Terr@ Plural https://revistas.uepg.br/index.php/tp <p style="text-align: justify;">A Revista Terr@ Plural visa publicar conteúdos cientí­ficos relacionados às áreas de Gestão do Território e Geografia que contribuam com o desenvolvimento do conhecimento teórico e metodológico destes campos de saber. Também pretende estimular o debate acadêmico e ampliar as relações com profissionais de todas as regiões do Brasil e do exterior.</p> <p style="text-align: justify;">A revista é uma publicação contínua online composta pelas seções de artigos, ensaios, notas científicas, entrevistas e resenhas. Permite-se o arquivamento de artigos publicados em repositórios institucionais, repositórios temáticos ou páginas web pessoais baixados do site da revista. No entanto é vedada a divulgação de pós-prints (artigos aprovados ainda não publicados) ou submissão de pré-prints que não passaram pela avaliação por pares mas já foram previamente depositados em outras plataformas antes da submissão à revista.</p> <p>Os trabalhos publicados na revista Terr@ Plural são de inteira responsabilidade dos autores, cientes de que são artigos originais, ficando implícito que o mesmo não tenha sido submetido para publicação em nenhum outro veículo de divulgação.</p> <p>Fica explícita a concordância dos autores às normas da revista, bem como, no desenvolvimento do trabalho, a observância dos aspectos éticos e o respeito à legislação vigente do <em>copyright</em>.</p> <p>E-ISSN: 1982-095X</p> Programa de Pós-Graduação em Geografia - Universidade Estadual de Ponta Grossa pt-BR Terr@ Plural 1982-095X <p>Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista. Os autores autorizam a distribuição para indexadores e repositórios institucionais, com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista. Autores são estimulados a distribuir a versão on line do artigo (por exemplo, em repositórios institucionais ou em sua página pessoal), considerando que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e as citações do artigo publicado.</p> <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR" rel="license">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p> Análise da dinâmica temporal da cobertura vegetal na microrregião de Umarizal (2000 a 2022), semiárido do Rio Grande do Norte, Brasil https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/23142 <p>A Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro que recobre vários estados do Nordeste do país, vem atravessando muitas mudanças ambientais, especialmente no que se refere à sua cobertura vegetal e ao uso e ocupação da terra, o que suscita amplas discussões. Este trabalho visa levantar o uso e ocupação e analisar a dinâmica temporal e espacial da cobertura vegetal na microrregião de Umarizal, através de sensoriamento remoto empregando imagens Landsat 5, 8 e 9, no período seco e chuvoso dos anos de 2000, 2007, 2014, 2017 e 2022. Para a análise da vegetação utilizou-se o índice SAVI. Foi utilizado o software de código aberto QGIS v. 3.28.3 “Firenze” com emprego do Supervised Classification Plugin (SCP) para a elaboração dos mapas de cobertura vegetal. Para o estudo dos tipos de uso e ocupação do solo, os dados foram obtidos do site MapBiomas coleção 7.1. Foram observados valores de SAVI mais elevados no período chuvoso, no entanto o ano de 2017 se destacou pela baixa atividade fotossintética em todo o ano devido aos baixos níveis de precipitação apresentados em toda a microrregião. Os principais tipos de uso dizem respeito à formação arbórea-arbustiva de floresta decidual, seguido por agropecuária, principalmente na forma de culturas temporárias.