https://revistas.uepg.br/index.php/tp/issue/feedTerr@ Plural2023-10-16T13:47:53+00:00Editoresterraplural@uepg.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">A Revista Terr@ Plural visa publicar conteúdos científicos relacionados às áreas de Gestão do Território e Geografia que contribuam com o desenvolvimento do conhecimento teórico e metodológico destes campos de saber. Também pretende estimular o debate acadêmico e ampliar as relações com profissionais de todas as regiões do Brasil e do exterior.</p> <p style="text-align: justify;">A revista é uma publicação contínua online composta pelas seções de artigos, ensaios, notas científicas, entrevistas e resenhas. Permite-se o arquivamento de artigos publicados em repositórios institucionais, repositórios temáticos ou páginas web pessoais baixados do site da revista. No entanto é vedada a divulgação de pós-prints (artigos aprovados ainda não publicados) ou submissão de pré-prints que não passaram pela avaliação por pares mas já foram previamente depositados em outras plataformas antes da submissão à revista.</p> <p>Os trabalhos publicados na revista Terr@ Plural são de inteira responsabilidade dos autores, cientes de que são artigos originais, ficando implícito que o mesmo não tenha sido submetido para publicação em nenhum outro veículo de divulgação.</p> <p>Fica explícita a concordância dos autores às normas da revista, bem como, no desenvolvimento do trabalho, a observância dos aspectos éticos e o respeito à legislação vigente do <em>copyright</em>.</p> <p>E-ISSN: 1982-095X</p>https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/20312As jovens rurais egressas da UFFS campus de Erechim frente aos desafios da sucessão na agricultura familiar2023-06-26T13:04:19+00:00Daiane Carla Bordulis Eduardodaianebeduardo@gmail.comRoseli Alves dos Santos roseliasantos@gmail.com<p>O presente estudo foi realizado com jovens rurais egressas dos cursos de Agronomia e de Pedagogia da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS), Campus Erechim-RS. Nesta pesquisa, procuramos compreender a participação das jovens da UFFS no processo de sucessão na agricultura familiar. Partimos da hipótese de que a formação em nível superior poderia contribuir nos processos de sucessão na agricultura familiar, principalmente, por parte das jovens rurais agrônomas. Para desenvolver a análise, trabalhamos com as mulheres rurais que se identificaram como tal, ingressaram no período de 2010 a 2014, continham nesta época a faixa etária de 15 a 29 anos. A pesquisa demonstrou que a sucessão é resultado de condições que são multifatoriais. Desta forma, o ensino superior é importante, porém não responde isoladamente. Com a formação elas poderiam contribuir de maneira diferenciada com a agricultura familiar, mas para isso é necessário rever as relações internas com a família, de infraestrutura, apoio de políticas públicas mais direcionadas a uma perspectiva feminina dentro do estabelecimento agropecuário.</p>2023-12-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Daiane Carla Bordulis Eduardo, Roseli Alves dos Santos https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/21480Análise espaço-temporal da cobertura vegetal do município de Guarulhos, São Paulo, por meio de sensoriamento remoto2023-01-03T12:59:08+00:00Gabriel Sousa de Freitasgsousadefreitas@gmail.comAntonio Conceição Paranhos Filhoantonio.paranhos@ufms.brFabricio Bau Dalmasfdalmas@prof.ung.br<p>Avaliar a cobertura vegetal de um município é fundamental para o monitoramento e controle do uso e ocupação do solo. Diante disso o estudo objetiva avaliar a evolução das áreas com cobertura vegetal do município de Guarulhos entre os anos de 1986 e 2022, usando imagens Landsat-8 e Landsat-5 adquiridas nos anos de 1986, 1991, 2013 e 2022. Como metodologia, foi aplicado o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NVDI) para o cálculo da vegetação. Conclui-se que o município de Guarulhos vem apresentando uma redução na sua área de cobertura vegetal, principalmente por conta da ocupação irregular relacionada à construção do Rodoanel Trecho Norte, justamente as áreas com maiores concentrações de vegetação do município.