Terr@ Plural https://revistas.uepg.br/index.php/tp <p style="text-align: justify;">A Revista Terr@ Plural visa publicar conteúdos cientí­ficos relacionados às áreas de Gestão do Território e Geografia que contribuam com o desenvolvimento do conhecimento teórico e metodológico destes campos de saber. Também pretende estimular o debate acadêmico e ampliar as relações com profissionais de todas as regiões do Brasil e do exterior.</p> <p style="text-align: justify;">A revista é uma publicação contínua online composta pelas seções de artigos, ensaios, notas científicas, entrevistas e resenhas. Permite-se o arquivamento de artigos publicados em repositórios institucionais, repositórios temáticos ou páginas web pessoais baixados do site da revista. No entanto é vedada a divulgação de pós-prints (artigos aprovados ainda não publicados) ou submissão de pré-prints que não passaram pela avaliação por pares mas já foram previamente depositados em outras plataformas antes da submissão à revista.</p> <p>Os trabalhos publicados na revista Terr@ Plural são de inteira responsabilidade dos autores, cientes de que são artigos originais, ficando implícito que o mesmo não tenha sido submetido para publicação em nenhum outro veículo de divulgação.</p> <p>Fica explícita a concordância dos autores às normas da revista, bem como, no desenvolvimento do trabalho, a observância dos aspectos éticos e o respeito à legislação vigente do <em>copyright</em>.</p> <p>E-ISSN: 1982-095X</p> pt-BR <p>Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista. Os autores autorizam a distribuição para indexadores e repositórios institucionais, com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista. Autores são estimulados a distribuir a versão on line do artigo (por exemplo, em repositórios institucionais ou em sua página pessoal), considerando que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e as citações do artigo publicado.</p> <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR" rel="license">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p> terraplural@uepg.br (Editores) terraplural@uepg.br (Gilson Burigo Guimarães) Wed, 07 May 2025 12:09:55 +0000 OJS 3.3.0.10 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Vulnerabilidade natural à erosão da zona costeira de Esplanada, Bahia https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22742 <p>A zona costeira é um ambiente complexo que sofre variações em diversas escalas temporais. Essa zona é classificada como um dos ambientes mais vulneráveis, tanto do ponto de vista físico quanto econômico, devido à complexidade dos processos litorâneos, da fragilidade de seus ecossistemas, da forte concentração populacional e do turismo. Diante disto, o objetivo desta pesquisa foi realizar a análise da vulnerabilidade natural à erosão da zona costeira do município de Esplanada, Bahia. A metodologia utilizada envolveu a integração de dados cartográficos usando o programa QGIS, com base em atributos do meio físico e de uso da terra (geologia, geomorfologia, pedologia, declividade, vegetação, uso e ocupação do solo), diferenciando-se as classes de cada mapa quanto aos seus graus de vulnerabilidade. De acordo com os resultados gerados foi possível gerar o mapa de vulnerabilidade natural à erosão. A distribuição das classes de vulnerabilidade ambiental na zona costeira de Esplanada revelou que as áreas urbanas apresentam os índices mais elevados.</p> Ana Caroline de Souza Santos, Nilmara Saturnino de Souza, Marcus Vinicius Costa Almeida Junior Copyright (c) 2025 Ana Caroline de Souza Santos, Nilmara Saturnino de Souza, Marcus Vinicius Costa Almeida Junior https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22742 Wed, 22 Oct 2025 00:00:00 +0000 Levantamento das ocorrências de invertebrados marinhos Cretáceos na Península Antártica (grupos Fossil Bluff, Byers, Gustav e Marambio) https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/23986 <p>Recentemente, foram publicados artigos sobre levantamentos bibliográficos sobre a ocorrência de vertebrados e microbiotas fósseis no entorno da Península Antártica, mas nenhum abordou invertebrados fósseis. Este artigo tem como objetivo fazer um levantamento das ocorrências de invertebrados marinhos do Cretáceo na Península Antártica. Os invertebrados mais estudados nos grupos Marambio, Gustav, Fossil Bluff e Byers são os cefalópodes (ammonóides e belemnitas) e os bivalves. As faunas dos grupos