Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero
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<p><strong>Português</strong>:<br>A Revista Latino-americana de Geografia e Gênero tem a missão de publicar artigos científicos relacionados à área de geografia, gênero e sexualidades que contribuam com o desenvolvimento do conhecimento teórico e metodológico deste campo de saber. Além disso, visa estimular o debate acadêmico daqueles que atuam na temática e ampliar as relações com profissionais da América Latina e outras regiões do mundo, através do alcance da mídia eletrônica. A revista é uma publicação semestral e é composta pelas seções de artigos, resenhas e entrevistas.<br><br><strong>Español</strong>:<br>La Revista Latinoamericana de Geografía y Género tiene la misión de publicar los artículos científicos relacionados al área de geografía, género y sexualidades que contribuyen al desarrollo del conocimiento teórico y metodológico de este campo del saber. Por otra parte, tiene como objetivo estimular la discusión académica de los que trabajan en el ámbito temático y para ampliar las relaciones con los profesionales de otras regiones del America Latina y de otras regiones del mundo, haciendo uso del alcance de los medios electrónicos. La Revista es una publicación semestral y está compuosta por secciones de artículos, de resúmenes y entrevistas.<br><br><strong>English</strong>:<br>The Latin American Journal of Geography and Gender has as its mission the publication of scientific articles on geography, gender and sexualities focusing specifically on theoretical and methodological perspectives. It promotes the academic debate with those professionals who are actively involved in the area and reaches out to all regions of Latin America and and other regions of the world, via electronic means. It is a bi-annual journal with composed of sections of articles, reviews and interviews.</p>pt-BRRevista Latino-Americana de Geografia e Gênero2177-2886<p><span style="text-decoration: underline;"><strong>Português</strong></span><br />A Revista Latino-americana de Geografia e Gênero não detém direitos autorais e os(as) autores(as) têm permissão para a publicação da contribuição em outro meio, impresso ou digital, em português ou em tradução, desde que os devidos créditos sejam dados à Revista Latino-americana de Geografia e Gênero.<br /><br /><span style="text-decoration: underline;"><strong>Español</strong></span><br />La Revista Latinoamericana del Geografía y Género no retendrá el copyright de los trabajos publicados. Los autores tienen permiso para la publicación de la contribución en otra medio, materia impresa o digital, en portugués o en otra traducción, desde que los créditos tenidos sean dados a la Revista Latinoamericana del Geografía y Género.</p> <p><span style="text-decoration: underline;"><strong>English</strong></span><br />Latin American Journal of Geography and Gender does not retain the author rights. The author’s get permission to publish the contribution in other medias, printed or digital, itmay be in Portuguese or translation, since the publication is credited to Latin American Journal of Geography and Gender.</p> <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR" rel="license">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p>Vidas móveis em trânsitos cotidianos: a mobilidade das empregadas domésticas em contexto urbano na cidade de Montes Claros- MG
https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23594
<p>Este artigo tem por objetivo compreender como se dá a apropriação dos espaços públicos urbanos a partir das experiências sociais das empregadas domésticas negras. Percebe-se assim que as mobilidades cotidianas das empregadas domésticas negras se manifestam e se territorializam nos espaços da diferença nas cidades. Com base na técnica etnográfica combinada com a observação participante e a observação do comportamento manifesto, acompanhou-se as experiências das empregadas domésticas no meio urbano, desde seu ir e vir para o trabalho nas casas de suas patroas às conexões que atuam na apropriação dos espaços públicos. Isso foi feito mobilizando análises centradas na <em>Black Geographies</em>, no feminismo negro e na mobilidade urbana a partir de uma abordagem interseccional. Além disso, são reveladas performances de inserção dessas interlocutoras no modo de fazer a cidade que engloba a construção de redes de sociabilidade feminina e de táticas de resistência às expulsões e às diversas formas de perseguição e controle inerentes ao exercício dessas atividades laborais e ao atravessamento delas pelas ordens de gênero e de raça.</p>Guélmer Júnior Almeida de Faria
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2025-08-012025-08-0116152610.5212/Rlagg.v.16.i1.0001Geografia e trabalho: uma análise interseccional do trabalho remunerado entre mulheres negras
https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23737
