O ENFERMEIRO NA ADAPTAÇÃO DE PAIS AO INTERNAMENTO DO RECÉM-NASCIDO PREMATURO À LUZ DE CALLISTA ROY: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores/as

  • Mariana Caroline Parpinelli
  • Juliana Ollé Mendes https://orcid.org/0000-0002-5684-7185
  • Beatriz Essenfelder Borges Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba

Resumen

Este estudo aborda a adaptação dos pais de recém-nascidos prematuros em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN), à luz da Teoria de Adaptação de Callista Roy. A pesquisa justifica-se pela necessidade de investigar o papel da enfermagem no suporte emocional e prático durante a hospitalização desses bebês, contribuindo para uma melhor compreensão do processo adaptativo dos pais. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com a análise de artigos publicados entre 2018 e 2024, sobre a atuação da enfermagem nas UTIs neonatais e a aplicação da teoria de Roy nesse contexto. A revisão revelou que, apesar das dificuldades estruturais nas unidades, as estratégias de cuidado humanizado, como o Cuidado Centrado na Família e o Método Canguru, desempenham um papel fundamental na adaptação dos pais, promovendo o vínculo e reduzindo o estresse emocional. Os enfermeiros são vistos como facilitadores nesse processo, sendo essenciais no apoio emocional, na orientação e na capacitação dos pais para o cuidado de seus filhos. A teoria de Roy, ao enfatizar a adaptação dinâmica e holística dos indivíduos, oferece uma base para a prática da enfermagem, permitindo a integração das necessidades físicas e emocionais dos pais no cuidado neonatal. A conclusão aponta a importância da capacitação contínua dos enfermeiros e da implementação de estratégias de cuidado que favoreçam a participação ativa das famílias, visando melhorar os resultados de saúde e bem-estar tanto para os recém-nascidos quanto para seus pais.

Palavras-chave: Enfermagem, UTI neonatal, Recém-nascido prematuro, Callista Roy

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Publicado

2025-12-09