ALEITAMENTO MATERNO: ABORDAGEM DO ENFERMEIRO PARA INCENTIVO A ESTA PRÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v23i1.9672Palavras-chave:
Aleitamento Materno, Enfermagem, Período Pós-parto, Educação em Saúde.Resumo
Sabendo-se que o aleitamento materno é um dos pilares fundamentais para a promoção e proteção da saúde de crianças em todo o mundo e que o enfermeiro é o profissional capaz de identificar e oportunizar momentos educativos que facilitem a amamentação, o diagnóstico e tratamento adequados, o presente estudo (transversal, descritivo, com abordagem quantitativa) objetivou analisar os problemas mamários associados à amamentação que acometem as puérperas participantes do projeto Consulta de Enfermagem no Pré-Natal e Pós-Parto. A pesquisa realizou-se em uma maternidade escola de baixo risco, na região dos Campos Gerais, Paraná. Participaram do estudo 124 puérperas que estavam no segundo dia do pós-parto, ou seja, período puerpério mediato. Dessas participantes, 52,50% eram multigestas; 87,09% realizaram aleitamento materno na gestação anterior; 72,58% não haviam realizado o preparado das mamas para amamentação; 68,54% amamentaram por um período menor que seis meses na gestação anterior e 51,61% relataram que o profissional enfermeiro as orientou durante o pré-natal sobre o aleitamento materno. Com relação ao exame físico das mamas e aos agravos encontrados, 4,83% tinham ingurgitamento; 11,29%, presença de inflamação e 26%, fissura na mama direita. Na mama esquerda, 5,64% tinham ingurgitamento; 96,7%, presença de inflamação e 22,58%, fissura. Verificou-se, portanto, que se faz necessário orientar, intervir, promover e estimular o aleitamento materno por meio da educação em saúde, pois o aconselhamento profissional vem para reforçar a autoestima e confiança da mulher na capacidade de amamentar.
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