</p> Islânia dos Santos Nunes Alfredo Marcelo Grigio Marco Antônio Diodato Copyright (c) 2024 Islânia dos Santos Nunes, Alfredo Marcelo Grigio, Marco Antônio Diodato https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-10-27 2024-10-27 18 1 19 10.5212/TerraPlural.v.18.2423142.015 Indicativos de gentrificação na cidade de Ponta Grossa, PR https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22539 <p>Este artigo se insere na área de pesquisa dos estudos urbanos, especialmente quanto à produção do espaço. A partir da investigação das emendas à antiga legislação de zoneamento da cidade de Ponta Grossa (Lei nº 6.329/1999), pressupôs-se como hipótese de pesquisa que as emendas legais, objetivando o investimento privado, funcionaram como instrumento de acesso ao uso e ocupação do solo e visaram atender, prioritariamente, os interesses do capital imobiliário na disciplina dos diferentes zoneamentos do solo urbano, permitindo diferentes apropriações da cidade pelas diferentes classes, facilitando e estimulando, assim, a possível ocorrência de processos de gentrificação. A partir do método dialético, aliado à pesquisa bibliográfica e documental, confrontou-se a legislação local com as aprovações de empreendimentos nos locais alterados pela lei. Os resultados demonstraram que, por meio da legislação, os interesses do capital imobiliário foram prioritariamente atendidos, notadamente quanto à verticalização de alto padrão. Assim, ao conferir acesso ao uso e ocupação do solo nas melhores localizações da cidade, propiciou-se uma valorização seletiva dos espaços, apontando, desse modo, para a possível ocorrência de gentrificação nos locais afetados. Esta situação revela as contradições entre os resultados espaciais da legislação e o ideal de desenvolvimento de cidades socialmente mais justas.</p> Thais Sanson Sene Lúcia Cortes da Costa Sandra Maria Scheffer Copyright (c) 2024 Thais Sanson Sene, Lúcia Cortes da Costa, Sandra Maria Scheffer https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-07-31 2024-07-31 18 1 19 10.5212/TerraPlural.v.18.2422539.010 Métodos de apreensão paisagística aplicados em sítios históricos das Missões Jesuítico-Guaranis https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/23038 <p>O objetivo desse trabalho é avaliar os métodos “Catálogo de Paisagem Urbana” e “Avaliação Topoceptiva do Lugar” como recursos para apreensões paisagísticas dos sítios turísticos São Miguel Arcanjo (Brasil), <em>San Ignácio Miní </em>(Argentina) e <em>Santísima Trinidad del Paraná </em>(Paraguai). O artigo está estruturado mediante a apresentação dos fundamentos que orientam os métodos escolhidos, caracterização dos sítios turísticos objeto de investigação e resultados da aplicação dos métodos. Por fim, apresenta-se aos leitores uma avaliação dos métodos escolhidos como potenciais recursos para avaliação de objetos patrimoniais e elementos da paisagem que se apresentam aos visitantes/turistas. Conclui-se que os métodos, cujos resultados são baseados na visão dos observadores, são estratégias que apresentam novos elementos aos estudos da paisagem classicamente presentes na Geografia.</p> Yuri Potrich Zanatta Reginaldo José de Souza Éverton de Moraes Kozenieski Copyright (c) 2024 Yuri Potrich Zanatta, Reginaldo José de Souza, Éverton de Moraes Kozenieski https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-07-31 2024-07-31 18 1 32 10.5212/TerraPlural.v.18.2423038.009 Impactos socioambientais que ameaçam os serviços ecossistêmicos de regulação e manutenção no Parque Regional Corno Alle Scale nos Apeninos Bolonheses, Itália https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/23440 <p>esta pesquisa visa identificar os Serviços Ecossistêmicos (SEs) de regulação e manutenção e os impactos socioambientais no Parque Regional Corno alle Scale em Lizzano de Belvedere, na Itália. Foram realizados como procedimentos: levantamento bibliográfico e documental; pesquisa de campo; entrevistas; e análise das informações. No parque foram identificados 11 serviços de regulação e manutenção — manutenção da diversidade biológica, controle biológico, regulação climática, regulação hídrica, purificação e manutenção da oferta de água etc. Esses SEs merecem atenção, pois são fundamentais para a provisão de diversos benefícios à sociedade. Todavia, são vários os impactos que ameaçam os recursos naturais e os SEs no parque, como a produção de neve artificial e a instalação de teleféricos, que causam impactos ao solo, aos recursos hídricos, à biodiversidade, rompendo, deste modo, o equilíbrio ecológico. Neste sentido, o enfrentamento às mudanças climáticas está entre os principais desafios na gestão da área protegida, sendo crucial buscar estratégias alternativas para promover um turismo sustentável nos Apeninos Bolonheses.