</p>2023-12-07T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Gabriel Sousa de Freitas, Fabricio Bau Dalmas, Antonio Conceição Paranhos Filhohttps://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/21744Vegetação Natural de Ambientes Montanhosos2023-09-21T12:51:33+00:00Dhonatan Diego Pessidhonatan.pessi@gmail.comGeraldo Alves Damasceno Júniorgeraldodamasceno@gmail.comNormandes Matos da Silvanormandes@ufr.edu.brCamila Leonardo Miotoea.mioto@gmail.comMarco Antonio Diodatodiodato@ufersa.edu.brAlfredo Marcelo Grigioalfredogrigio1970@gmail.comVinícius de Oliveira Ribeiroviniciusoribeiro@yahoo.com.brFábio Veríssimo Gonçalvesfabio.goncalves@ufms.brAntonio Conceição Paranhos Filhoantonio.paranhos@ufms.br<p>Os ambientes montanhosos são considerados um habitat único com características ecossistêmicas distintas. Portanto, necessita-se mais estudos para entender e caracterizar esses habitats para sua preservação. Por conta disso, esta pesquisa teve como objetivo caracterizar duas áreas montanhosas, a Morraria do Urucum e a Serra do Amolar, a fim de discutir sobre os Campos de Altitude (vegetação montanhosa) presentes acima de 700 m de altitude. Diferentemente da Serra do Amolar, a Morraria do Urucum não possui Unidades de Conservação em seu território, levantando preocupações sobre sua preservação. Ações de conservação são urgentes<br />para prevenir a perda da biodiversidade dos Campos de Altitude, mas estas ações devem refletir propriedades ecológicas e processos sucessionais e, portanto, permitir práticas de manejo adequadas.</p>2023-10-24T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Dhonatan Diego Pessi, Geraldo Alves Damasceno Júnior, Normandes Matos da Silva, Camila Leonardo Mioto, Marco Antonio Diodato, Alfredo Marcelo Grigio, Vinícius de Oliveira Ribeiro, Fábio Veríssimo Gonçalves, Antonio Conceição Paranhos Filhohttps://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/21063Deposição de serrapilheira em Capões de Mata associados a turfeiras na Serra do Espinhaço Meridional - Parque Estadual do Rio Preto, MG2022-10-28T12:53:32+00:00Thamyres Sabrina Gonçalvessabrina5thamy@yahoo.com.brCarlos Victor Mendonça Filhocvmendonca@gmail.comAlexandre Christófaro Silvaalexandre.christo@ufvjm.edu.br<p>Compreender a dinâmica evolutiva dos capões na paisagem pode subsidiar estratégias de conservação dos ecossistemas de turfeiras em montanhas tropicais e detalhar como diferentes elementos interagem na formação da paisagem. Estudou-se um ecossistema de turfeira na nascente do Rio Preto, em uma superfície de aplainamento conhecida como Chapadão do Couto, no Parque Estadual do Rio Preto (São Gonçalo do Rio Preto, MG) sob altitude de 1.600 m. Analisou-se dois capões de mata com predomínio de floresta estacional semidecidual, um inserido totalmente dentro da turfeira e outro na transição para o Campo Limpo Seco. O propósito foi investigar variações na quantidade e fracionamento de serapilheira aportada em cada fragmento florestal em diferentes épocas do ano, para evidenciar respostas da floresta às distintas condições de inserção na turfeira e como isso afeta a dinâmica de equilíbrio funcional do ecossistema. Quatro coletas de serapilheira foram realizadas no interior dos capões (jun./2018 a fev./2019) por meio da instalação de coletores de 1 m<sup>2</sup> confeccionados com tela de sombrite, suspensos a uma altura de 50 cm. Observou-se uma dinâmica de interações com padrões distintos entre os capões, sendo verificadas variações na serapilheira com relação à intensidade e à quantidade da deposição e dinâmica de deciduidade, esta mais associada às condições de umidade do solo do que à temperatura na superfície e outros aspectos da matéria orgânica do solo.