CUBA: (IM)POSSIBILIDADES CUÍR NA ERA DA TOLERÂNCIA

Autores

  • Lourdes Martínez-Echazábal UCSC/UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5212/uniletras.v39i2.12644

Palavras-chave:

cuíridade, Estado Socialista Cubano, Direitos LGBTQI

Resumo

Este trabalho aborda o ostracismo e o ativismo LGBT em Cuba após a Revolução de 1959; especialmente, o impacto social, econômico e cultural dos desenvolvimentos trazidos pela dissolução da USSR sobre a população LGBT cubana. À medida que Cuba começa sua virada Neoliberal, abraçando a economia de mercado misto em meados de 1990, testemunhamos uma mudança significativa no enquadramento dos direitos LGBT na ilha. O que causou essa mudança discursiva e institucional dos direitos LGBT nas últimas duas décadas? Como a circulação transnacional de ideias sobre gênero e sexualidade influenciaram o ativismo e os estudos LGBT em Cuba, que esteve relativamente isolada dos movimentos e da produção acadêmica globais até recentemente? É possível imaginar a cuiridade como algo além do modelo de governança binário heteronormativo que, desde os princípios da Revolução, marcou o modelo estatal? Como artistas responderam a essas mudanças? Essas são algumas das questões exploradas neste ensaio.

Biografia do Autor

Lourdes Martínez-Echazábal, UCSC/UFSC

Professora de Estudos latino-americanos e latinos na University of Califórnia, Santa Cruz. Sua pesquisa centra-se principalmente em questões de raça, gênero e sexualidade na literatura, cinema e cultura da América Latina. Ela é autora do estudo pioneiro Para una semiótica de la mulatez, 1990, editora de Homenaje a Manuel Granados (2005) e co-editora de Genealogies of Displacement. Between Migration and Exile (2005), e de vários artigos e capítulos de livro. Atualmente dedica-se a preparar a publicação do livro Readings on Cuban Racial Politics, Sexuality and Affect. Atualmente é professora visitante estrangeira no Programa de Pós-graduação em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina

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Publicado

2018-11-20