viviane Guimarães Pereira Universidade Federal de Lavras
  • Liana Sisi dos Reis Universidad Internacional de Andalucia
  • Maria de Lourdes Souza Oliveira Universidade Federal de Lavras

Palavras-chave:

campesinato, relações de gênero, herança

Resumo

Uma das especificidades que caracterizam o campesinato é o papel central que o capital ecológico possui, na medida em que a relação com a natureza é a base de sua autonomia. Essa base de recursos não é estática e sofre crescente pressão, sendo a herança uma delas. O presente artigo analisa o sistema de herança da terra para a reprodução social do campesinato. O ponto de partida é a abordagem da unidade familiar camponesa, a partir dos estudos agrários de Alexander Chayanov, economista russo, passando pelas questões da sociabilidade, vistos através de aspectos antropológicos. As análises mostram como o “direito costumeiro” prevalece sobre as prescrições do Código Civil, evitando a excessiva fragmentação da terra, ao mesmo tempo em que reforça uma questão de gênero desigual em que o pai, chefe de família, exerce um esquema de autoridade.

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Biografia do Autor

Viviane Guimarães Pereira, Universidade Federal de Lavras

Economista, mestre em extensão rural,  doutoranda em Administração: gestão social, ambiente e desenvolvimento pela Universidade Federal de Lavras (PPGAD/UFLA).

Liana Sisi dos Reis, Universidad Internacional de Andalucia

bióloga, mestranda pela Universidad Internacional de Andalucia.

Maria de Lourdes Souza Oliveira, Universidade Federal de Lavras

Doutora em Ciências Sociais pelo CPDA/UFRRJ. Professora do departamento de Administração e Economia da UFLA (DAE/UFLA).

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Publicado

2012-06-14

Edição

Seção

Artigos / Articles/ Artículos