Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg <p>The Latin American Journal of Geography and Gender has as its mission the publication of scientific articles on geography, gender and sexualities focusing specifically on theoretical and methodological perspectives. It promotes the academic debate with those professionals who are actively involved in the area and reaches out to all regions of Latin America and and other regions of the world, via electronic means. It is a bi-annual journal with composed of sections of articles, reviews and interviews.</p> pt-BR Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero 2177-2886 <p><span style="text-decoration: underline;"><strong>Português</strong></span><br />A Revista Latino-americana de Geografia e Gênero não detém direitos autorais e os(as) autores(as) têm permissão para a publicação da contribuição em outro meio, impresso ou digital, em português ou em tradução, desde que os devidos créditos sejam dados à Revista Latino-americana de Geografia e Gênero.<br /><br /><span style="text-decoration: underline;"><strong>Español</strong></span><br />La Revista Latinoamericana del Geografía y Género no retendrá el copyright de los trabajos publicados. 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Percebe-se assim que as mobilidades cotidianas das empregadas domésticas negras se manifestam e se territorializam nos espaços da diferença nas cidades. Com base na técnica etnográfica combinada com a observação participante e a observação do comportamento manifesto, acompanhou-se as experiências das empregadas domésticas no meio urbano, desde seu ir e vir para o trabalho nas casas de suas patroas às conexões que atuam na apropriação dos espaços públicos. Isso foi feito mobilizando análises centradas na <em>Black Geographies</em>, no feminismo negro e na mobilidade urbana a partir de uma abordagem interseccional. Além disso, são reveladas performances de inserção dessas interlocutoras no modo de fazer a cidade que engloba a construção de redes de sociabilidade feminina e de táticas de resistência às expulsões e às diversas formas de perseguição e controle inerentes ao exercício dessas atividades laborais e ao atravessamento delas pelas ordens de gênero e de raça.</p> Guélmer Júnior Almeida de Faria Copyright (c) 2025 Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero 2025-08-01 2025-08-01 16 1 5 26 10.5212/Rlagg.v.16.i1.0001 Geografia e trabalho: uma análise interseccional do trabalho remunerado entre mulheres negras https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23737 <p>Neste escrito, parte de uma pesquisa de doutorado em Geografia em andamento, buscamos tratar sobre as dimensões de raça, gênero e classe no trabalho doméstico remunerado no Brasil, propondo a interseccionalidade enquanto ferramenta analítica na interpretação dessa ocupação e seus sujeitos, com especial relevo às mulheres negras, no campo da Geografia. Para tanto, utilizamos os dados qualitativos e quantitativos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), por meio da PNAD-­Contínua sobre o trabalho doméstico remunerado, com destaque aos dados referentes à escolaridade, carteira assinada e média de rendimentos mensais. Ao fim, buscamos ainda relacionar esses dados com referenciais teóricos que possibilitam compreender a gama de desafios concretos e subjetivos vivenciados pelo grupo.</p> Ana Paula Melo da Silva Fernando José Primo do Nascimento Copyright (c) 2025 Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero 2025-08-01 2025-08-01 16 1 27 44 10.5212/Rlagg.v.16.i1.0002 Territorialização da violência contra mulheres: uma análise sobre a confluência de desigualdades na capital fluminense https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23605 <p>Neste artigo, objetivou-se analisar o fenômeno da violência contra mulheres na cidade do Rio de Janeiro­-RJ, entre os anos de 2018 e 2021, considerando os marcadores sociais de raça e<br />território. Para tanto, foram utilizados dados provenientes de registros de ocorrência obtidos junto ao Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Dentre os resultados, constatou­-se que mulheres negras (pretas e pardas) foram a maior parte das vítimas em todos os anos analisados. Além disso, observou-se que a maior incidência de registros esteve atrelada a territórios marcados por indicadores sociais com pior desempenho. Como conclusão, postula­ se que o enfrentamento à violência contra mulheres precisa incorporar as especificidades da dimensão territorial, a fim de ser efetivo e atender às mulheres marcadas socialmente.