</p>2023-09-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Thamyres Sabrina Gonçalves, Carlos Victor Mendonça Filho, Alexandre Christófaro Silvahttps://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22391A Geodiversidade na simbologia dos municípios do Cariri cearense2023-10-01T15:14:16+00:00Marcelo Martins de Moura-Fémarcelo.mourafe@urca.brRegivania Rodrigues de Almeidaregivaniadealmeida@gmail.comNara Rúbia Ferreira Sousanara.sousa@urca.brMaria Adjaynne de Lima Linoadjaynne.lino@urca.br<p>A geodiversidade pode ser analisada a partir tanto de sua correlação com a biodiversidade quanto em relação às suas estratégias de geoconservação, dentre elas, a geocultura, que propõe a análise da influência que as rochas, minerais, fósseis, relevos, geoformas, paisagens, solos e águas tiveram e têm sobre as manifestações culturais, sejam elas materiais ou imateriais. Nesse contexto e considerando a significativa geodiversidade da região sul do Ceará, o Cariri cearense, visando contribuir para a discussão do conceito de geocultura e, por conseguinte, para o fomento do conhecimento e da valorização da geodiversidade e seus componentes, este artigo objetiva analisar a geodiversidade presente na simbologia municipal do Cariri cearense, através da toponímia, hinos, bandeiras e brasões de seus municípios. Metodologicamente a pesquisa se desenvolveu a partir do conceito de geocultura, com atividades em gabinete, com a revisão sistemática de levantamentos bibliográfico, documental e cartográfico, considerando os recortes temático e espacial adotados, etapas de laboratório e, secundariamente, de campo, cujos resultados foram analisados de forma conjunta. Como resultados, as análises apresentaram de forma pormenorizada a presença e importância de elementos da geodiversidade nas toponímias, hinos e bandeiras de todos os 29 municípios que compõem o Cariri cearense. Os resultados mostram a importância da geodiversidade no contexto da simbologia oficial dessas municipalidades, parte considerável da identidade regional.</p>2023-10-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Marcelo Martins de Moura-Fé, Regivania Rodrigues de Almeida, Nara Rúbia Ferreira Sousa, Maria Adjaynne de Lima Linohttps://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/20714A construção de redes no mercado de produtos orgânicos2023-07-07T15:43:40+00:00Márcio Freitas Eduardomarcioeduardo@uffs.edu.brRoberto Antônio Finattoroberto.finatto@uffs.edu.brJóice Konradjoice.konrad@ifsc.edu.br<p>O presente artigo aborda o mercado de produtos orgânicos destacando o papel das redes para a criação de espaços de comercialização. Com base em dados sobre a produção orgânica e na análise de experiências vinculadas ao Circuito Sul de Circulação e Comercialização de Produtos Agroecológicos da Rede Ecovida de Agroecologia, tratou-se de discutir e problematizar as escalas nas redes dos produtos orgânicos, com destaque para a circulação daqueles oriundos da agricultura camponesa. Nestes termos, o mercado é formado por territorialidades em disputa, resultando em conflitos entre os agentes hegemônicos e contra-hegemônicos que se utilizam de diferentes práticas espaciais para ampliar suas escalas de atuação e fortalecer os seus respectivos projetos territoriais. A agricultura camponesa, por meio de relações multiescalares, tem criado alternativas exitosas no mercado de produtos<br />orgânicos proporcionando o fortalecimento da sua autonomia relativa com base na Agroecologia.</p>2023-10-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Márcio Freitas Eduardo, Roberto Antônio Finatto, Jóice Konradhttps://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/21497Aplicação de Sensoriamento Remoto na análise das mudanças da vegetação de campos de altitude no Pantanal usando dados multitemporais Landsat2023-01-11T13:06:02+00:00Dhonatan Diego Pessidhonatan.pessi@gmail.comNormandes Matos da Silvanormandes@ufr.edu.brCamila Leonardo Miotoea.mioto@gmail.comDomingos Sávio Barbosadomingos@ufr.edu.brRodrigo Martins Moreirarodrigo.moreira@unir.brMateus Antonio Gums Gomesmateusgums47@gmail.comAlfredo Marcelo Grigioalfredogrigio1970@gmail.comVinicius de Oliveira Ribeiroviniciusoribeiro@yahoo.com.brMarco Antonio Diodatodiodato@ufersa.edu.brAntonio Conceição Paranhos Filhoantonio.paranhos@ufms.br<p>Devido ao clima frio e altitude, identificar as tendências dinâmicas da vegetação e os principais fatores que contribuem para mudanças de cobertura vegetal em áreas de Campos de Altitude é essencial para entender alterações climáticas em regiões montanhosas. Imagens Landsat-8 OLI e Landsat-1 MSS de 1973 a 2022 da Morraria do Urucum e Serra do Amolar foram pré-processadas na plataforma de nuvem GEE e QGIS. O método de reamostragem por pixel na escala de valores definidos para vegetação Campos de Altitude foi empregado para evidenciar mudanças da cobertura da vegetação e suas dinâmicas através do índice NDVI. Em ambas as áreas de estudo foi verificada tendência contínua de redução significativa da vegetação de campos de altitude em 50 anos. O decréscimo médio foi de 49% para Urucum (menos 2.164 hectares) e 43% para o Amolar (menos 3.959 hectares). O uso do GEE para obter dados de sensoriamento remoto combinado com a análise de imagens temporais oferece o potencial de perceber rapidamente tendências de mudança de cobertura da vegetação em grande e pequena escala.