Byers, Fossil Bluff, Gustav e Marambio são significativamente diferentes, mas isso possivelmente se deve a diferentes condições paleoambientais, à incompletude do registro geológico e à falta de estudos em algumas regiões antárticas. Além disso, na maioria dos casos as formações dos referidos grupos apresentam idades diferentes, o que também implica faunas distintas. Neste trabalho foram reconhecidas guildas ecológicas para cada grupo estratigráfico no Cretáceo Antártico. O Grupo Marambio tem o maior número de guildas, enquanto o Grupo Byers tem o menor. As guildas mais reconhecidas são compostas por animais epifaunais ou nectônicos e subordinadamente há guildas de invertebrados de infauna profunda a semi-infaunal. Conclui-se que existem poucos estudos correlacionando a variação na diversidade faunística com as mudanças ambientais no Cretáceo da Península Antártica.</p> Sandro Marcelo Scheffler, Roberto Videira-Santos, Mariana Batista da Silva, Mariana Passarele Souza, Maryliz Guaraná Miranda, Letícia Brandão Gomes de Sousa, Débora Barroso Monteiro, Marcelo de Araújo Carvalho, Renato Rodriguez Cabral Ramos Copyright (c) 2025 Sandro Marcelo Scheffler, Roberto Videira-Santos, Mariana Batista da Silva, Mariana Passarele Souza, Maryliz Guaraná Miranda, Letícia Brandão Gomes de Sousa, Débora Barroso Monteiro, Marcelo de Araújo Carvalho, Renato Rodriguez Cabral Ramos https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/23986 Fri, 10 Oct 2025 00:00:00 +0000 Paisagem e cultura material no Caminho da Serra da Pedra no Extremo Sul catarinense, Sul do Brasil https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22925 <p>O Caminho dos Conventos se caracteriza por ter sido importante via terrestre a conectar o litoral e o planalto no Extremo Sul Catarinense. Após a abertura do histórico caminho, os núcleos ocupacionais, que se estabeleceram ao longo do traçado, foram se adaptando às novas demandas devido à passagem das tropas pela região. Este estudo visa mapear e analisar os elementos histórico-culturais presentes ao longo do Caminho da Serra da Pedra e sua ligação com o tropeirismo. A metodologia empregou trabalho de campo e registro dos bens materiais e imateriais encontrados ao longo da trilha. A cultura material registrada se encontra distribuída em três setores que totalizam 30 pontos relacionando a história material da região com o tropeirismo. Ao longo desse traçado estabeleceram-se casas comerciais, pontos de parada e pouso que serviram como referência e apoio para os viajantes. Atualmente estes bens materiais encontram-se preservados em sua maioria, alguns são utilizados como moradias familiares e outros se encontram abandonados. Os pontos imateriais registrados são utilizados para apoiar o turismo ao longo da trilha.</p> Edson Zilli, Juliano Bitencourt Campos, Mikael Miziescki, Jairo José Zocche, Jairo Valdati, José Gustavo Santos da Silva Copyright (c) 2025 Edson Zilli, Juliano Bitencourt Campos, Mikael Miziescki, Jairo José Zocche, Jairo Valdati, José Gustavo Santos da Silva https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22925 Wed, 07 May 2025 00:00:00 +0000 Geodiversidade e geopatrimônio nas paisagens naturais de Taboleiro Grande (RN, Brasil) https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22605 <p>O estado do Rio Grande do Norte (RN), localizado na Região Nordeste do Brasil, apresenta notáveis potencialidades paisagísticas e geocientíficas, do litoral ao semiárido, relacionadas à geodiversidade e ao geopatrimônio. No entanto, grande parte dessas riquezas permanece desconhecida ou pouco explorada na literatura especializada, sobretudo em municípios da porção oeste do estado. Diante disso, este trabalho tem como objetivo inventariar o geopatrimônio do município de Taboleiro Grande, inserido no Alto Oeste Potiguar, com vistas ao seu aproveitamento sustentável por meio do geoturismo. Para isso, foram realizadas pesquisas bibliográficas e metodológicas, levantamento de mapas temáticos, trabalhos de campo e aplicação de fichas de inventário voltadas à identificação dos Locais de Interesse Geológico-Geomorfológico (LIGGs). Como resultado foram reconhecidos cinco LIGGs: Lajedo do Sossego, Pedra Ferrada, Lajedo Canaã, Barragem do Fervor e Cachoeira do Talhado. Essas geoformas possuem potencial não apenas para o turismo, mas também para a promoção da educação em Geociências e da geoconservação no contexto regional.