</p> Joice de Souza Soares Copyright (c) 2025 Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero 2025-08-01 2025-08-01 16 1 45 69 10.5212/Rlagg.v.16.i1.0003 Território ancestral e a resistência feminina do povo Borari de Alter do Chão - Amazônia Paraense https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23739 <p>A pesquisa tem como objetivo analisar a importância do território e da ancestralidade, tendo como referência o espaço cosmológico para as mulheres indígenas Borari. Primeiramente, será apresentado o território Borari e a relação das mulheres indígenas com ele. Em segundo lugar, compreenderemos a importância da materialidade e da imaterialidade do espaço de referência cosmológica e ancestral. Por fim, discutiremos como a questão de gênero pode ajudar a entender o movimento das mulheres indígenas em suas demandas, por meio da ligação com seu território. A metodologia da pesquisa consistiu em trabalhos de campo exploratórios na Aldeia, entre os anos de 2022 e 2023, durante os quais foram realizadas entrevistas semiestruturadas com a Cacica e a Tuxaua da Aldeia.</p> Kellen de Azevedo Guimarães Copyright (c) 2025 Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero 2025-08-01 2025-08-01 16 1 70 92 10.5212/Rlagg.v.16.i1.0004 A Desigualdade Sob as Águas: o Impacto da Injustiça Climática nas Mulheres da Ilha de Paruru do Meio, Pará" https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23036 <p>Este artigo analisa os impactos da Usina Hidrelétrica de Tucuruí na vida das mulheres da comunidade de Paruru do Meio, município de Cametá, Pará. Além dos impactos ambientais da barragem, o estudo examina a sobrecarga de trabalho doméstico enfrentada pelas mulheres, decorrente da acumulação de impactos. O campo teórico deste trabalho analisa a divisão sexual das funções e a distribuição espacial das mulheres na comunidade. As metodologias incluíram trabalho de campo, entrevistas semiestruturadas e aplicação de questionários socioeconômicos. Os resultados obtidos a partir da análise das percepções das mulheres revelam que a construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí provocou mudanças significativas no acesso a recursos essenciais, gerando uma sobrecarga de trabalho e afetando as estruturas e atividades que sustentam a comunidade.</p> Marília Geovana de Oliveira Lisboa Alan Nunes Araújo Copyright (c) 2025 Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero 2025-08-01 2025-08-01 16 1 93 108 10.5212/Rlagg.v.16.i1.0005 Outros futuros: nossas negras geografias no fazer científico https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23590 <p>Na constituição de uma ciência que se funda com e no processo de colonialidade, vemos a busca pela objetividade que se manifesta na ausência do corpo na produção científica. Neste ensaio acadêmico, destacamos que essa prática paira também desde a gênese da Geografia, atestando o controle e a violência dos corpos que não estão dentro da norma patriarcal e branca. Escondidos sob a justificativa de que só a objetividade é capaz de produzir conhecimento, os homens separam corpo e mente, excluindo da produção e do fazer científico mulheres como nós. Em diálogo com mulheres que tensionam o pensamento para a produção de uma outra ciência, e, por isso, também um outro futuro para além dela, debruçamo­-nos sobre um fazer fenomenológico enquanto metodologia, isto é, caminho para a construção de uma Geografia que abarca e se faz por nossas negras geograficidades. Portanto, partimos da proposta metodológica de revisão bibliográfica, que visa problematizar as ausências das perspectivas negras na Geografia, e chegamos em nossas geografias, que, a partir de nossa corporeidade, abrem caminhos para outros futuros com passos que vêm de antes e de longe.</p> Fernanda de Faria Viana Nogueira Tais Alves Teixeira Copyright (c) 2025 Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero 2025-08-01 2025-08-01 16 1 109 126 10.5212/Rlagg.v.16.i1.0006 Para pensar geografias de mulheres negras em espaços de branquitude: a universidade em foco https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23601 <p>A presença de mulheres negras nas universidades conforma um cenário promissor rumo à mudança da geografia corporificada dos espaços de ensino e produção de conhecimento acadêmico. Assim, este artigo objetiva apresentar reflexões sobre a geografia de mulheres negras em espaços de branquitude, a partir da universidade. Metodologicamente, o artigo está amparado em uma abordagem “desde dentro”, por meio de uma escrita confluente com experiências próprias e com intelectuais negras/negros, em coadjuvâncias com intelectuais brancas. De natureza qualitativa e analítica, o artigo conta com uma articulação bibliográfica de autores que estão inseridos neste campo de estudo, a exemplo dos escritos de Cida Bento, bell hooks, Katherine Mckittrick, Charles Mills, entre outros.