</p>2023-05-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Dhonatan Diego Pessi, Normandes Matos da Silva, Camila Leonardo Mioto, Domingos Sávio Barbosa, Rodrigo Martins Moreira, Mateus Antonio Gums Gomes, Alfredo Marcelo Grigio, Vinicius de Oliveira Ribeiro, Marco Antonio Diodato, Antonio Conceição Paranhos Filhohttps://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/21826Pelas ruas de Maringá, PR2023-05-18T10:09:36+00:00Ricardo Massulo Albertinricardomalbertin@gmail.comBruno Luiz Domingos de Angelisbrucagen@uol.com.brMaria Eugenia Moreira Costa Ferreira eugeniaguart@gmail.comFabio Angeoletto fabio_angeoletto@yahoo.esFrederico Fonseca da Silvafrederico.silva@ifpr.edu.br<p>A arborização viária é negligenciada por muitas prefeituras brasileiras, ao não considerarem árvores parte da infraestrutura urbana. Neste contexto, este estudo pretende analisar o planejamento da arborização de ruas da cidade de Maringá, localizada no Norte do Estado do Paraná. Como objetivos específicos tem-se: a) identificar a legislação municipal referente à arborização urbana no período de 1950 a 2022; b) analisar o Plano de Gestão de Arborização Urbana (PGAU) de Maringá, publicado em 2020.Os procedimentos metodológicos compreenderam três linhas de análise: histórico de ocupação urbana; histórico da arborização de ruas; e análise do PGAU, através de pesquisa bibliográfica e documental. Maringá teve seu planejamento da arborização inicialmente realizada pela Companhia de Melhoramentos Norte do Paraná entre 1947 e 1982 e, na sequência, pela Prefeitura Municipal. Conclui-se que o PGAU é um importante documento de gestão de planejamento, elaborado por este município, mas que apresenta algumas deficiências que poderiam ser mais bem trabalhados.</p>2023-12-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Ricardo Massulo Albertin, Bruno Luiz Domingos de Angelis, Maria Eugenia Moreira Costa Ferreira , Fabio Angeoletto , Frederico Fonseca da Silvahttps://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/21354O método regressivo-progressivo de Henri Lefebvre para compreender o fenômeno urbano da autossegregação em Cornélio Procópio (PR)2022-11-30T01:07:57+00:00Coaracy Eleutério da Luzcoaracyluz@uenp.edu.brEdson Belo Clemente de Souzaebelosouza@uepg.br<p>Desde a segunda metade do século XX até hoje, a expansão urbana horizontal de Cornélio Procópio intensificou-se em número de formas espaciais, e se acresceu ao seu arranjo espacial a presença dos loteamentos residenciais abertos, loteamentos fechados e condomínios horizontais fechados. Estes últimos, os espaços residenciais fechados, consistem no objeto deste estudo, cujo escopo é compreendê-los como prática espacial autossegregadora, à medida que são analisados a partir do método regressivo-progressivo de Henri Lefebvre. Assim, no momento descritivo do método, busca-se entender o fenômeno e sua configuração atual no presente, já no momento analítico-regressivo, investiga-se sobre a gênese e desenvolvimento do fenômeno em suas diferentes temporalidades, e, por fim, no momento regressivo-progressivo, pretende-se reencontrar analiticamente o fenômeno no presente, para compreender seus conflitos, contradições e possibilidades. Os resultados revelam que tais incorporações imobiliárias são realizadas, muitas vezes irregularmente, em atendimento aos interesses desse setor econômico com conivência do Estado em total desapreço de suas consequências socioespaciais segregacionistas.