O COMPORTAMENTO SEXUAL DOS DEPENDENTES DE COCAÍNA/CRACK E A VULNERABILIDADE EM RELAÇÃO ÀS DSTS EM UMA COMUNIDADE TERAPÊUTICA

Autores/as

  • Fabiane de Jesus Lacerda Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba
  • Andréa Hofmeister da Nóbrega Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba
  • Beatriz Essenfelder Borges Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba e Faculdades Pequeno Príncipe de Curitiba
  • Daniel de Christo Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba

Palabras clave:

Usuários de drogas, cocaína, crack, vulnerabilidade em saúde, doenças sexualmente transmissíveis.

Resumen

Esta pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de identificar e descrever o comportamento sexual dos usuários de cocaína e/ou crack e a sua vulnerabilidade em relação às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), realizada nas dependências de uma Comunidade Terapêutica (CT), da Região Metropolitana de Curitiba. Sendo um estudo transversal, com amostra de 30 dependentes de cocaína e/ou crack, em tratamento, sob regime de abstinência, cuja coleta de dados feita por meio de entrevista individual e aplicação de questionário estruturado. Os dependentes, em tratamento na CT, de maioria do sexo masculino, adultos e com média escolaridade. Os achados apontam que 33,3% da amostra apresenta histórico de doença sexualmente transmissível, sendo 26,7% desenvolvidas após o início do uso de drogas. As DSTs encontradas se apresentam em proporções de 10% para gonorreia; 6,6% para sífilis; 3,3% para HIV e 13,3% para outras doenças sexualmente transmissíveis. Os resultados destacam a vulnerabilidade dos usuários em relação à contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, diante da baixa adesão ao uso de preservativos e diversos outros comportamentos de risco, associados ao uso de substâncias psicoativas.

Publicado

2018-11-23