CULTIVO E ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO COGUMELO DO SOL (Agaricus blazei Murril) (Cultivation and chemical analysis of the sun mushroom (Agaricus blazei Murril))
DOI:
https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v9i2.361Abstract
O Agaricus blazei, natural da Mata Atlântica de São Paulo, vem sendo relatado como produto com propriedades medicinais, utilizado como complemento alimentar. Devido a escassez de informações e relatos técnico-científicos sobre o cultivo e propriedades químicas, este trabalho teve como objetivos conhecer as técnicas de produção e inoculação de Agaricus blazei, fazer o acompanhamento das etapas de produção e analisar os materiais obtidos de alguns produtores de Castro-PR, determinando a composição química do píleo e da estirpe, em diferentes tamanhos. As técnicas de produção de grãos colonizados foram acompanhadas no Módulo de Cogumelos da UNESP (Botucatu, São Paulo) determinação da composição química dos corpos de frutificação de Agaricus blazei, foi realizada no Laboratório de Tecnologia de Alimentos, da UEPG (Ponta Grossa, Paraná). A umidade foi determinada após secagem em estufa a 105°C/5h. O teor de lipídios foi obtido por extração com éter de petróleo em Soxhlet. As proteínas foram quantificadas pelo método de micro-Kjeldahl. Após suspensão em água deionizada de uma quantidade de material triturado, mediu-se o pH com potenciômetro e determinou-se a acidez por titulação com NaOH 0,1N. O teor de cinzas foi determinado após queima em mufla a 550°C/6h. As fibras foram quantificadas segundo o método de Weender e o teor de carboidratos, calculado por diferença. Comparando-se as duas partes do corpo de frutificação, observou-se maior teor de proteínas no píleo e de carboidratos na estirpe.
Palavras-chave: composição química, píleo, estirpe, cogumelo do sol
DOI:10.5212/Publ.Biologicas.v.9i2.0003
Downloads
Issue
Section
License
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. Este posicionamento está de acordo com as recomendações de acesso aberto da Budapest Open Access Initiative (BOAI).