<p>Neste escrito, parte de uma pesquisa de doutorado em Geografia em andamento, buscamos tratar sobre as dimensões de raça, gênero e classe no trabalho doméstico remunerado no Brasil, propondo a interseccionalidade enquanto ferramenta analítica na interpretação dessa ocupação e seus sujeitos, com especial relevo às mulheres negras, no campo da Geografia. Para tanto, utilizamos os dados qualitativos e quantitativos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), por meio da PNAD-Contínua sobre o trabalho doméstico remunerado, com destaque aos dados referentes à escolaridade, carteira assinada e média de rendimentos mensais. Ao fim, buscamos ainda relacionar esses dados com referenciais teóricos que possibilitam compreender a gama de desafios concretos e subjetivos vivenciados pelo grupo.</p>Ana Paula Melo da SilvaFernando José Primo do Nascimento
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2025-08-012025-08-01161274410.5212/Rlagg.v.16.i1.0002Territorialização da violência contra mulheres: uma análise sobre a confluência de desigualdades na capital fluminense
https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23605
<p>Neste artigo, objetivou-se analisar o fenômeno da violência contra mulheres na cidade do Rio de Janeiro-RJ, entre os anos de 2018 e 2021, considerando os marcadores sociais de raça e<br />território. Para tanto, foram utilizados dados provenientes de registros de ocorrência obtidos junto ao Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Dentre os resultados, constatou-se que mulheres negras (pretas e pardas) foram a maior parte das vítimas em todos os anos analisados. Além disso, observou-se que a maior incidência de registros esteve atrelada a territórios marcados por indicadores sociais com pior desempenho. Como conclusão, postula se que o enfrentamento à violência contra mulheres precisa incorporar as especificidades da dimensão territorial, a fim de ser efetivo e atender às mulheres marcadas socialmente.</p>Joice de Souza Soares
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2025-08-012025-08-01161456910.5212/Rlagg.v.16.i1.0003Território ancestral e a resistência feminina do povo Borari de Alter do Chão - Amazônia Paraense
https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23739
<p>A pesquisa tem como objetivo analisar a importância do território e da ancestralidade, tendo como referência o espaço cosmológico para as mulheres indígenas Borari. Primeiramente, será apresentado o território Borari e a relação das mulheres indígenas com ele. Em segundo lugar, compreenderemos a importância da materialidade e da imaterialidade do espaço de referência cosmológica e ancestral. Por fim, discutiremos como a questão de gênero pode ajudar a entender o movimento das mulheres indígenas em suas demandas, por meio da ligação com seu território. A metodologia da pesquisa consistiu em trabalhos de campo exploratórios na Aldeia, entre os anos de 2022 e 2023, durante os quais foram realizadas entrevistas semiestruturadas com a Cacica e a Tuxaua da Aldeia.</p>Kellen de Azevedo Guimarães
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2025-08-012025-08-01161709210.5212/Rlagg.v.16.i1.0004A Desigualdade Sob as Águas: o Impacto da Injustiça Climática nas Mulheres da Ilha de Paruru do Meio, Pará"
https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23036
<p>Este artigo analisa os impactos da Usina Hidrelétrica de Tucuruí na vida das mulheres da comunidade de Paruru do Meio, município de Cametá, Pará. Além dos impactos ambientais da barragem, o estudo examina a sobrecarga de trabalho doméstico enfrentada pelas mulheres, decorrente da acumulação de impactos. O campo teórico deste trabalho analisa a divisão sexual das funções e a distribuição espacial das mulheres na comunidade. As metodologias incluíram trabalho de campo, entrevistas semiestruturadas e aplicação de questionários socioeconômicos. Os resultados obtidos a partir da análise das percepções das mulheres revelam que a construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí provocou mudanças significativas no acesso a recursos essenciais, gerando uma sobrecarga de trabalho e afetando as estruturas e atividades que sustentam a comunidade.</p>Marília Geovana de Oliveira LisboaAlan Nunes Araújo
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2025-08-012025-08-011619310810.5212/Rlagg.v.16.i1.0005Outros futuros: nossas negras geografias no fazer científico
https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23590
<p>Na constituição de uma ciência que se funda com e no processo de colonialidade, vemos a busca pela objetividade que se manifesta na ausência do corpo na produção científica. Neste ensaio acadêmico, destacamos que essa prática paira também desde a gênese da Geografia, atestando o controle e a violência dos corpos que não estão dentro da norma patriarcal e branca. Escondidos sob a justificativa de que só a objetividade é capaz de produzir conhecimento, os homens separam corpo e mente, excluindo da produção e do fazer científico mulheres como nós. Em diálogo com mulheres que tensionam o pensamento para a produção de uma outra ciência, e, por isso, também um outro futuro para além dela, debruçamo-nos sobre um fazer fenomenológico enquanto metodologia, isto é, caminho para a construção de uma Geografia que abarca e se faz por nossas negras geograficidades. Portanto, partimos da proposta metodológica de revisão bibliográfica, que visa problematizar as ausências das perspectivas negras na Geografia, e chegamos em nossas geografias, que, a partir de nossa corporeidade, abrem caminhos para outros futuros com passos que vêm de antes e de longe.</p>Fernanda de Faria Viana NogueiraTais Alves Teixeira