</p> Maria do Socorro Ferreira da Silva Elisa Magnani Fernando Luiz Araújo Sobrinho Copyright (c) 2024 Maria do Socorro Ferreira da Silva, Elisa Magnani, Fernando Luiz Araújo Sobrinho https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-24 2024-11-24 18 1 17 10.5212/TerraPlural.v.18.2423440.019 Migração campo/cidade da juventude e os (des)caminhos para a sucessão na agricultura familiar da Região Geográfica Imediata de Chapecó-SC https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/20777 <p>Este artigo analisa mudanças territoriais da agricultura familiar no Oeste Catarinense e a migração das juventudes do campo, fenômeno que ameaça a reprodução social da agricultura familiar na região, marcada historicamente pela presença de pequenas propriedades rurais. A pesquisa qualitativa foi construída por meio de revisão bibliográfica em uma perspectiva interdisciplinar, levantamento de dados e entrevistas semiestruturadas com jovens que permaneceram no campo. Os resultados apontam para forte tendência de migração campo/cidade da juventude na região, sendo que a permanência no campo está atrelada às condições de vida e trabalho no espaço rural.</p> Renata Hübner Willian Simões Copyright (c) 2024 Renata Hübner, Willian Simões https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-07-30 2024-07-30 18 1 22 10.5212/TerraPlural.v.18.2420777.007 Diagnóstico da arborização urbana da Vila Brasília, Serra do Mel, RN, Brasil https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22189 <p>A urbanização tardia e acelerada iniciada no século XX desencadeou impactos sociais e ambientais nas cidades, provocadas pela pavimentação do solo, supressão da vegetação arbórea, ilhas de calor e perda da biodiversidade florística. O presente trabalho objetiva realizar um diagnóstico e promover uma discussão que subsidie o planejamento da arborização urbana da Vila Brasília da cidade de Serra do Mel, localizada no Rio Grande do Norte. A metodologia adotada consistiu no inventário da composição florística local. As plantas foram identificadas por meio de literatura específica, e as espécies não identificadas foram fotografadas e enviadas para especialistas. A lista florística foi classificada com base na classificação da APG IV. Constatou-se que 62,5% das espécies são exóticas, predominância da espécie nim-indiano (<em>Azadirachta indica</em>), com percentual de 53%, e da família botânica Fabaceae, representando 20% das famílias inventariadas, além da presença de espécies arbóreas com poda drástica, áreas pavimentadas e sem arborização e um número expressivo de mudas. É necessário, portanto, que seja dada prioridade às espécies nativas, além da necessidade de se levar em consideração a espécie e o local do plantio e da manutenção da arborização como um todo no planejamento.</p> Maria Dayanne Vieira Lucas Emanuel Marinheiro de Oliveira Luiz Tavernard de Souza Neto Diego Nathan do Nascimento Souza Copyright (c) 2024 Maria Dayanne Vieira, Lucas Emanuel Marinheiro de Oliveira, Luiz Tavernard de Souza Neto, Diego Nathan do Nascimento Souza https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-05-19 2024-05-19 18 1 16 10.5212/TerraPlural.v.18.22189.005 Tendências e transições https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22704 <p>O investimento em pesquisas em unidades de conservação fornece subsídios para melhorias na gestão e conservação destes ambientes, assim como para a criação de novas unidades de conservação e promoção de turismo sustentável. Este artigo teve como objetivo analisar a evolução dos estudos publicados sobre as unidades de conservação federais do Brasil. A revisão sistemática foi realizada na base de dados Scopus no período de 2011 a 2022, onde foram identificados 2.282 artigos. Houve um aumento crescente no número de artigos até um abrupto decréscimo em 2022. Com o auxílio do software VosViewer foi possível identificar nichos de palavras-chaves mais utilizadas, sendo estas ligadas a conservação, Floresta Atlântica e áreas protegidas. O estudo destaca os desafios enfrentados, como o acesso a áreas remotas e a instabilidade climática, nas pesquisas em áreas protegidas federais no Brasil. A pandemia de COVID-19 impactou a pesquisa, que junto ao desmantelamento das instituições científicas pelo governo brasileiro comprometeu o progresso científico, refletido em uma queda de 54% nas publicações. A colaboração internacional foi enfatizada, ressaltando a importância da disseminação do conhecimento científico para a preservação ambiental, juntamente com a seleção cuidadosa de palavras-chave para promover a acessibilidade e visibilidade dos artigos.