</p> Alex Lenner de Almeida, Taynar Alves de Sousa, Diógenys da Silva Henriques, Jacimária Fonseca de Medeiros Copyright (c) 2025 Alex Lenner de Almeida, Taynar Alves de Sousa, Diógenys da Silva Henriques, Jacimária Fonseca de Medeiros https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/22605 Wed, 29 Oct 2025 00:00:00 +0000 Ensino de Paleontologia em espaços não formais https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/24012 <p>A Paleontologia, como campo interdisciplinar, desempenha um papel crucial na educação, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e para a compreensão de processos naturais complexos. Apesar de sua relevância, o ensino de Paleontologia é frequentemente inserido de forma limitada nos currículos escolares. Sua abordagem em espaços de educação não formal representa uma alternativa para superar as imitações do seu enfoque convencional em espaços de educação formal. Este artigo busca compreender as perspectivas e possibilidades de ensino da Paleontologia em espaços não formais, especificamente no Museu de Ciências Naturais da Universidade Estadual de Ponta Grossa (MCN). A pesquisa foi realizada em duas etapas: uma análise qualitativa do acervo do museu, categorizando o espaço físico, fósseis e outros objetos em termos de sua relevância pedagógica; e uma avaliação das práticas educativas oferecidas, em que através de uma revisão da literatura sobre o uso de espaços não formais no ensino de Ciências e Paleontologia, buscou-se integrar as práticas identificadas com o contexto educacional brasileiro. Os resultados indicam que o MCN, com seu acervo diversificado e abordagens pedagógicas, pode enriquecer a aprendizagem em Paleontologia, oferecendo experiências que complementam a educação formal. Ao expandir seus programas educativos e desenvolver parcerias com instituições de ensino, o MCN pode solidificar seu papel como um centro de referência em educação científica e paleontológica, impactando positivamente a formação de estudantes e professores. A criação de materiais didáticos e a capacitação de docentes são caminhos promissores para fortalecer a interação entre o museu e as escolas, promovendo um ensino mais efetivo e envolvente.</p> Isabelle de Siqueira Tavares, Isonel Sandino Meneguzzo, Gabrieli Goltz, Daniel Sedorko Copyright (c) 2025 Isabelle de Siqueira Tavares, Isonel Sandino Meneguzzo, Gabrieli Goltz, Daniel Sedorko https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/24012 Thu, 09 Oct 2025 00:00:00 +0000 Espacialização da fauna sinantrópica silvestre capturada e removida na área urbana de Ponta Grossa, PR, entre 2017 e 2022 https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/23275 <p> a supressão da vegetação dos biomas pressiona os ecossistemas locais e leva à aproximação cada vez maior entre a fauna e o ambiente urbano. Muitas cidades buscam uma compatibilidade ambiental ampliando suas áreas verdes, no entanto esta situação pode facilitar o deslocamento da fauna silvestre, gerando conflitos com animais sinantrópicos que buscam refúgio e alimentação nas áreas urbanas. Este trabalho identifica, quantifica e espacializa a presença de animais sinantrópicos em Ponta Grossa, uma cidade média do Sul do Brasil a partir de dados do Sistema de Registros de Ocorrências e Estatísticas do 2º Grupamento de Bombeiros do Paraná. A espacialização se deu com uso do <em>software </em>Qgis 3.16 e a confecção do mapa de estimativa de densidade utilizando o método de Kernel. Foram registradas 1.371 ocorrências, sendo 50,36% relacionadas à fauna sinantrópica. Cobras compareceram em mais de um terço das ocorrências, seguidas por vespas e abelhas. Ouriços, gambás e lagartos foram outros representantes numerosos. O grande número de chamados na área central e bairros próximos (Estrela e Olarias) pode estar ligado à presença de dois grandes parques urbanos - Parques Boca da Ronda com 2,7 km<sup>2</sup> e Margherita Masini, com 1,3 km<sup>2</sup>. Os resultados apontaram os locais de deslocamento da fauna que ensejariam maior atenção. Também fornecem subsídios para um trabalho de sensibilização e conscientização ambiental da população no manejo responsável da fauna sinantrópica, ao mesmo tempo desfazendo mitos e zoofobias.</p> Ingrid Aparecida Zambilo, Karin Linete Hornes, Rosemeri Segecin Moro Copyright (c) 2025 Ingrid Aparecida Zambilo, Karin Linete Hornes, Rosemeri Segecin Moro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/23275 Wed, 07 May 2025 00:00:00 +0000