</p>2023-10-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Coaracy Eleutério da Luz, Edson Belo Clemente de Souzahttps://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/21742Macroevolução e processos adaptativos da família Leptocoeliidae (Brachiopoda) ao longo do Siluriano e Devoniano2023-04-24T21:24:12+00:00Victor Rodrigues Ribeirovictor18lapalma@gmail.comRenato Pirani Ghilardi renato.ghilardi@unesp.br<p>A família Leptocoeliidae (gêneros <em>Anabaia</em>, <em>Australocoelia</em>, <em>Eocoelia</em>, <em>Leptocoelia</em>, <em>Leptocoelina</em> e <em>Pacificocoelia</em>) ocupa um lugar importante na paleobiogeografia global, durante o Siluriano e Devoniano. Durante esses períodos, as mudanças climáticas globais impactaram muitas faunas de invertebrados nos mares epicontinentais de Gondwana. No Siluriano, o gênero <em>Eocoelia</em> atingiu um comportamento cosmopolita, enquanto <em>Leptocoelia</em> emergiu por processos simpátricos adaptativos e <em>Anabaia</em> foi extinto. Depois disso, durante o Devoniano, o gênero <em>Australocoelia</em> emergiu e atingiu níveis cosmopolitas enquanto <em>Leptocoelina</em> e <em>Pacificocoelia</em> surgiram por simpatrias nas regiões equatoriais. <em>Australocoelia</em>, durante o Devoniano, ocupou os mesmos nichos ecológicos que antes eram ocupados por <em>Anabaia</em> no Siluriano. Pode-se dizer que o mesmo ocorreu com <em>Pacificocoelia</em> e <em>Eocoloelia</em> nos mares de Laurentia, configurando um processo de sucessão de faunas.</p>2023-09-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Victor Rodrigues Ribeiro, Renato Pirani Ghilardi https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22485A indústria do cimento de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU através da tecnologia das sementes C-S-H2023-10-05T18:47:27+00:00Paula Aguilar Guimarãespaulaott19@gmail.comSarah Tamurasarahh@utfpr.edu.brMarienne Costamariennemaron@gmail.com<p>A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu vários objetivos e ações para mitigar as alterações climáticas e reduzir as suas consequências. Sendo um dos principais responsáveis pelas emissões antropogênicas globais de carbono, a indústria cimenteira tem um grande potencial de colaboração para atingir esse objetivo. Novas soluções vêm sendo estudadas para diminuir o impacto ambiental causado pela produção de cimento. A substituição do teor de clínquer por Materiais Cimentícios Suplementares (MCS) é apontada como a mais viável. Apesar do benefício ambiental oferecido por essa ação, a modificação da composição do ligante leva a problemas iniciais de desempenho. Materiais cimentícios com menor teor de clínquer e presença de MCS apresentam maior tempo de pega e menor resistência inicial, o que limita a aplicação da medida, independentemente de sua vantagem ambiental. O uso do aditivo de sementes de C-S-H (silicato de cálcio hidratado) pode contornar esse efeito, pois acelera a hidratação do cimento, melhorando seu desempenho inicial. Portanto, esse insumo adicional possibilita a aplicação mais ampla de cimentos de baixo carbono. No entanto, a fabricação de sementes de C-S-H também emite gases de efeito estufa com impactos ambientais comparáveis aos da produção de cimento. Assim, o objetivo deste estudo é analisar e discutir a contribuição do uso de sementes de C-S-H na redução potencial da pegada de carbono de materiais cimentícios e se esta medida pode ajudar a atingir as metas estabelecidas pela ONU. Os trabalhos analisados apontaram o aditivo como uma solução viável para a produção de cimentos de baixo carbono, que atende a requisitos técnicos e ambientais. Concluiu-se, portanto, que as sementes de C-S-H podem contribuir efetivamente para alcançar os objetivos estabelecidos pela ONU para a mitigação das alterações climáticas.