</p> Priscila Batista Vasconcelos Susana Dainara Terto de Oliveira Copyright (c) 2025 Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero 2025-08-01 2025-08-01 16 1 127 147 10.5212/Rlagg.v.16.i1.0007 As Abordagens temáticas e conceituais sobre mulheres negras na produção de artigos na Geografia brasileira https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23743 <p>Este trabalho tem como objetivo compreender as abordagens temáticas e conceituais sobre mulheres negras na produção de artigos científicos nos periódicos da geografia brasileira. Entendemos que o fazer científico geográfico é transpassado por geometrias de saber e poder que invisibilizam vivências e discursos e que abafam e afastam produções científicas que exploram temas marginais, o que tem sido cada vez mais criticado e denunciado a partir de produções geográficas feministas, decoloniais e subversivas, que têm colocado em evidência indivíduos e grupos não hegemônicos. Desta forma, realizamos um levantamento de dados sobre as produções científicas geográficas brasileiras sobre mulheres negras utilizando o Observatório da Geografia Brasileira, pesquisando as palavras­chave “mulheres negras”, “geografias negras” e “feminismo negro”. Entre as informações encontradas, a geografia brasileira produziu 23 artigos sobre essa temática, tendo como marco inicial o ano de 2008. Temos como destaque temático a discussão em torno das questões raciais e de gênero, evidenciando principalmente as relações de poder de uma forma interseccional. Consideramos que o debate sobre as mulheres negras tem sido crescente nos últimos anos, mas ainda carece de discussões, relacionado ao silenciamento do debate na geografia brasileira. Todavia, as denúncias das relações de poder de gênero e raça, que ganham destaque nessas produções, demonstram o viés comprometido com uma nova ciência geográfica. </p> Adir Fellipe Silva Santos Amanda Ribeiro Bezerra Felipe Eduardo Melo dos Santos Copyright (c) 2025 Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero 2025-08-01 2025-08-01 16 1 148 171 10.5212/Rlagg.v.16.i1.0008 As heranças da modernidade e a hipersexuaiização do homem negro: o esvaziamento de si e o corpo como um espaço. https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23550 <p><strong>ABSTRACT: </strong>modernity established skin color as a boundary between subjects considered civilized and Others, classified as primitive. By emptying the black body of itself, hegemonic thinking imposes an animalized perspective on the black male body, reworking it from an existential void. By having the body represented through brutality and violence, the same person who is rejected in different spatialities will be responsible for feeding desires and fetishes crossed by the imaginary of virility. Therefore, this article seeks to understand the black man's body as a space and how it is commodified through a virtual pornographic platform, Xvideos.com, a platform widely accessed during the pandemic, in order to meet desires and fetishes. present in the social imagination. To understand the hypersexualization of the black body in cyberspace, the content analysis methodology will be applied seeking to systematize information about the titles of videos that address black masculinity, virility, strength, potency and violence. As a result, we observed that the number of accesses to the aforementioned platform, in the millions of views, as well as the derogatory references in pornographic videos, confirms a hypersexualized and dehumanized imaginary towards black bodies.</p> Ivan Ignácio Pimentel Jeziel Silveira Silva Ulisses da Silva Fernandes Copyright (c) 2025 Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero 2025-08-01 2025-08-01 16 1 172 196 10.5212/Rlagg.v.16.i1.0009 “Quando tu dança, tu existe”: masculinidades pretas e(m) movimento https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23765 <p>This work is the result of reflections by three black researchers, of different tones, genders and origins, after joint participation in academic events. In these, the focus of the questions and considerations about presentations made by black men of research about themselves were unquestionable curiosities related to their methodologies and references, including suggestions of white female references as essential for the work.&nbsp; The expectation for a sexist masculinity, of the culture of whiteness, in black men, and the demanded reparation from a white perspective in more than one academic moment of the three motivated and justifies the production of this. Based on a case study of a black man who dances, researches and narrates his story, it demonstrates how this same masculinity is questioned when a black body decides to dedicate itself to dancing and exist from corporeality considered subordinate. Thus, in the first part of the work, we made a brief analysis of the construction of hegemonic masculinity through the “man with H”, demonstrating how the corporeality of the “true male” is elaborated throughout different moments of life. Furthermore, we analyze how this perspective animalizes and inferiorizes black men, emptying them of themselves and filling them with a narrative constructed by whiteness. The femininities present in black men since their origins in Afrika and the persistent homage to ancestry in those who maintain them despite colonialities in the readings and interpretations of the black body were highlighted. Finally, elements of the language in confronting black men who dance are considered similar to the moments that generated the research, that is, supposedly subtle questions to black men who, no matter what they do, will have their masculinity associated with issues of white masculinity, thus suffering colonial violence in its academically updated form.