</p> Ana Carolina Da Silva Franklin Galvão Nelson Cosmo Copyright (c) 2024 Ana Carolina Da Silva, Franklin Galvão, Nelson Cosmo https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-08-01 2024-08-01 18 1 10 10.5212/TerraPlural.v.18.2422704.011 Distribuição espaço-temporal da biomassa e carbono florestal acima do solo em Floresta Tropical Seca sob pressão antrópica, Brasil https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/23225 <p>O presente trabalho teve como objetivo caracterizar a variabilidade espaço-temporal da biomassa e do carbono acima do solo em dois fragmentos de Floresta Tropical Seca no semiárido brasileiro utilizando a técnica de interpolação por krigagem. Um fragmento sofreu supressão de vegetação para uso alternativo do solo, enquanto o outro não possui histórico de uso e extração de madeira. Foram georreferenciados os vértices de 80 parcelas (20 m x 20 m), e a biomassa e o carbono foram estimados utilizando equações alométricas ajustadas para espécies da caatinga. As análises espaciais e o mapeamento da biomassa aérea e do carbono foram realizados no software GS+, com semivariogramas ajustados usando os modelos esférico, exponencial e gaussiano. A pesquisa visa preencher lacunas sobre os impactos da exploração florestal inadequada na Floresta Tropical Seca, especificamente na distribuição espaço-temporal de biomassa e carbono, uma vez que a pressão antrópica pode causar degradação ambiental significativa, resultando na redução dos seus estoques. Esta investigação busca elucidar essas dinâmicas e fornecer subsídios para estratégias de manejo e conservação baseadas em dados empíricos robustos, além de responder às seguintes questões: O histórico de intervenções antrópicas em áreas de Floresta Tropical Seca provoca variações na distribuição espacial dos estoques de biomassa e carbono que possam ser constatados pelo método de krigagem? Quais atributos relacionados à conservação e ao uso antrópico refletem na distribuição espacial dos estoques de biomassa e carbono em áreas de Floresta Tropical Seca? Os resultados mostraram uma forte dependência espacial dos estoques de biomassa e carbono nas duas áreas estudadas, indicando a influência do histórico de uso das áreas. O fragmento considerado conservado apresentou uma distribuição espacial mais homogênea, sugerindo que a extração pontual e não autorizada de madeira foi seletiva e dispersa.</p> Gabriela Salami Rinaldo Luiz Caraciolo Ferreira José Antônio Aleixo da Silva Fernando José Freire Emanuel Araújo Silva Marco Antonio Diodato Dhonatan Diego Pessi Copyright (c) 2024 Gabriela Salami, Rinaldo Luiz Caraciolo Ferreira, José Antônio Aleixo da Silva, Fernando José Freire, Emanuel Araújo Silva, Marco Antonio Diodato, Dhonatan Diego Pessi https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-10-27 2024-10-27 18 1 27 10.5212/TerraPlural.v.18.2423225.014 Monitoramento aéreo da regeneração natural de área florestal impactada por incêndio https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/21888 <p class="western" align="justify">o Cerrado apresenta anualmente inúmeros episódios de incêndios florestais, comprometendo a biodiversidade e paisagens desse bioma. O monitoramento de áreas degradadas pelo fogo conta com importante suporte de técnicas de sensoriamento remoto, a partir do processamento digital de imagens orbitais e suborbitais. Este estudo quantificou a regeneração vegetal perturbada por incêndios florestais por meio de imagens de alta resolução espacial obtidas por drones entre setembro de 2020 e agosto de 2021, em uma área de 20 hectares impactada pelo fogo em agosto de 2020. No programa Agisoft Metashape foram gerados ortomosaicos RGB para cada voo, em 3 blocos, com 4.800 m<sup>2</sup> cada. Os <em>pixels </em>das imagens classificadas expressam o verdor do local, a partir do Índice de Vegetação de Excesso de Verde, obtido no programa QGIS. Após passagem do fogo e período de estiagem, a vegetação verde recobria 28,34% da área; em janeiro de 2021 após período de chuvas e regeneração natural da vegetação, a área estava recoberta por 81,7% de vegetação verde; após 4 meses a cobertura vegetal reocupou 53,36% da área avaliada. Um modelo simplificado de operações no QGIS foi desenvolvido para agilizar a coleta de dados. Apresenta-se uma proposta de rotina de monitoramento ambiental de baixo custo financeiro, utilizando drones e <em>softwares </em>gratuitos ou com versões de testes.