</p>2023-10-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Paula Aguilar Guimarães, Sarah Tamura, Marienne Costahttps://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/21025Teoria e metodologia do material experiencial2022-11-22T11:07:47+00:00Lucas Renato Adamilucasadami18@gmail.comAlmir Naboznyalmirnabozny@yahoo.com.br<p>As discussões em torno da educação e da geograficidade do espaço escolar contemplam como os educandos experienciam esse espaço normatizado e controlado pelo Estado. Embora atemporais, tais discussões repercutem hodiernamente a fragilidade de tratar os sujeitos que habitam esse espaço de forma homogênea, negligenciando suas subjetividades e identidades. Sendo assim, a Geografia Humanista, através da fenomenologia e hermenêutica, adere-se ao estudo como forma de acessar a experiência socioespacial dos sujeitos, ou seja, como o ser-aí (<em>dasein</em>) e o habitar (<em>dwelling</em>) heideggerianos expressam formas de ver e estar no mundo. Através da noção de Temas, o estudo propõe identificar possibilidades de conectar essas experiências de mundo com as normatizações que controlam o devir e o habitar do espaço escolar, sendo nesse ínterim que são interpretados temas como obrigação, profissionalização, socialização, conhecimento e técnica. A interdisciplinaridade e o vivido dotado de subjetividades apresentam-se como meios alternativos de contrapor o tratamento positivista e generalizador que sustenta os materiais de controle/orientação do espaço escolar.</p>2023-05-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Lucas Renato Adami, Almir Naboznyhttps://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/21601O buriti (Mauritia flexuosa L.f.) como marcador territorial2023-10-16T13:47:53+00:00Adnilson Almeida Silvaadnilson@unir.brLaisse Andressa Nascimento dos Santoslaissecristo@gmail.com<p>O estudo busca discutir a organização social, cultural, econômica e o contato das mulheres indígenas Warao com a palmeira do buriti, da qual retiram seu sustento, abrigo e o modo com que retrata a relação mítica com toda apropriação de suprir as necessidades. Para mais, o buriti é fonte de renda, por meio do artesanato, vestimentas e redes, construção de casas, e uma fonte alimentar. Com isso, a análise de categoria geográfica se pautará no conceito de territorialidade, por meio dos marcadores territoriais nos estudos afeitos de Almeida Silva (2010). Por fim, o estudo foi norteado por pesquisa bibliográfica, com dados coletados por meio de teses, artigos, publicados no meio científico e acadêmico, com natureza qualitativa e de análise fenomenológica, de maneira a evidenciar os acontecimentos humanos, em meio as manifestações migratórias.</p> <p> </p>2023-12-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Adnilson Almeida Silva, Laisse Andressa Nascimento dos Santoshttps://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22248Estrutura e composição em fisionomias campestres setentrionais do Sul do Brasil2023-09-27T09:25:23+00:00Anna Luiza Pereira Andradeannnaluiza@yahoo.com.brMarco Antonio de Assismarco-antonio.assis@unesp.brMarta Regina Barrotto do Carmomrcarmo@uepg.br<p>Com objetivo de contribuir para o entendimento das formações campestres no planalto meridional brasileiro, realizou-se um levantamento florístico e estrutural em comunidades na parte norte da região fitogeográfica dos Campos Gerais do Paraná, sob um regime climático de transição entre temperado e subtropical. O estudo foi realizado em três fisionomias encontradas no Parque Estadual do Guartelá (Tibagi, PR) (24º39’10” S e 50º15’25” W), com a alocação de 90 unidades amostrais de 1 m<sup>2</sup>, distribuídas em 30 parcelas em campo seco (CS), 30 em campo com afloramentos rochosos (CR) e 30 em campo úmido (CU). Foram determinadas 128 espécies pertencentes a 28 famílias, com ocorrência de 66 espécies no CS, 55 no CR e 64 para o CU. Apesar do CS apresentar o maior número de espécies não foram observadas diferenças significativas de riqueza e diversidade entre as três fisionomias. A maior riqueza de espécies foi amostrada em Asteraceae (28 espécies), Poaceae (24), Melastomataceae (13) e Cyperaceae (11), padrão comum em áreas campestres dos Biomas Mata Atlântica e Cerrado. Poucas espécies apresentaram alta frequência e cobertura nas comunidades, especialmente gramíneas, entremeadas a um número alto de espécies de baixa frequência e biomassa. Além disso, observou-se uma marcante zonação da vegetação, ditada pelas variações topoedáficas, já que a maior similaridade ocorreu entre CS e CR (54,54%) e dissimilaridade entre CR e CU (21,84%). Apesar disso, foram encontradas 10% de espécies comuns a todas as fisionomias, índice superior ao encontrado em estudos na região. Diferenças florísticas e estruturais das comunidades locais e regionais reforçam a necessidade de mais estudos sobre os campos planálticos do Sul do Brasil para sua compreensão mais detalhada, já que sua complexidade é pouco conhecida e a forte pressão antrópica tem reduzido significativamente sua área de ocorrência.