</p> Camila Reis Tomaz Ivan Ignácio Pimentel Genilson Leite da Silva Copyright (c) 2025 Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero 2025-08-01 2025-08-01 16 1 197 219 10.5212/Rlagg.v.16.i1.0010 Geografias das Mulheres Negras: Colonialidade, Re-existência e Reivindicação de Espaços https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23745 <p>Este artigo tem como objetivo explorar a trajetória geográfica das mulheres negras em diáspora, traçando um panorama desde a escravização até as formas contemporâneas de racismo e sexismo na Geografia. Assim, evidenciamos a importância de reformular o ensino de geografia para combater as narrativas que autorizam as violências ontológicas e epistêmicas e construir visões pluriversais. De modo, que tenhamos a inclusão de temas invisibilizados e ausentes na Geografia e a promoção de uma leitura espacial que reconheça as diferentes corporeidades, valorizando a diversidade e a potência das experiências femininas negras em marcha. Dessa forma, tais movimentações são passos necessários para desestabilizar a hegemonia eurocêntrica e fálica, promovendo a justiça social, racial e a equidade.</p> Rachel Cabral da Silva Ana Beatriz da Silva Monique Bonifácio Barrozo Copyright (c) 2025 Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero 2025-08-01 2025-08-01 16 1 220 245 10.5212/Rlagg.v.16.i1.0011 “Eu só mostrei que eu existo! Que sou Marivalda, filha de Xangô!”: Rainha Marivalda e sua luta contra o apagamento social através do Maracatu-Nação (Recife –PE) https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23666 <p>O artigo se dedica a pensar a relação entre espacialidade, cultura e identidade feminina negra e tem como objetivo compreender as territorialidades de Marivalda Maria dos Santos, rainha e presidenta da nação de maracatu Estrela Brilhante de Recife, e homenageada do Carnaval de 2023 pela Prefeitura do Recife. Esta pesquisa integra minha tese de doutorado e seus dados primários foram construídos através de metodologia qualitativa, aliando trabalhos de campo com viés participante a entrevistas semiestruturadas e conversas do cotidiano com meus interlocutores. A análise dos dados revelou que o maracatu­nação é ferramenta para o rompimento de invisibilidades socioespaciais e para a construção de autoestima de mulheres e comunidades negras.</p> Larissa Lima de Souza Copyright (c) 2025 Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero 2025-08-01 2025-08-01 16 1 246 270 10.5212/Rlagg.v.16.i1.0012 A mulher que abriu caminhos: uma liderança feminina no Quilombo Grilo - Paraíba, Brasil https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23552 <p>Diante da exploração e opressão que afetam as comunidades quilombolas rurais, surgem resistências cotidianas, destacando-se o papel de liderança, essencial para a articulação dos saberes ancestrais na luta pela terra. Nos quilombos, a liderança é também assumida por<br />mulheres, que se opõem às injustiças e desigualdades. Este texto, com uma abordagem geográfica interseccional e apoio da História de Vida, tem como objetivo apresentar as vivências, práticas e territorialidades de uma mulher líder no quilombo do Grilo, em Riachão do Bacamarte, Paraíba.</p> Leide Joice Pontes Portela Maria Salomé Lopes Fredrich Copyright (c) 2025 Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero 2025-08-01 2025-08-01 16 1 271 288 10.5212/Rlagg.v.16.i1.0013 Enfrentamentos curriculares tecidos entre agências feministas e saberes ancestrais: Uma proposta para o 7º ano do Ensino Fundamental https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/23604 <p>Diante do avanço de uma agenda conservadora no Brasil (2016­-2022), observamos retrocessos relativos à discussão de gênero e sexualidades nas escolas, entretanto, existências marcadas de forma interseccional por gênero, raça e classe expõem ausências curriculares e questionam essas interdições. Baseadas em uma pedagogia das encruzilhadas (Rufino, 2019), desenvolvemos uma proposta interdisciplinar entre História e Geografia no CAp­UERJ (2020­-2023), que visa desnaturalizar e reposicionar as desigualdades de gênero através do reconhecimento dos saberes iorubanos. Para isso, são estruturantes os cruzamentos entre ancestralidade, matrilinearidade e cosmologias que possibilitem imaginar, a partir dos trabalhos dos estudantes, geografias onde a relação com natureza e a preservação ambiental sejam pensadas a partir de outras bases.</p> Ana Carolina Santos Barbosa Larissa Costard Soares Copyright (c) 2025 Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero 2025-08-01 2025-08-01 16 1 289 311 10.5212/Rlagg.v.16.i1.0014 Apresentação https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/25383 <p>Apresentação</p> Cíntia Cristina Lisboa da Silva Florence Marcolino Barboza Raquel Almeida Mendes Copyright (c) 2025 Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero 2025-08-01 2025-08-01 16 1