</p> Larissa Dall’Agnol Normandes Matos da Silva Dhonatan Diego Pessi Camila Leonardo Mioto Copyright (c) 2024 Larissa Dall’Agnol, Normandes Matos da Silva, Dhonatan Diego Pessi, Camila Leonardo Mioto https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-03-25 2024-03-25 18 1 18 10.5212/TerraPlural.v.18.21888.002 Proposta para adensamento arbóreo da área central e bairro Ronda em Ponta Grossa, PR, Brasil https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22591 <p>A arborização de vias públicas fornece diferentes benefícios sociais, ambientais e econômicos. Tendo isto em mente, o Ministério Público do Estado do Paraná- MPPR, determinou que os municípios devem elaborar o Plano Municipal de Arborização Urbana. Este artigo tem o objetivo de apresentar vias potenciais para adensamento arbóreo na área central e bairro Ronda na cidade de Ponta Grossa. A partir de uma metodologia que considera o espaçamento adequado entre as árvores e os componentes urbanos, foi possível indicar vias que têm potencial para receber árvores, que já possuem uma quantidade ideal de árvores e as que contêm uma quantidade de árvores maior que o previsto. Desta forma, foi possível perceber que na área central, 23 vias podem receber adensamento arbóreo em 65 quadras, podendo receber até 305 árvores. Já no bairro Ronda, 25 vias podem receber adensamento arbóreo em 77 quadras, com potencial de até 390 árvores.</p> Denny Wilson Jobbins Haas Silvia Méri Carvalho Copyright (c) 2024 Denny Wilson Jobbins Haas, Silvia Méri Carvalho https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-10-30 2024-10-30 18 1 11 10.5212/TerraPlural.v.18.2422591.016 Variabilidade pluviométrica na área paulista da bacia hidrográfica do rio Ribeira de Iguape (Brasil) e a influência do ENOS, a partir da técnica Box-Plot https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/23128 <p>Foi realizada uma análise das precipitações pluviais mensais durante anos influenciados pelos fenômenos El Niño-Oscilação Sul (ENOS) no Vale do Ribeira de Iguape, localizado no sudeste do estado de São Paulo. Dados de 1970 a 2017 de 18 postos pluviométricos distribuídos pelo alto, médio e baixo curso do rio Ribeira de Iguape foram analisados utilizando a metodologia Box-Plot para a identificação de anos-padrão mensais. Observou-se um excedente hídrico nas precipitações durante anos de influência de ENOS, enquanto em anos de influência dos fenômenos La Niña (LA) verificou-se uma maior variabilidade nas precipitações pluviais. Em muitos anos de ENOS, os excedentes ocorreram principalmente na primavera (outubro, novembro e dezembro) e no final do verão (janeiro, fevereiro e março). Na fase de LA, as secas foram mais evidentes na primavera (setembro e outubro) e nos meses de fevereiro e março. Conclui-se que o fenômeno na região apresenta variabilidade mensal e não segue um padrão constante e espacialmente regular. Portanto, é necessário analisar e compreender outros fenômenos atmosféricos, como as frentes frias, o Modo Anular Sul (MAS), o Dipolo do Atlântico Sul, e o EN Canônico/Modoki, entre outros, que podem influenciar as dinâmicas das precipitações pluviais na região.</p> Valéria Machado Emiliano Nádia Gilma Beserra de Lima Jakeline Baratto Emerson Galvani Copyright (c) 2024 Valéria Machado Emiliano, Nádia Gilma Beserra de Lima, Jakeline Baratto, Emerson Galvani https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-10-07 2024-10-07 18 1 21 10.5212/TerraPlural.v.18.2423128.012 Educação não formal em museus universitários ligados às Geociências no Paraná https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/21428 <p>este trabalho apresenta um panorama da educação não formal realizada em museus universitários paranaenses ligados às geociências. Esses museus expõem em seu acervo conteúdos como Arqueologia, Astronomia, Botânica, Geologia, Meteorítica, Mineralogia, Paleontologia, Pedologia, Recursos