</p>2023-12-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Anna Luiza Pereira Andrade, Marco Antonio de Assis, Marta Regina Barrotto do Carmohttps://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22487Monitoramentos de Panthera onca deve incluir estudos de longo prazo e abordagens genéticas2023-10-06T19:48:46+00:00Fabio Angeolettoangeoletto@ufr.edu.brFelipe Alencar da Silva Nogueirafelipegeoflorestal@gmail.comJeater Waldemar Maciel Correa Santosjeater@ufr.edu.brAlesson Pires Maciel Guirraengeoguirra@gmail.com<p>Onças-pintadas (<em>Panthera onca</em> Linnaeus, 1758) são predadores do topo de cadeias alimentares, e sua ocorrência é um bom indicador de qualidade ambiental. O estudo das onças-pintadas, incluindo seu comportamento, ecologia e conservação, tem atraído atenção significativa da comunidade científica. Realizamos uma análise cienciométrica sobre estudos da biologia da onça-pintada através do uso de armadilhas fotográficas nos biomas Cerrado e Pantanal. Nossa análise revelou que conflitos entre agricultores e pecuaristas são um impacto importante na ecologia do movimento dos felinos. Encontramos duas lacunas importantes: uma escassez de estudos com uma abordagem genética sobre a biologia das onças, e que incluem a ecologia do movimento da espécie nos biomas Cerrado e Pantanal. Ademais, na maioria dos estudos as onças foram monitoradas por períodos curtos, o que limita a qualidade dos dados obtidos.</p>2023-10-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Fabio Angeoletto, Felipe Alencar da Silva Nogueira, Jeater Waldemar Maciel Correa Santos, Alesson Pires Maciel Guirrahttps://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/21654Quando pensamos em arborização urbana no Brasil, o que vem à mente é uma boca banguela2023-03-07T14:16:25+00:00Fabio Henrique Soares Angeolettodiabo.lisergico@gmail.comEnrique Richardchelonos@gmail.comJeater Santosjeatermaciel@gmail.comNeiva Guedesguedesneiva@gmail.comSimoni Loverde Oliveirasi.loverde@hotmail.comRicardo Massulo Albertínricardomalbertin@gmail.comAlesson Guirraengeoguirra@gmail.comEliana Raposoelianaraposo01@gmail.comGedeone Ferreira Limagedeone_ferreira@hotmail.comNormandes Matos da Silvanormandes32@gmail.com<p><strong>Resumo</strong>: A mentalidade conservacionista de classificar ambientes como prístinos ou degradados deu lugar a uma abordagem mais inteligente, ou seja, produzir e aplicar conhecimento para aumentar e sustentar a biodiversidade nos habitats humanos. As cidades têm um alto potencial para a conservação da diversidade biológica, mas que não é plenamente alcançável sem consideráveis insumos em planejamento e gestão. São muitos os serviços ecossistêmicos prestados pelas árvores nos sistemas ecológicos urbanos, cujo impacto positivo no bem-estar humano é consenso na literatura. Da mesma forma, a capacidade da flora urbana, especialmente da vegetação lenhosa, em atrair e sustentar a fauna tem sido comprovada em diversos estudos. Países tropicais megadiversos, cujas cidades estão em rápida urbanização, como o Brasil, enfrentam o duplo desafio de criar cidades capazes de dar suporte à diversidade biológica, com justiça ambiental. A ferramenta mais importante para solucionar essas demandas seria o planejamento da arborização urbana. No entanto, é baixa a capacidade das cidades brasileiras em planejar e executar projetos de plantio de árvores. Neste ensaio, discutimos as principais dificuldades relacionadas à arborização urbana no Brasil e propomos algumas alternativas para aumentar o número de árvores e espécies e democratizar seus benefícios, principalmente em bairros com baixo nível socioeconômico.</p>2023-05-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Fabio Henrique Soares Angeoletto, Enrique Richard, Jeater Santos, Neiva Guedes, Simoni Loverde Oliveira, Ricardo Massulo Albertín, Alesson Guirra, Eliana Raposo, Gedeone Ferreira Lima, Normandes Matos da Silva