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2025-08-012025-08-0116110912610.5212/Rlagg.v.16.i1.0006Para pensar geografias de mulheres negras em espaços de branquitude: a universidade em foco
https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23601
<p>A presença de mulheres negras nas universidades conforma um cenário promissor rumo à mudança da geografia corporificada dos espaços de ensino e produção de conhecimento acadêmico. Assim, este artigo objetiva apresentar reflexões sobre a geografia de mulheres negras em espaços de branquitude, a partir da universidade. Metodologicamente, o artigo está amparado em uma abordagem “desde dentro”, por meio de uma escrita confluente com experiências próprias e com intelectuais negras/negros, em coadjuvâncias com intelectuais brancas. De natureza qualitativa e analítica, o artigo conta com uma articulação bibliográfica de autores que estão inseridos neste campo de estudo, a exemplo dos escritos de Cida Bento, bell hooks, Katherine Mckittrick, Charles Mills, entre outros.</p>Priscila Batista VasconcelosSusana Dainara Terto de Oliveira
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2025-08-012025-08-0116112714710.5212/Rlagg.v.16.i1.0007As Abordagens temáticas e conceituais sobre mulheres negras na produção de artigos na Geografia brasileira
https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23743
<p>Este trabalho tem como objetivo compreender as abordagens temáticas e conceituais sobre mulheres negras na produção de artigos científicos nos periódicos da geografia brasileira. Entendemos que o fazer científico geográfico é transpassado por geometrias de saber e poder que invisibilizam vivências e discursos e que abafam e afastam produções científicas que exploram temas marginais, o que tem sido cada vez mais criticado e denunciado a partir de produções geográficas feministas, decoloniais e subversivas, que têm colocado em evidência indivíduos e grupos não hegemônicos. Desta forma, realizamos um levantamento de dados sobre as produções científicas geográficas brasileiras sobre mulheres negras utilizando o Observatório da Geografia Brasileira, pesquisando as palavraschave “mulheres negras”, “geografias negras” e “feminismo negro”. Entre as informações encontradas, a geografia brasileira produziu 23 artigos sobre essa temática, tendo como marco inicial o ano de 2008. Temos como destaque temático a discussão em torno das questões raciais e de gênero, evidenciando principalmente as relações de poder de uma forma interseccional. Consideramos que o debate sobre as mulheres negras tem sido crescente nos últimos anos, mas ainda carece de discussões, relacionado ao silenciamento do debate na geografia brasileira. Todavia, as denúncias das relações de poder de gênero e raça, que ganham destaque nessas produções, demonstram o viés comprometido com uma nova ciência geográfica. </p>Adir Fellipe Silva SantosAmanda Ribeiro BezerraFelipe Eduardo Melo dos Santos
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2025-08-012025-08-0116114817110.5212/Rlagg.v.16.i1.0008As heranças da modernidade e a hipersexuaiização do homem negro: o esvaziamento de si e o corpo como um espaço.
https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23550
<p>A modernidade estabeleceu a cor da pele como fronteira entre sujeitos considerados civilizados e os "Outros", classificados como primitivos. Ao esvaziar o corpo negro de si, o pensamento hegemônico impõe ao corpo masculino negro uma perspectiva animalizada,<br />reelaborandoo a partir de um vazio existencial. Ao ter o corpo representado a partir da brutalidade e da violência, aquele mesmo que é rejeitado em diversas espacialidades, será responsável por alimentar desejos e fetiches atravessados pelo imaginário de virilidade. Dessa<br />forma, o presente artigo busca compreender o corpo do homem negro como um espaço e de que modo este é mercantilizado através de uma plataforma virtual pornográfica, a <em>Xvideos.com</em>, plataforma muito acessada durante a pandemia, de modo a atender aos desejos e fetiches presentes no imaginário social. Para compreendermos a hipersexualização do corpo negro no ciberespaço, a metodologia de análise do conteúdo será aplicada buscando sistematizar informações sobre os títulos dos vídeos que abordam a masculinidade negra associada à virilidade, força, potência e violência. Como resultado, observamos que o número de acessos à referida plataforma, na casa dos milhões de visualizações, bem como as referências depreciativas nos vídeos pornográficos, confirma um imaginário hipersexualizado e desumanizado para com os corpos negros.</p>Ivan Ignácio PimentelJeziel Silveira SilvaUlisses da Silva Fernandes
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2025-08-012025-08-0116117219610.5212/Rlagg.v.16.i1.0009“Quando tu dança, tu existe”: masculinidades pretas e(m) movimento