Hídricos e Zoologia. A identificação e seleção dos museus que integram esta pesquisa foi realizada em 2020 na plataforma Museusbr (<em>website </em>pertencente ao IBRAM) e no <em>website </em>da Coordenação do Sistema Estadual de Museus (COSEM), ligada à Secretaria da Comunicação Social e da Cultura do Estado do Paraná. Dos 328 museus e espaços museais localizados no Paraná, sete deles estão ligados às universidades e correspondem ao recorte temático da investigação. A partir deste levantamento, foram entrevistados os(as) diretores(as) gerais de cada instituição e os dados analisados indicaram que esses museus são fomentados principalmente por recursos das universidades, que promovem, frequentemente, atividades além das visitas guiadas e não-guiadas, a exemplo de mostras itinerantes, oficinas, minicursos, eventos e geralmente disponibilizam ao público algum material didático para enriquecer a experiência da visitação, como folders, panfletos, kits de objetos científicos e réplicas. Os dados demonstraram, ainda, que os profissionais das ações educativas e mediadores têm formação específica nas áreas temáticas dos museus e são fundamentais para a avaliação da experiência dos visitantes. A percepção dos mediadores tem sido a principal fonte de informações para respaldar ajustes nas estratégias de educação nos museus. As redes sociais desempenham importante papel na maior parte dos museus consultados, como instrumento de divulgação do museu e de suas ações educativas. Em linhas gerais os museus universitários do Paraná consultados promovem ações de educação não formal em conformidade com a Política Nacional de Educação Museal proposta pelo IBRAM.</p> Camila Priotto Mendes Antonio Liccardo Carla Silvia Pimentel Copyright (c) 2024 Camila Priotto Mendes, Antonio Liccardo, Carla Silvia Pimentel https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-03-24 2024-03-24 18 1 15 10.5212/TerraPlural.v.18.21428.001 Aves em pequenas áreas verdes urbanas das cidades de Porto União (Santa Catarina) e União da Vitória (Paraná) https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22472 <p>Áreas verdes urbanas são importantes na preservação da biodiversidade em cidades, fornecendo habitat e recursos para espécies de aves nativas e migratórias. Compreender como a comunidade de aves responde à matriz urbana pode auxiliar em formas de minimizar os impactos negativos da urbanização. Assim, este trabalho objetivou descrever e comparar a estrutura da assembleia de aves em três áreas verdes urbanas na Região Sul do Brasil: duas áreas localizadas no município de União da Vitória, Paraná e uma no município de Porto União, Santa Catarina. Além disso, objetivou-se avaliar diferenças sazonais da comunidade de aves em uma série amostral bianual, 2015/2016 e 2018/2019. Ao todo foram registradas 69 espécies, pertencentes a 12 ordens e 26 famílias. A riqueza, a abundância e a densidade diferiram significativamente entre os dois períodos de amostragens. Contudo, enquanto a riqueza foi maior em 2018/2019, a abundância e a densidade tiveram maiores valores em 2015/2016. Houve diferenças significativas também entre as três localidades estudadas durante cada estação do ano. Além disso, foi registrada a presença de uma espécie ameaçada em nível mundial, o papagaio-do-peito-roxo <em>Amazona vinacea</em>. Preliminarmente, é possível sugerir que as áreas verdes urbanas suportam riqueza substancial de aves, garantindo, mesmo que parcialmente, a continuidade dos serviços ecossistêmicos destes espaços urbanos.</p> Maiara Jientara Alan Deivid Pereira Rafael Metri Juliana Rechetelo Huilquer Francisco Vogel Copyright (c) 2024 Maiara Jientara , Alan Deivid Pereira , Rafael Metri, Juliana Rechetelo, Huilquer Francisco Vogel https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-07-30 2024-07-30 18 1 18 10.5212/TerraPlural.v.18.2422472.006 Diferentes experiências vividas a partir da percepção ambiental https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22985 <p>este artigo apresenta reflexões teóricas com base na Geografia Humanística, estabelecendo uma relação entre espaço e lugar. Diante disso, a pesquisa tem por intenção/objetivo identificar e caracterizar a percepção dos usuários do Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo do município de Fênix-PR, percebida pelas impressões deixadas pelos sujeitos no memorial do livro de registro do parque, no período de 1990 a 1997. Para tanto, realizou-se o seguinte questionamento, como interpretar o parque enquanto lugar, espaço e paisagem com imagens e sentimentos dos visitantes? Para responder esse questionamento, foram elencadas quatro categorias: a beleza e a riqueza do parque, o poético, o museu arqueológico e a pesquisa que foram transcritas do livro de registro e interpretadas, levando-se em consideração as diferentes percepções sobre o parque. Os resultados indicam a presença de valores afetivos, ecológicos e históricos, os quais são percebidos e vivenciados pelos visitantes.</p> <p> </p> Marcos Clair Bovo Copyright (c) 2024 Marcos Clair Bovo https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-23 2024-11-23 18 1 21 10.5212/TerraPlural.v.18.2422985.017 Resposta da Vegetação Campos de Altitude às Mudanças Climáticas na Faixa Altitudinal Acima de 400 Metros na Serra do Amolar e Morraria do Urucum, Pantanal Brasileiro https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/23238 <p>Este estudo examina os efeitos impulsionadores das mudanças climáticas na distribuição espacial da vegetação dos Campos de Altitude ao longo de uma faixa altitudinal acima de 400 m na Serra do Amolar e Morraria do Urucum, ambas inseridas no Pantanal do Mato Grosso do Sul, Brasil. Dados foram obtidos a partir da plataforma <em>Google Earth Engine</em> de 1982 a 2022 para dados climáticos e de 1985 a 2022 para dados de NDVI <em>(Normalized Difference Vegetation Index</em>). Empregou-se o software R para métricas de análise sobre os dados raster na identificação da variação espacial das médias do NDVI, e correlação de Pearson e regressão linear simples para estimar a força da relação entre as variáveis climáticas e o NDVI. Foi observada uma tendência crescente de temperatura, NDVI e precipitação ao longo dos 37 anos analisados e as variáveis de temperatura e precipitação foram significativamente relacionadas com os dados de NDVI e de mudança espacial na cobertura vegetal. O estudo revelou assim o mérito desta análise com uma abordagem técnica para avaliar a contribuição das alterações climáticas versus alteração na dinâmica da vegetação em ecossistemas montanhosos.</p> Dhonatan Diego Pessi Normandes Matos da Silva Camila Leonardo Mioto Alfredo Marcelo Grigio Francisco das Chagas Oliveira Vinicius de Oliveira Ribeiro Fábio Veríssimo Gonçalves Marco Antonio Diodato Roberto Macedo Gamarra Felipe Siqueira Pacheco Antonio Conceição Paranhos Filho Copyright (c) 2024 Dhonatan Diego Pessi, Normandes Matos da Silva, Camila Leonardo Mioto, Alfredo Marcelo Grigio, Francisco das Chagas Oliveira, Vinicius de Oliveira Ribeiro, Fábio Veríssimo Gonçalves, Marco Antonio Diodato, Roberto Macedo Gamarra, Felipe Siqueira Pacheco, Antonio Conceição Paranhos Filho https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-23 2024-11-23 18 1 25 10.5212/TerraPlural.v.18.2423238.018 Cavernas do Mato Grosso do Sul https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/19454 <p>O carste e o pseudocarste desempenham funções ecossistêmicas vitais, fornecendo recursos naturais e assegurando atividades econômicas importantes, além de proporcionar materiais importantes para entender paleoambientes. Porém, estas regiões são intrinsicamente frágeis, associadas a movimentos de massa ou à manutenção da qualidade dos aquíferos, sendo restritas há algumas formas de uso e ocupações do solo. O objetivo deste estudo é executar uma revisão integrativa sobre o carste no Mato Grosso do Sul, avaliar atributos geológico-ambientais por localização que condicionam a ocorrência de cavidades naturais, além de verificar se é possível prever o número de cavidades por métodos de regressão linear simples e múltipla e investigar se há autocorrelação espacial com alguns destes atributos. Observa-se que estudos sobre o carste no estado são recentes e se concentram em temas de reconstituição paleoambiental. A maior parte das cavidades cadastradas ocorre em rochas carbonáticas neoproterozoicas, porém há um relevante potencial espeleológico em rochas não carbonáticas paleozoicas e mesozoicas. Não é possível prever por método estatístico puramente determinístico a ocorrência de cavidades, sendo verificado padrão estocástico em sua distribuição. O estimador de densidade Kernel possibilitou inferências qualitativas da probabilidade de ocorrência de cavidades. Os índices de Moran foram eficientes ao demonstrar que condicionantes geológico-ambientais de cavidades em rochas carbonáticas podem interagir de maneira distinta e inversa em rochas não carbonáticas.