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<p>Este trabalho resulta dos incômodos e reflexões de três pesquisadores, após participações conjuntas em eventos acadêmicos. Nestes, apesar das apresentações terem como foco os corpos e as corporeidades de homens negros, alguns questionamentos desconsideraram<br />existências e trajetórias, reproduzindo um modelo único de masculinidade. Diante da animalização “sutil” do corpo do homem negro, fomos inflamados e completamente tomados pela necessidade de falarmos sobre nós. Assim, o presente trabalho tem como objetivo a<br />análise do homem negro dançarino, que tem sua masculinidade questionada quando decide dedicar-se à dança e existir em corporeidades consideradas subalternizadas. Analisar o corpo do homem negro a partir da perspectiva afrodiaspórica representa um importante passo para rompermos os grilhões que tentam nos aprisionar, por meio de um modelo único de masculinidade.</p>Camila Reis TomazIvan Ignácio PimentelGenilson Leite da Silva
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2025-08-012025-08-0116119721910.5212/Rlagg.v.16.i1.0010Geografias das Mulheres Negras: Colonialidade, Re-existência e Reivindicação de Espaços
https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23745
<p>Este artigo tem como objetivo explorar a trajetória geográfica das mulheres negras em diáspora, traçando um panorama desde a escravização até as formas contemporâneas de racismo e sexismo na Geografia. Assim, evidenciamos a importância de reformular o ensino de geografia para combater as narrativas que autorizam as violências ontológicas e epistêmicas e construir visões pluriversais. De modo, que tenhamos a inclusão de temas invisibilizados e ausentes na Geografia e a promoção de uma leitura espacial que reconheça as diferentes corporeidades, valorizando a diversidade e a potência das experiências femininas negras em marcha. Dessa forma, tais movimentações são passos necessários para desestabilizar a hegemonia eurocêntrica e fálica, promovendo a justiça social, racial e a equidade.</p>Rachel Cabral da SilvaAna Beatriz da SilvaMonique Bonifácio Barrozo
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2025-08-012025-08-0116122024510.5212/Rlagg.v.16.i1.0011“Eu só mostrei que eu existo! Que sou Marivalda, filha de Xangô!”: Rainha Marivalda e sua luta contra o apagamento social através do Maracatu-Nação (Recife –PE)
https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23666
<p>O artigo se dedica a pensar a relação entre espacialidade, cultura e identidade feminina negra e tem como objetivo compreender as territorialidades de Marivalda Maria dos Santos, rainha e presidenta da nação de maracatu Estrela Brilhante de Recife, e homenageada do Carnaval de 2023 pela Prefeitura do Recife. Esta pesquisa integra minha tese de doutorado e seus dados primários foram construídos através de metodologia qualitativa, aliando trabalhos de campo com viés participante a entrevistas semiestruturadas e conversas do cotidiano com meus interlocutores. A análise dos dados revelou que o maracatunação é ferramenta para o rompimento de invisibilidades socioespaciais e para a construção de autoestima de mulheres e comunidades negras.</p>Larissa Lima de Souza
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2025-08-012025-08-0116124627010.5212/Rlagg.v.16.i1.0012A mulher que abriu caminhos: uma liderança feminina no Quilombo Grilo - Paraíba, Brasil
https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23552
<p>Diante da exploração e opressão que afetam as comunidades quilombolas rurais, surgem resistências cotidianas, destacando-se o papel de liderança, essencial para a articulação dos saberes ancestrais na luta pela terra. Nos quilombos, a liderança é também assumida por<br />mulheres, que se opõem às injustiças e desigualdades. Este texto, com uma abordagem geográfica interseccional e apoio da História de Vida, tem como objetivo apresentar as vivências, práticas e territorialidades de uma mulher líder no quilombo do Grilo, em Riachão do Bacamarte, Paraíba.</p>Leide Joice Pontes PortelaMaria Salomé Lopes Fredrich
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2025-08-012025-08-0116127128810.5212/Rlagg.v.16.i1.0013Enfrentamentos curriculares tecidos entre agências feministas e saberes ancestrais: Uma proposta para o 7º ano do Ensino Fundamental
https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23604
<p>Diante do avanço de uma agenda conservadora no Brasil (2016-2022), observamos retrocessos relativos à discussão de gênero e sexualidades nas escolas, entretanto, existências marcadas de forma interseccional por gênero, raça e classe expõem ausências curriculares e questionam essas interdições. Baseadas em uma pedagogia das encruzilhadas (Rufino, 2019), desenvolvemos uma proposta interdisciplinar entre História e Geografia no CApUERJ (2020-2023), que visa desnaturalizar e reposicionar as desigualdades de gênero através do reconhecimento dos saberes iorubanos. Para isso, são estruturantes os cruzamentos entre ancestralidade, matrilinearidade e cosmologias que possibilitem imaginar, a partir dos trabalhos dos estudantes, geografias onde a relação com natureza e a preservação ambiental sejam pensadas a partir de outras bases.</p>Ana Carolina Santos BarbosaLarissa Costard Soares
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2025-08-012025-08-0116128931110.5212/Rlagg.v.16.i1.0014Apresentação
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<p>Apresentação</p>Cíntia Cristina Lisboa da Silva Florence Marcolino BarbozaRaquel Almeida Mendes
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2025-08-012025-08-01161