</p> Alesson Pires Maciel Guirra Antonio Conceição Paranhos Filho Copyright (c) 2024 Alesson Pires Maciel Guirra, Antonio Conceição Paranhos Filho https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-05-19 2024-05-19 18 1 31 10.5212/TerraPlural.v.18.19454.004 Discussões acerca do valor da natureza na perspectiva da ecologia política https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/21969 <p>O texto proposto sintetiza a urgência, desafios e alternativas para o giro ecológico nos termos da Ecologia Política. Assim, apoiamos nos recentes trabalhos de Enrique Leff (2021), investigamos as condições teóricas-políticas para a consolidação da racionalidade ambiental. Com esse propósito, buscamos com a obra de Josué de Castro e sua trágica Geografia da Fome, testemunhar as potencialidades da r-existência do campesinato latino-americano como socio-metabolismo sentipensantes alternativos ao do mundo-objeto proposto pela matriz da racionalidade econômica. Assinalamos a categoria de Metabolismo Social como prática cartográfica socioambiental de comunidades que possibilitam a desnaturalização analítica das relações técnicas de poder. Encarada como processo de territorialização pela vida, a produtividade neguentrópica, também conhecida como entropia negativa ou sintropia, complexifica a noção de socio-metabolismo, promove a re-valorização da natureza e permite sua re-apropriação social. Deste modo, esperamos destacar a necessidade da emancipação social e cultural das insurgências territoriais campesianas como preceitos fundamentais para a resolução dos desafios ambientais contemporâneos.</p> João Francisco de Oliveira Neto Ivair Gomes Arlon Cândido Ferreira Copyright (c) 2024 João Francisco de Oliveira Neto, Ivair Gomes, Arlon Cândido Ferreira https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-03-25 2024-03-25 18 1 22 10.5212/TerraPlural.v.18.21969.003 Terra indígena Malacacheta https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22693 <p>O crescimento populacional verificado em terras indígenas acarreta uma reorganização do espaço. No caso da Terra Indígena Malacacheta, localizada na etnorregião Serra da Lua, no município do Cantá, Roraima, o crescimento populacional das comunidades Malacacheta e Jacaminzinho gerou a criação de novos bairros, com ocupação de espaços alternativos. Uma das consequências é o aumento do uso da água com reflexos negativos, tanto na quantidade quanto na qualidade. Diante desta realidade, o estudo buscou compreender como se deu a ampliação do espaço ocupado pelos moradores e sua relação com a bacia hidrográfica do igarapé do Cavalo, afluente do rio Quitauaú. Com o uso de dados secundários, observação e entrevistas, foi possível perceber que, com o surgimento desses novos bairros, a tendência é a ocupação do espaço no entorno dos mananciais, o que afeta os recursos hídricos com lixo e queimadas, com consequências para próximas gerações. Por não haver a sensibilização dos moradores para com recursos hídricos e sua importância, tanto na quantidade quanto na qualidade, a situação de degradação permanece e tende a aumentar.</p> Erison da Silva Cadete Maria Bárbara Magalhães Bethonico Copyright (c) 2024 Erison da Silva Cadete, Maria Bárbara Magalhães Bethonico https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-10-08 2024-10-08 18 1 18 10.5212/TerraPlural.v.18.2422693.013 Resenha https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/21600 <p>Livro gratuito reúne especialistas, informações e conhecimentos atualizados sobre arborização urbana.</p> Gedeone Ferreira Lima Zenilda Barbosa Vilela dos Santos Fabio Henrique Soares Angeoletto Copyright (c) 2024 Gedeone Ferreira Lima, Zenilda Barbosa Vilela dos Santos, https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-07-31 2024-07-31 18 1 5 10.5212/TerraPlural.v.18.2421600.008